O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Os nomes e marcas históricas <br> da toponímia portuguesa
"De Cunhal a Salazar. Há ideologia nos nomes das ruas de Portugal (e muito mais)"

Um passeio pela toponímia de Portugal leva-nos à Rua Atlântida, ao Largo da Cerveja, a Sá Carneiro, a Cunhal e a Salazar, em Lisboa. O à Canada do Ceguinho, em Ponta Delgada, à Praceta Karl Marx, na Baixa da Banheira, ou ao Jardim do Bacalhau, em Chavestambém em Beja. Fora os topónimos culturais, os religiosos, os militares e os de cidades e países estrangeiros. Mas há também os antropónimos e designações relacionados com os Descobrimentos: Bartolomeu Dias, Pedro Álvares CabralDiogo Cão e Gonçalves Zarco, Boa Esperança, Navegantes, DescobertasCaravelas e Naus. Etc. etc., etc. São ao todo 276 mil artérias com 82 mil nomes distintos no país analisados à lupa neste trabalho de Rui Passos Rocha, com  com ilustações de Maria Gralheiro publicado no jornal digital Observador, no dia 21 de abril de 2018, com o título, no original, "De Cunhal a Salazar. Há ideologia nos nomes das ruas de Portugal (e muito mais)".

O Grande Alfarrábio

Sobre o filósofo muçulmano Al Farabi (872-945), de cujo nome derivou o termo  termo afarrabista  sebo no Brasil – neste texto do historiador e político português Rui Tavares, que se transcreve a seguir na integra do jornal "Público" de 2 de março de 2018.

Comunique e não complique! A clareza na comunicação

Palavras simples, frases curtas, simplicidade, clareza e poder de síntese são as regras básicas para nos fazermos entender... «tudo à primeira» – como recomenda Sandra Duarte Tavares neste texto transcrito da edição digita da revista Visão do dia 11/04/2018.

Guia de Insultos Eruditos
Pérolas esquecidas da língua portuguesa
Por BBC Brasil

Amigo do alheio, dendoclasta, histrião, jacobeu, misólogo, onagro, peralvilho, sevandija e xenómano (xenômano, no Brasil) – são alguns termos injuriosos mais rebuscados e pouco conhecidos pelo comum dos falantes da língua portuguesa recolhidos nesta divertida ilustração, com origem na BBC Brasil.

<i>Toupeira</i>

Os vários sentidos da palavra que designa o «pequeno mamífero insectívoro [com] os olhos pouco desenvolvidos, (...) as patas anteriores largas e robustas, que lhe permitem cavar galerias debaixo do solo, onde caça insectos e vermes», mas também relacionados com os humanos − neste apontamento* da jornalista Rita Pimenta, alusivo a um caso da atualidade portuguesa: a chamada operação policial e-toupeira, envolvendo dirigentes do Benfica.

* in suplemento P2 do jornal Público de 11 de março de  2018, na coluna da autoraPalavras, expressões e algumas irritações.

Escolhem-se nomes cada vez mais exóticos em Portugal
... enquantro outros, não menos invulgares, há muito que deixaram de se usar

Em Portugal, Hillary, Adele, Barack, Excel ou Tesla são alguns dos pedidos aprovados para nomes de filhos de estrangeiros residentes no país – onde, em contrapartida, se vai perdendo no tempo outros usos genealógicos... não menos invulgares nos dias de hoje.

in Jornal de Notícias de 1 de janeiro de 2017

 

O sujeito hoje é elas
A propósito do Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2018

Crónica do autor, no "Diário de Notícias" de 8 de março de 2018, alusiva ao Dia Internacional da Mulher de 8 de março de 2018 e o que atualidade nos traz no feminino do fim da proibição das mulheres sauditas na condução automóvel aos clubes de futebol.

Quem fala assim não é gago nem gaga

Crónica do humorista português Ricardo Araújo Pereira glosando o tema do "sexo das palavras", publicada na revista  Visão, de 15 de janeiro de 2018.

Metáforas do discurso político*

«Seja qual for a ideologia, metáforas como vírus, purga, contágio, contaminação e infeção surgem com frequência na vida pública», escreve o jornalista e crítico literário Luís M. Faria neste texto publicado na Revista do semanário “Expresso” do dia 10 de fevereiro de 2018, a propósito do vocabulário tecnocrático que abunda na imprensa portuguesa.

*título da responsabilidade editorial  do Ciberdúvidas.

À volta da expressão «nem por isso»   <br> e de outras que tais
Sobre a «alforreca das respostas negativas», segundo Miguel Esteves Cardoso...

«O nem por isso é a alforreca das respostas negativas. O que mais enfurece nela é a falta não-absoluta de significância», glosava Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica no jornal "Público", do dia 21/07/2014: «"Nem por isso": toda a gente sabe o que quer dizer, mas qual é o "isso" por que ocorre o "nem"? (...)» Quatro anos depois, voltou ao tema, para ele ainda não esclarecido, da falta de lógica gramatical desta expressão de uso corrente na coloquialidade dos portugueses. Dela e de outras similares aborda o texto a seguir.