Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Mau uso da língua no espaço público
<i>Sair</i> e as suas singularidades
Um erro recorrente

Em notícia publicada em 27/11/2023, no Jornal de Notícias, acerca da aplicação de encontros Timeleft, podia ler-se: «A Timeleft tenta tirar um pouco dessa pressão, porque os participantes "apenas saiem para se divertir, quem sabe fazer amigos e se tiver sorte algo mais".»  Nesse contexto, percebemos, talvez sob a influência da oralidade, uma pequena imprecisão na conjugação do verbo sair na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo. A respeito desta questão, a consultora Sara Mourato compartilha algumas reflexões.

<i>Casualties</i> são casualidades?
Um falso amigo em direto

«Casualties, em inglês, é um termo muito utilizado em linguagem militar e também jornalística, na cobertura de cenários de guerra ou de catástrofe [...]» – refere o consultor Paulo J. S. Barata a respeito de um anglicismo que não se traduz por casualidades.

Tipo imagina
Um modismo especialmente irónico

«[A expressão "tipo imagina"] é uma moda linguística especialmente irónica porque o falante intima o interlocutor a imaginar enquanto evidencia uma falta de imaginação bastante aflitiva.»

 Crónica do humorista Ricarco Araújo Pereira publicada no semanário Expresso em 15 de setembro de 2023, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.

Erros («inadmissíveis») de português na RTP
Tema retomado no programa Voz do Cidadão do dia 8/04/2023

Os erros de português são um dos temas mais frequentes recebidos pela provedora do telespectador da RTP, Ana Sousa Dias. Um assunto retomado no programa Voz do Cidadão, emitido no primeiro canal da televisão pública portuguesa, no dia 8 de abril de 2023.

Uma ramboia anglófona
Rambóya, Waikiki Beach Clube, Peace maker e outros anglicismos num festival em Portugal
Tudo em inglês numa festa numa praia portuguesa, como conta neste apontamento* o jornalista Nuno Ferreira — desde o nome do cartaz-anúncio aos dos vários músicos envolvidos no evento num chamado Waikiki Beach Club...
 
 
*Texto publicado originalmente na página do Facebook do autor, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
O português a saque
O escrever mal e o falar pior nos media portugueses

« [U]ma novilíngua orwelliana parece querer substituir o português. É uma mistura de chavões, tiques de linguagem, modismos e palavras contrabandeadas do inglês aprendido à pressa.» Um diagnóstico do jornalista Rui Cardoso relativamente à qualidade linguística da oralidade e da escrita em ambiente universitário ou na comunicação jornalística. Artigo publicado na "Revista E" do semanário Expresso em 1 de abril de 2021.

«Quão expectável é?»
As construções «é suposto» e «é expectável»

«Em inglês tem de se dizer we're supposed to go to the theatre. Mas, por retroacção sintática do «é suposto», ouço portugueses a dizer em inglês, erradamente, "it's supposed that we go to the theatre".» Em crónica incluída na edição de 30 de março de 2021 do jornal Público, o escritor Miguel Esteves Cardoso  debruça-se criticamente sobre a moda do «é suposto» e do «é expectável».

 

«
Um caso recorrente de hipercorreção... escusada

Mais um mau uso do superlativo adverbial melhor. Desta vez, contudo, por quem menos se esperaria...

Consuma-se, rapidamente!...
Consumir ≠ consumar

O que leva a troca dos verbos consumir e consumar ...

...E nenhum ex-dirigente ensina o atual líder do CDS?
... no uso humanohumanitário

Como é a enésima vez que o novo e jovem líder tropeça na incorreção, fica aqui o pedido "para dentro" do CDS...