O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
As mulheres e o nome das atividades que exercem
As profissões no feminino

«São, sobretudo, aspetos sociais e culturais os que geram constrangimentos à adoção das formas femininas de alguns nomes de atividades, cargos e profissões»,  não as estruturais gramaticais –  escreve*a linguista Margarita Correia, a propósito da passagem do Dia Interncional da Mulher, em 8 de março de 2021.

*Artigo publicado pelo Diário de Notícias em 8 de março de 2021.

 

Em Portugal, <i>Antropocénico</i> (e não <i>Antropoceno</i>)
O que se distingue o impacto da atividade humana sobre o planeta

Em Portugal, para referir a época que se distingue pelo impacto da atividade humana sobre o planeta, deve empregar-se Antropocénico, tal como se usam as formas Oligocénico, Miocénico e Pliocénico, sempre com a terminação -énico. Parecer que o professor universitário e paleontólogo Carlos Marques da Silva, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, elaborou para o Ciberdúvidas a propósito da resposta "Antropoceno e Antropocénico" (Consultório, 02/03/2021).

Comentário inédito, escrito propositadamente para o Ciberdúvidas. Mantém-se a ortografia usada pelo autor, anterior à norma em vigor.

As curiosidades do 31 e a boa estrela de um aniversário
A propósito dos 31 anos do jornal Público

 A pretexto da passagem do 31.º aniversário do jornal Público, algumas curiosidades à volta do número 31 e do seu simbolismo recolhidas pelo jornalista Nuno Pacheco neste artigo transcrito, com a devida vénia, do jornal Público em 4 de março de 2021. Segue a norma ortográfica de 1945.

O parque de diversões da língua
Trocadilhos e jogos linguísticos do Brasil

«Brincamos com as palavras como uma criança brinca com uma bola ou um pião: não para atingir um objetivo através do brinquedo, mas o brinquedo é o objetivo, o fim em si. Como diria Rubem Alves, quem brinca não quer ir a lugar nenhum, quem brinca já chegou.» O linguista brasileiro Aldo Bizzochi reflete sobre exemplos de como é fácil brincar e fazer partidas com a língua.

Apontamento publicado na página Língua e Tradição, no Facebook, em 1 de março de 2021.

O que é um glossário
E o que o distingue de dicionários e vocabulários

O que distingue um glossário de um dicionário e de um vocabulário? A linguista Margarita Correia esclarece as diferenças existentes entre este três tipos de recurso lexicográfico.

Registo áudio da participação da autora no programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2 em 21 de fevereiro de 2021.

O direito à eutanásia
Da eutanásia grega ao conceito atual

Uma reflexão sobre a palavra e o significado de eutanásia é o tema da crónica do professora Carla Marques.

 

Crónica da autora , emitida no programa Páginas de Português do dia 28 de fevereiro, na Antena 2

Da tradução automática gratuita
Sobre a credulidade em torno do Google Translator

«O Google Translator está longe de substituir a tradução humana, e muito menos a interpretação, simultânea ou consecutiva» – observa a linguista portuguesa Margarita Correia, sublinhando que o sucesso da tradução automática de base estatística não dispensa a interpretação humana.

Crónica publicada no Diário de Notícias em 21 de fevereiro de 2021.

Os impasses da etimologia: o caso de <i>fidalgo</i>
A urgência de um novo dicionário etimológico para o português

«Um dos grandes entraves à pesquisa etimológica de cunho científico é a larga tradição que temos no exercício de uma etimologia “achista”, feita por gramáticos e dicionaristas que pouco ou nada sabem da verdadeira ciência etimológica.» Esta tese é sustentada pelo linguista  brasileiro Aldo Bizzochi, ilustrada através do exemplo da palavra fidalgo.

Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 23 de fevereiro de 2021.

Conta-me uma «narrativa»
Um modismo que ganhou asas

A conversão da palavra narrativa em modismo, num alargamento quase impensável da significação original da palavra, motiva este apontamento da professora Carla Marques

A vírgula de Oxford
A propósito de um decreto presidencial português

«A vírgula de Oxford (...) pode não ser suficiente para eliminar ambiguidades. Em certos casos, pode até criá-las onde não existiam.» Considerações do matemático, músico, escritor e letrista português Fernando Gomes na análise que faz de um caso (um decreto presidencial) em que a chamada vírgula de Oxford poderá ser útil.

Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em fevereiro de 2021.