O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Finalmente, uma árbitra!
O feminino dos nomes e as mentalidades

A utilização da palavra árbitra, na sequência de Stéphanie Frappart ter sido a primeira mulher a arbitrar um jogo da Liga dos Campeões masculina motiva uma reflexão sobre a formação do feminino de algumas palavras em contextos onde o uso do género masculino parece retratar uma realidade dominada por homens, como conclui a professora Carla Marques

A língua está em perigo por causa dos jovens?
Gíria e o calão como afirmação geracional

«(...) [C]ada geração virá a dizer dos adolescentes e jovens adultos do seu tempo que "não sabem falar" e que daí advirão grandes desgraças à língua portuguesa», vaticina a linguista Margarita Correia a respeito de uma suposta falta de competência linguística entre os jovens.

Artigo de opinião da autora, publicado 5 de dezembro de 2020 no Diário de Notícias.

 

 

 

Uma sorte macaca
Um divertido apanhado de expressões idiomáticas em tempo da covid

«Estou sempre a faltar ao respeito a quem quer «cada macaco no seu galho». Mesmo não infetado pelo Corona (assim espero estar e continuar), terei avariado por outros motivos; se calhar, será do ar fétido deste viver que o vírus nos trouxe. Já lá vão nove meses e, por dentro do medo, nunca se sabe o que o medo mais fará. «A quem mal vive, o medo o segue». Enfim, a gente desata a colecionar macaquinhos no sótão e não sabe se consegue ficar imunizado contra o medo».

 

Texto do meteorologista português reformado Manuel Costa Alves, transcrito, com a devida vénia, do semanário regional da Beira Baixa Reconquista, com a data de 3 de dezembro de 2020.
Traduzir “cyberbullying” ou acabar com a palavra?
A realidade a criar a língua

A publicação do livro Pra cima de Puta, da apresentadora televisiva portuguesa Cristina Ferreira, trouxe para a ribalta o tema do “cyberbullying”, cujas dificuldades de tradução a professora Carla Marques comenta. 

Brasil, Portugal  <br>e esta língua que nos (des)une
Um caso entre outros de discriminação linguística

«É absurdo (...) exigir a falantes brasileiros de língua portuguesa e que obtiveram as suas formações no Brasil que façam prova de que falam português, seja como língua materna ou (pasme-se) como língua estrangeira» – escreve a linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia contra as situações de injustiça geradas pelo preconceito linguístico em Portuga, em artigo publicado no Diário de Notícias em 28 de novembro de 2020.

Eça de Queirós não escrevia bem
Literatura e qualidade de escrita

«[F]ixemo-nos na verdade profunda desta ideia: o escritor de verdade é o que não sabe escrever», afirma o poeta e diplomata português Luís Filipe Castro Mendes neste artigo publicado no Diário de Notícias em 21 de novembro de 2020.

«Máxima eficácia, mínima perturbação»
Das boas intenções às impossibilidades

O lema do Governo «Máxima eficácia, mínima perturbação» foi apresentado como máxima orientadora das medidas a tomar no contexto do estado de emergência. Os significados da expressão e a sua adequação à realidade são matéria para o apontamento da professora Carla Marquesno programa Páginas de Português, emitido na Antena 2.

Tergiversação e tergiversar
Fugir à conversa e jogar em dois campos

«A tergiversação é uma atitude tão frequente em diferentes camadas da nossa sociedade e em diferentes ângulos políticos que até parece estranho que poucos reconheçam o seu significado quando a palavra se faz mostrar», afirma a professora Carla Marques num apontamento sobre as palavras tergiversação e tergiversar

Oito erros fonéticos recorrentes
Incorreções de pronúncia na nossa comunicação diária

O plural de acordo e de líder, a prolação de intoxicar e de inclusive, ou o tropeção recorrente na palavra síndroma – são alguns dos exemplos de pronúncias erróneas  frequentes (na perspetiva da norma culta de Portugal) na comunicação diária dos falantes menos cuidados referidos pela professora Sandra Duarte Tavares neste apontamento.

in  edição digital da revista Visão de 18 de novembro de 2020.

Reduções de palavras que não são abreviaturas
Nove casos de apócope e um de contração

Recém é o mesmo que recente, mas só se usa com particípios passados (recém-nascido, recém-casados, recém-eleito...). O professor João Nogueira da Costa regista este e outros casos de reduções de adjetivos no apontamento que aqui se transcreve, da sua página de Facebook (30 de agosto de 2019).