O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Miríades do falar diferente em Portugal
Miríades do falar diferente em Portugal

«A pronúncia serve de GPS geográfico e social» – escreve nesta crónica* o tradutor e professor universitário Marco Neves sobre os sotaques do português de Portiugal, nomeadamente os do Porto e de Lisboa. Mas também,em França, referindo-se a um episódio protagonizado pelo político Jean-Luc Mélenchon.

* in Certas Palavras do dia 11 de novembro de 2018. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

«Dias das Bruxas ou dia sagrado?»
As origens do anglicismo Halloween

«[...] [A] designação “Halloween” é mais popular entre nós do que “Dia das Bruxas” (uma pesquisa ao Google em português retorna mais de um bilhão de ocorrências da primeira contra 1,14 milhão da segunda). Mas de onde veio essa denominação?[...]» É a questão formulada pelo linguista brasileiro Aldo Bizzocchi num texto de sua autoria, publicado em 30/10/2018, no blogue Diário de um Linguista, em que se sondam as origens das comemorações do dia 1 de novembro.

«Isto é uma coisa incontornável!»
Guia para um adjetivo da moda

A palavra incontornável está na moda e serve para caracterizar todo o tipo de realidades. Arrisca, assim, um esvaziamento semântico, tal a diversidade de significados que vai servindo. Carla Marques propõe uma reflexão em busca dos "novos" sentidos que a palavra vai adquirindo. 

Dizer palavrões faz bem
(mas não digam a ninguém)

Os palavrões «são armas mentais», defende o tradutor e professor universitário português Marco Neves. Neste artigo que escreveu no seu blogue Certas Palavras, no dia 3/01/2016, demonstra que estas palavras existem desde sempre e estão presentes em todas as sociedades, veiculando carga emocional. 

A palavra do ano no Brasil: <i>ódio</i>; e, em segundo lugar, <i>medo</i>

Ódio – foi a sugestão do escritor e jornalista Sérgio Rodrigues como a palavra do ano em 2018 «Não foi nos livros que a encontrei. Foi nas ruas do meu país», escreveu ele na sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, em 11/10/2018, tema respigado pelo também escritor e jornalista brasileiro Ruy Castro em crónica publicada no jornal português Diário de Notícias de 28 de outubro de 2018.

#Elenão – para além do advérbio

O advérbio não ganhou recentemente novas conotações quando se associou ao pronome ele no Brasil. Mostra-nos a realidade que a expressão «#Elenão, mais do que uma inovação lexical, sintática ou semântica, é uma intromissão do social na língua, pedindo ajuda para a verbalização de um grito urgente.»

«A falta que ele nos faz»
O gosto de Tom Jobim pelas palavras

Evocar o músico e compositor brasileiro Tom Jobim é também lembrar o seu gosto pelas palavras, pela etimologia e pelos dicionários, tal como acontece neste texto publicado no Diário de Notícias de 21/10/2018 e da autoria do  escritor Ruy Castro.

Verbos traiçoeiros
Erros que se podem evitar

Com despoletar, descriminar, matar, sediar e deferir, o erro espreita, mas não tem de ser inevitável. Num artigo publicado na edição digital da revista Visão de 19/10/18, a professora e consultora linguística Sandra Duarte Tavares dá pistas para identificar e empregar estes verbos com correção.

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Paradoxos dos diminutivos

Uma palavra que inclua um sufixo de diminutivo – por exemplo, beijinho – será necessariamente incompatível com o adjetivo grande? O professor e tradutor  Marco Neves tem bons argumentos para achar que não e defender a legitimidade da expressão «um beijinho grande» neste apontamento publicado em 18/10/2018 no blogue Certas Palavras.

«Significados há muitos, seu camelo!»
Entre o calão e os tabus

«As palavras não são boas nem más. Simplesmente, não são. Já os seres humanos encontram formas engenhosas de agredir sem usar a força, e a linguagem serve fielmente este fim.»