O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O léxico (de arremesso) nas presidenciais do Brasil
30 termos e expressões de uma campanha... tórrida

«Auxílio Brasil», «Biomas»«Cabo eleitoral», «Candidato Paz e Amor», «Experiência do Cidadão», «Gordofóbico», «Homo brasilis mediavalis», «Lei de Cotas», «Orçamento Secreto», «Petrolão vs. Lava Jato», «Pinguço», «Planeta fome», «Rachadinha», «Santinho», «Tchutchuca do centrão», «Voto enrustido» e «Xingamentos» são alguns dos termos e expressões — alguns bem agressivos... — da realidade política brasileira mais ouvidos na campanha das eleições gerais do dia 2 de outubro de 2022, nomeadamente no bate-boca entre os sete candidatos presidenciais participantes nos últimos dois debates televisivos, realizados pela CNN Brasil e pela TV Globo, respetivamente.

Língua e poder
O que os governos podem fazer com os idiomas

«Uma língua pode ser fator de discriminação e de exclusão de outras línguas que com ela convivem, especialmente quando esta é língua majoritária e de prestígio social e político» – assinala Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia), entre outras considerações sobre a relação língua-poder. Crónica escrita e lida para o programa Páginas de Português em 25 de setembro de 2022, na Antena 2.

Oito expressões em latim usadas em português
Usos nas áreas científica, académica e do direito

«Em português, como noutros idiomas, há várias expressões em latim que são utilizadas, especialmente na área científica, acadêmica e do direito.»

Lista de oito locuções latinas recolhidas pela jornalista Emanuelle Félix para o jornal digital Tudo Bahia em 21 de setembro de 2022. Texto transcrito com a devida vénia (com adaptações).

<i>Exéquias</i>
A evolução da palavra

A palavra exéquias passou a dominar o espaço público por ocasião da morte da rainha Isabel II, o que deu motivo à crónica da professora Carla Marques no programa Páginas de Português (Antena 2, 18 de setembro de 2022).

O português popular e a vitalidade da língua
Criatividade e mudança

«Na fala da gente comum é onde o português pulsa com maior força e vitalidade, pois que é vivo, livre e cheio da alma da sua gente» – defende a linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia), salientando o interesse da fala popular para o conhecimento da língua.

Um apontamento elaborado e lido para o programa Páginas de Português, em 2 de abril e 28 de agosto de 2022.

A redundância é sempre um vício de linguagem?
Pleonasmos e norma-padrão

«A redundância nem sempre é nociva à comunicação – pelo contrário, a maior parte dos nossos enunciados contém várias redundâncias justamente para garantir a eficácia da comunicação em face do ruído» – sustenta o linguista Aldo Bizzocchi neste apontamento publicado no mural Língua e Tradição (Facebook), em 14 de agosto de 2022, e aqui transcrito com a devida vénia.

Colonialismo e língua portuguesa
A propósito da emigração portuguesa para Angola depois de 2008

«Em Angola, ainda hoje, é considerado angolano alguém que fale bem português, que tenha um nome português» – afirma o geógrafo Asaf Augusto, na entrevista que concedeu à socióloga Carlota Moura Veiga (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia – CIES-IUL) e na qual deu conta da sua investigação sobre o fluxo migratório de cidadãos portugueses para Angola na sequência da crise financeira mundial de 2008. Transcreve-se aqui, com a devida vénia, um extrato dessa entrevista, incluída em setembro de 2022 em OEm Conversations with, publicação periódica de entrevistas do Observatório da Emigração, do CIES-IUL do ISCTE-IUL.

Referência do texto integral; Moura Veiga, Carlota (2022), “Colonialismo e emigração portuguesa para Angola: entrevista com Asaf Augusto”, OEm Conversations With, 31, Observatório da Emigração, CIES, Iscte, Instituto Universitário de Lisboa.

 

Quando não há palavras
A expressão «não há palavras»

Uma crónica na qual o escritor Miguel Esteves Cardoso explora a significação e os usos da expressão «não há palavras», publicada no jornal Público de 5 de setembro de 2022. O texto segue o Acordo Ortográfico de 1945.

E o Brasil criou uma língua. Também é português
Uma vertigem feita de sons

«Até que ponto soube o Brasil tornar sua uma língua imposta?» pergunta*  a jornalista portuguesa Isabel Lucas. «A tentativa de resposta – adianta  – começa no Museu da Língua Portuguesa e passa por uma história feita de zangas e contaminações: do tupi aos quilombos, passando por um tratado pombalino e pela literatura enquanto construção de identidade também linguística. Que língua é a língua brasileira? É o português brasileiro.»

 

*in jornal Público, do dia 27 de agosto de 2022. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Engavelaram-se no galaio por uma barranha. <br> Marafados!
Regionalismos não exclusivos do Algarve

Um  registo de falares regionais em dicionários e livros a eles dedicados publicados em Portugal, é o tema desta crónica do jornalista Nuno Pacheco, a seguir transcrita do jornal Público, com a devida vénia, conforme a norma ortográfica de 1945 seguida pelo autor.