Se decidirmos ouvir com atenção o que dizem os nossos jovens entre esplanadas, nas praias, nos cafés, ao telemóvel, ficamos desconcertados com a pobreza do vocabulário que caracteriza a sua linguagem.
E pior ainda: há aqueles que se dizem “influenciadores” e que arrastam milhares de jovens através das redes sociais, levando-os a falar tão pobremente como eles.
Então que palavras dominam as frases mal construídas que proferem?
Literalmente são, tipo, bué! Ou basicamente, tótil! Desde o bro, mano, é preciso lidar com isso para não se ficar «à toa»! Mas «"tasse" na boa» e «é bacano»! Lol! Tipo, baril mesmo! Se não compreendermos: «tecla 3» ou «já foste»! Basicamente é isso e «"bora" lá» para não ser «fatela, mano»!
E temos uma língua portuguesa tão rica! E temos uma variedade vocabular tão diversificada! Porquê tanta pobreza? Porquê?
Falta de leitura? Modernismos? Tendências? Contágios?
Nada disto justifica a perda de identidade que nos caracteriza através da forma como falamos!
Nós, os falantes da língua portuguesa em todo o mundo, podemos dar-nos ao luxo de escolher dezenas de palavras para um mesmo significado. Aproveitemos!