Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Anatomia e genética dos Khoisan
O povo mais antigo do planeta
Por Jornal de Angola

Também conhecidos como bosquímanos ou boxímanes, os Khoisan – que vivem no Sul de Angola e na Namíbia e de língua baseada em cliques – são considerados o grupo humano mais antigo do planeta.

 

Texto transcrito, com a devida vénia, do Jornal de Angola, do dia 21 de agosto de 2024.

Kwadi: uma língua perdida de Angola<br> com uma história para contar
Diversidade étnica e linguística da Província do Namibe

«Há várias razões para pensar que ainda há pouco tempo as línguas [da província angolana do Nnamibe] e as culturas locais teriam sido muito mais variadas» – escreve o biólogo e antropólogo Jorge Rocha (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) a respeito da história cultural e linguística da Província do Namibe, no Sudoeste de Angola, onde comunidades como os kwepes preservam tradições apesar das adversidades do deserto.

Neste artigo, publicado no jornal Público no dia 8 de agosto de 2024 e  aqui transcrito com a devida vénia, foca-se a língua kwadi, quase extinta, e referem-se as interações entre diferentes povos, mostrando como línguas, costumes e genes se misturam ao longo do tempo, revelando a complexidade e diversidade cultural da África Austral. O texto enfatiza ainda que a perda de uma língua é a perda de uma visão de mundo. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o texto original.

Tese de doutoramento sobre o quicongo
Dissertação da investigadora belga Heidi Goes

Uma abordagem histórico-comparativa da variação fonológica e morfológica no complexo varietal da língua quiconga, com foco especial em Cabinda, tese de doutoramento da investigadora belga Heidi Goes , da Universidade de GentBantUGent, , debruça-se sobre a última macrovariante até agora por estudar cientificamente da variante transfronteiriça de Angola, Congo-QuinshasaCongo-BrazzaGabão.

A comunidade himba
A tribo das mulheres de vermelho, no Sul de Angola

Os himbas são um grupo étnico pastoril do Sul de Angola, de cerca de 20 mil a 50 mil pessoas, falando a língua otjihjmba, um dialeto herero. Umatriarcado no seu expoente máximo: quem manda são as mulheres.

 

Texto adaptado de um artigo publicado no Jornal de Angola, no dia 8 de setembro de 2022.

A questão do português de Angola
Dificuldades na sua fixação

Desenvolvendo uma reflexão repartida por três textos publicados em 28 de junho de 2020 no Jornal de Angola, o professor universitário Luís Kandjimbo tece considerações a respeito das repercussões institucionais – nomeadamente, no ensino –  da falta de um debate fundado e crítico da situação linguística de Angola, bem como sobre a questão da elaboração da variedade angolana do português.

O problema da variedade angolana do português

Defender a soberania epistemologia

Linguística da literatura angolana

 Expressões de Angola 

 

 

O problema da variedade angolana do português
Para um pensamento crítico autónomo

«[S]em uma teoria angolana da planificação linguística e correspondente política linguística não há sinais que assegurem a possibilidade de admitir a existência da variedade angolana do português» – sustenta o professor universitário angolano Luís Kandjimbo num artigo publicado no suplemento Fim de Semana do Jornal de Angola no dia 23 de junho de 2020, a propósito dos constrangimentos institucionais causados pela falta de conhecimento fundado do português de Angola (escrito de acordo com a norma ortográfica de 1945, que continua a vigorar em Angola).

 

Cf.  A questão da variação linguística e a norma Defender a soberania epistemológica + Linguística da literatura angolana +  O Dia Mundial da Língua Portuguesa e o pluricentrismo linguístico em Angola + O português angolano e a variação léxico-cultural no hip-hop

Defender a soberania epistemológica
A qualidade do debate sobre a variedade angolana do português

Sobre a situação linguística de Angola, Luís Kandjimbo considera que «[...] em Angola, os argumentos circunstancialmente dominantes sobre o Acordo Ortográfico não acrescentam razões que assegurem a consistência devida para serem legítimos no debate sobre a variedade angolana do português». Reflexão associada aos textos associados: "O problema da variedade angolana do português" e "Linguística da literatura angolana".

Linguística da literatura angolana
Uma diferenciação já antiga

«[...] [A] linguística da literatura angolana continuará a ser uma fonte inestimável para legitimar o português angolano», afirma o professor universitário angolano Luís Kandjimbo em parte do conjunto de reflexões* sobre o português angolano que publicou em 28 de Junho de 2020 no Jornal de Angola.

 

* Ler também os textos associados: "O problema da variedade angolana do português" e "O problema da variedade angolana do português".

Crónica verdadeira da língua portuguesa

Poema  "Crónica verdadeira da língua portuguesa", da autoria do jornalista e escritor  angolano João Melo. Um texto inédito em livro, datado de 2009, que o autor publicou no Diário de Notícias, em 5 de maio de 2020, Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Várias lusofonias, uma grafia
A urgência de um entendimento

«Não existe apenas uma lusofonia, mas várias. Grafar as palavras da mesma maneira (...)  não impede a expressão dessa diversidade: consolida-a e expande-a» – escreve neste artigo o jornalista, escritor e ex-ministro da Comunicação Social angolano João Melo, em texto publicado em 15 de fevereiro de 2020 no Diário de Notícias.