A originalidade do nome de pequenas e médias empresas em Portugal motiva uma crónica* do sociólogo e crítico literário João Pedro George, que conclui que, em Portugal, «a poesia está em tudo».
A originalidade do nome de pequenas e médias empresas em Portugal motiva uma crónica* do sociólogo e crítico literário João Pedro George, que conclui que, em Portugal, «a poesia está em tudo».
«Os proparoxítonos são nobres. Os paroxítonos , triviais (correspondem à maior parte do léxico). O que dizer dos oxítonos? Com a tônica na última sílaba, eles têm um quê de retumbante e definitivo. Só se dão por inteiro. Nada os pode mutilar, sob pena de lhes destruir a alma, o icto, a sílaba tônica.»
O escritor e jornalista brasileiro Chico Viana brinca em torno das palavras agudas (palavras oxítonas), particularmente abundantes nas variedades linguísticas do Brasil, neste texto publicado no Facebook Língua e Tradição, no dia 2 de julho de 2021.
O termo surto tem feito parte do léxico quotidiano da pandemia. Na sua crónica, a professora Carla Marques propõe uma reflexão em torno da sua significação.
Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 4 de julho de 2021
Os usos de expressões como «se calhar» ou «vou precisar» estão imersos na cultura portuguesa. É o que comprova na sua crónica o escritor Miguel Esteves Cardoso.
«A influência da cultura em língua portuguesa se dá [...] a partir de variados modos de expressão das sociedades lusófonas, e as festas juninas são um exemplo de nossa diversidade e riqueza cultural, especialmente em Portugal e no Brasil.» A linguista Edleise Mendes, nesta crónica lida no programa Páginas de Português de 27 de junho de 2021, na Antena 2, fala sobre as tradições levadas a cabo nas festas juninas, no Brasil, aludindo à riqueza lexical associada às mesmas.
«Nenhum outro escritor de sua geração se atreveu a escrever romances ou ficções que não tivessem enredo, ou cujo tema fosse tão insignificante quanto o de uma mulher que come uma barata, ou de um pintor que tenta capturar o momento em suas pinturas e com a voz dela, como o protagonista de Água viva contava na primeira pessoa.»
Artigo do autor sobre a escritora brasileira Clarice Lispector [1920-1977], publicado no blogue Letras In.Verso e Re.Verso em 20 de dezembro de 2020, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.
A pretexto da divulgação do caso dos dados pessoais de imigrantes russos, promotores de uma manifestação de «solidariedade com Alexei Navalny» remetidos pela Câmara Municipal de Lisboa à Embaixada da Federação da Rússia, a professora Carla Marques reflete sobre os significados da expressão «direitos fundamentais». Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 20 de junho de 2021. Sobre o mesmo tema, vide, da mesma autora, o texto A palavra e o seu dono.
O caso que envolveu a Câmara Municipal de Lisboa sobre os dados pessoais enviados à Embaixada da Federação da Rússia, respeitantes aos três imigrantes russos em Portugal promotores de uma manifestação contra a prisão, em Moscovo, do oposicionista Alexei Navalny motivou o uso na imprensa de diferentes verbos e substantivos cujos valores a professora Carla Marques analisa neste apontamento.
No âmbito da conferência Desafios das línguas nacionais e da língua portuguesa nalguns países da CPLP – Contextos locais/Desafios Globais, realizada em Cabo Verde, em 21 de maio de 2021, a linguista Margarita Correia apresentou uma reflexão sobre as línguas nacionais, cujos aspetos essenciais condensa neste artigo publicado no Diário de Notícias de 14 de junho de 2021.
«Sempre que eu tentava responder ou dirigir-me ao interlocutor português utilizando-me do prosaico você – pronome de tratamento que no Brasil normalmente empregamos para demonstrar proximidade e cortesia –, recebia de volta as reações mais ambíguas. Ora os gajos encaravam-me com ar de pasmo; ora disparavam-me semblantes de notória indignação.»
Crónica assinada pelo jornalista e escritor Lira Neto no Diário Cearense em 8 de junho de 2021, a seguir transcrita na íntegra, com a devida vénia.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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