O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Avançar e recuar
Do espacial ao valorativo

Os verbos avançar e recuar têm, na sua base, uma significação espacial. Todavia, a sua significação evoluiu no sentido de lhes permitir valorar pessoas e situações, como explica a professora Carla Marques na sua crónica  emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 18 de julho de 2021.

Guia sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Denominações e termos mais correntes
Por Ciberdúvidas

Conjunto de apontamentos sobre a escrita de alguns termos e denominações dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que, excecionalmente, por causa da  pandemia de covid-19 realizaram-se de 23 de julho a 8 de agosto de 2021, reunindo ao todo 50 modalidades – duas das quais pela primeria vez –, o maior número de sempre

Como falar buzinês
Um código para o uso da buzina

«[E]stou a aprender a linguagem portuguesa da buzinação e já vi que não será nesta vida que eu hei-de dominá-la» – lamenta o escritor Miguel Esteves Cardoso, que fala de um código para o uso da buzina do automóvel, o «buzinês», e cria termos para dois tipos de buzinadela – «cortinadela» e «curtinatória».

in jornal Público de 9 de julho de 2021.

 

Recepcionou suporte para experienciar a sua resiliência?
Quando na língua as "modas" são retrocesso

Há «palavras que têm vindo a substituir, automaticamente, outras bem mais simples, e muitas vezes sem atender ao seu real significado», escreve * o jornalista português Nuno Pacheco, criticando certos modismos, como é o caso a troca de expressões vernáculas por neologismos (experienciar, gerenciar) e estrangeirismos semânticos (resiliência) que obscurecem a comunicação.

Artigo de opinião incluído no jornal Público em 8 de julho de 2021.

Estalo de génio
Curiosos nomes de pequenas e médias empresas portuguesas

A originalidade do nome de pequenas e médias empresas em Portugal motiva uma crónica* do sociólogo e crítico literário João Pedro George, que conclui que, em Portugal, «a poesia está em tudo».

 

in revista Sábado, de 27 de junho de 2021.

Oxítonos
Baticum, pangaré Xodó e outras palavras agudas menos correntes

«Os proparoxítonos são nobres. Os paroxítonos , triviais (correspondem à maior parte do léxico).  O que dizer dos oxítonos? Com a tônica na última sílaba, eles têm um quê de retumbante e definitivo. Só se dão por inteiro. Nada os pode mutilar, sob pena de lhes destruir a alma, o icto, a sílaba tônica.»

O escritor e jornalista  brasileiro Chico Viana brinca em torno das palavras agudas (palavras oxítonas), particularmente abundantes nas variedades linguísticas do Brasil, neste texto publicado no Facebook Língua e Tradiçãono dia 2 de julho de 2021.

Surto
Os polos da significação de uma palavra

O termo surto tem feito parte do léxico quotidiano da pandemia. Na sua crónica, a professora Carla Marques propõe uma reflexão em torno da sua significação. 

 

 

Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 4 de julho de 2021

Ser capaz de dizer
O se calhar em português significa «de certeza» e o vou precisar significa «preciso»

Os usos de expressões como «se calhar» ou «vou precisar» estão imersos na cultura portuguesa. É o que comprova na sua crónica o escritor Miguel Esteves Cardoso

Crónica incluída no jornal Público em 29 de junho de 2021.

Festas juninas e tradição
Um exemplo de diversidade e riqueza cultural

«A influência da cultura em língua portuguesa se dá [...] a partir de variados modos de expressão das sociedades lusófonas, e as festas juninas são um exemplo de nossa diversidade e riqueza cultural, especialmente em Portugal e no Brasil.» A linguista Edleise Mendes, nesta crónica lida no programa Páginas de Português de 27 de junho de 2021, na Antena 2, fala sobre as tradições levadas a cabo nas festas juninas, no Brasil, aludindo à riqueza lexical associada às mesmas. 

Os nomes de Clarice Lispector
A mais misteriosa escritora das letras brasileiras

«Nenhum outro escritor de sua geração se atreveu a escrever romances ou ficções que não tivessem enredo, ou cujo tema fosse tão insignificante quanto o de uma mulher que come uma barata, ou de um pintor que tenta capturar o momento em suas pinturas e com a voz dela, como o protagonista de Água viva contava na primeira pessoa.»

Artigo do autor sobre a escritora brasileira Clarice Lispector [1920-1977], publicado no blogue Letras In.Verso e Re.Verso em 20 de dezembro de 2020, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.