O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Conta-me uma «narrativa»
Um modismo que ganhou asas

A conversão da palavra narrativa em modismo, num alargamento quase impensável da significação original da palavra, motiva este apontamento da professora Carla Marques

A vírgula de Oxford
A propósito de um decreto presidencial português

«A vírgula de Oxford (...) pode não ser suficiente para eliminar ambiguidades. Em certos casos, pode até criá-las onde não existiam.» Considerações do matemático, músico, escritor e letrista português Fernando Gomes na análise que faz de um caso (um decreto presidencial) em que a chamada vírgula de Oxford poderá ser útil.

Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em fevereiro de 2021.

 

Preconceito linguístico e intolerância
Uma sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras" (Braga)

O preconceito linguístico como forma de preconceito social foi o tema deste debate que contou com a presença dos linguistas Marcos Bagno (Universidade de Brasília), Fernando Venâncio (professor aposentado da Universidade de Amesterdão) e José Moreira da Silva (Universidade do Minho).

Sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras", promovida pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga) em 19 de fevereiro de 2021.

 

 

 

Política e linguagem
A impossibilidade da palavra neutra

«Não há palavras neutras, dizia Roland Barthes. Nas notícias, nos discursos – em lado nenhum. E isto é uma evidência que infelizmente tem de se repetir para que as pessoas não a esqueçam.»  O escritor Gonçalo M. Tavares dá exemplos de como as escolhas das palavras estão, muitas vezes, intrinsecamente ligadas a questões políticas.

Crónica publicada na Revista E do semanário Expresso no dia 5 de fevereiro de 2021.




Os direitos das palavras: <i>fascista</i>
Abusos de um expediente retórico

«Os actuais populismos são fenómenos radicalmente distintos do fascismo. O fascismo era uma ideologia estruturada. Os populismos são mais um estilo do que uma ideologia.» A destrinça é de Jorge Almeida Fernandes, redator principal do jornal Público, acerca da banalização e risco de esvaziamento do termo fascista quando usado fora de contexto.

Artigo incluído na edição do Público de 17 de novembro de 2018.

Importações verbais
E palavras merecedoras de mais uso

«[H]á palavras portuguesas que mereciam ser mais usadas: por exemplo, chorume

Miguel Esteves Cardoso enumera palavras que deviam ser mais usadas, nomeadamente preventivo em vez de orçamentotexosca ou cherume. 

Crónica publicada no jornal Público no dia 17 de fevereiro de 2021.Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida pelo autor.

A família
Neologismos formados a partir de covid
A dinâmica lexical, motivada pela pandemia, tem trazido novas palavras ao léxico português. Em particular, a palavra covid tem gerado uma família de palavras que se vai alargando de tal forma que já se fala em "covidês" (a língua da covid). 
 
Crónica da autora , emitida no programa Páginas de Português do dia 21 de janeiro, na Antena 2. 
 

 

Lagartos e lampiões
Alcunhas correntes para benfiquistas e sportinguistas
A possível origem dos nomes por que são conhecidos popularmente o adeptos do Benfica e do Sporting, segundo a jornalista Cristina Mota Saraiva
 
Apontamento transcrito, com a devida vénia, do blogue Levada da Breca, com a data de 9 de fevereiro de 2021.
À volta da etimologia de <i>sacrilégio</i>, <i>lenha</i> e <i>colega</i>
A atenção às palavras

«Sacrilégio significa, etimologicamente, "ato de roubar coisas sagradas". Outras palavras existem com base neste verbo latino legĕre (...).» Um apontamento etimológico à volta do vocábulo sacrilégio, de João Nogueira da Costa, que revela as relações históricas menos óbvias entre palavras.

Publicação seu mural de João Nogueira da Costa no Facebook em 29 de julho de 2019.

 

 

 

Os nomes da colinas de Lisboa
A toponímia da cidade, da lenda à história
Por Núcleo de Toponímia do Departamento do Património Cultural

«As encostas nem sempre foram sete. Damião de Góis contou cinco e Cristóvão Rodrigues de Oliveira, ambos no séc XVI, contou quatro. Finalmente, Frei Nicolau de Oliveira, no século seguinte, tirou as teimas e fechou a conta em sete (...).»

Sobre as origens míticas do nome de Lisboa e as marcas da conquista cristã na toponímia da cidade,cheia de hagiónimos, este apontamento do Núcleo de Toponímia do Departamento de Património Cultural,da Câmara Municipal de Lisboa, foi originalmente intitulado "A deusa serpente e as colinas de Lisboa".

Publicação datada de 25 de janeiro de 2021 no mural Toponímia de Lisboa, no Facebook. Títulos da responsabilidade do editor do  Ciberdúvidas.