Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Em busca das palavras perdidas
«A leitura como antídoto para os cretinos digitais»
Por Dora Gago

Em pleno século XXI — escreve neste artigo* a escritora e professora Dora Gago —, parece (aliás, notícias dos vários cantos do mundo indiciam-no) que o ser humano tende, mais do que nunca, para a barbárie, para um inusitado regresso à pré-história, a um tempo de grunhidos e guinchos, anterior a uma linguagem articulada. » 

 

Artigo publicado originalmente no Jornal de Letras de 18 de setembro a 1 de outubro de 2024. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.

Da crise da narração à tirania do vazio
Não escutar, défice de empatia, violência nas escolas e na sociedade
Por Dora Gago

«[A exposição e [o] vício dos ecrãs desde tenra idade conduz a um completo exilio no universo digital, conducente ao corte de amarras com o real, com o mundo circundante. [Por isso, «[Tal como escreve Byung Chul Han no livro A crise da Narração] perante o desencanto da casualidade, a tirania do vazio, importa escutar, ler, narrar, reinventar os dias, resgatar a magia e a esperança.»

 Crónica da escritora e professora Dora Gago, transcrito, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, com a data de 16 de março de 2024. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Uma luz em tempo de trevas
O milagre da leitura
Por Dora Gago

«Portugal, hoje és nevoeiro”». Mais actual do que nunca. A minha mente divaga como cavalo sem freio, galopando sem limites entre tempos e espaços. Sim, é isto que a leitura faz em nós: planta sementes, condensa ou expande o tempo, dilata o espaço e os horizontes, alarga-nos o universo.»

Artigo da professora e escritora Dora Gago, transcrito, com devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, com a data de 3 de fevereiro de 2024. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Na era pós-leitura?
As redes sociais como palco do eu e dos egos insuflados
Por Dora Gago

«Há correntes a defender que nunca se leu tanto como actualmente, pois lê-se nos ecrãs, nas redes sociais… e o conteúdo, o teor daquilo que se lê? Não importará, não fará qualquer diferença? Por vezes, o que se faz é tresler, passar os olhos pelo início, pelo fim, sem perceber muito bem o que é dito, mas atirando uma opinião instantânea sobre algo que nem se sabe sequer o que é.»

 

Artigo da professora e escritora portuguesa Dora Gago, transcrito, com a devida vénia, do blogue Algarve Informativo, com a data de 01/06/2023. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

O elogio à leitura
Para compreender melhor o mundo

«Há idades em que ler e escrever bem, regularmente, resulta providencial e não tem necessariamente a ver nem com passar de classe ou obter um certificado ou título qualquer[...].» Neste artigo publicado no Jornal de Angola, no dia 30 de setembro de 2021, o historiador e crítico de arte angolano Adriano Mixinge realça a importância da leitura e da escrita ao longo da vida. 

Ler em todos os tempos
Em louvor da leitura

A leitura no passado, presente e futuro de um ser humano. Uma reflexão de Carla Marques