O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
«Não houve batota contra os

A propósito do(s) gentílico(s) da Croácia, nesta crónica  do autor publicada no semanário angolano Nova Gazeta, de Luanda, do dia 19 de junho de 2014, assistindo ao jogo com Brasil, que inaugurou o Campeonato Mundial de Futebol de 2014.

 

Aclarar

Aclaração, aclaramento, clarificação ou clarificamento; e birra, irrevogável ou não. Seis palavras, e alguma confusão à volta delas, nesta crónica do autor na sua coluna semanal do jornal i, do dia 12 de junho de 2014. Pretexto: um assunto da atualidade política em Portugal e o "pedido de aclaração", logo depois corrigido para pedido de "clarificação técnica" do primeiro-ministro português a um acórdão do Tribunal Constitucional, chumbando quatro medidas previstas no Orçamento de Estado de 2014.

Onde o bumbum é rabinho

«Saco», em Portugal – que, no Brasil, «remete, ente outras coisas, ao bolsão anatômico em que estão guardados os testículos de um homem». E qual é o sentido, de um lado e de outro do Atlântico, de «puto», ou de «tachos», ou de «pixeleiro», ou de «camiseta»? E de «broche»? E quanto à expressão «anda para a minha beira»? Texto propositadamente dirigido para “brasileiros princip...

O futebol falado diferentemente no Brasil <br> e em Portugal

Apresenta-se aqui uma lista comparativa de termos do futebol, a qual evidencia várias diferenças no uso vocabular entre o Brasil e Portugal. (...)

A graça que o mundo tem
José Eduardo Agualusa e Mia Couto: os seus (muitos) pontos em comum
«Muxima é a palavra que em quimbundo designa coração. E amigo, como se diz? Que palavras dizem a amizade de José Eduardo Agualusa e Mia Couto? Alguns pontos de uma genética comum: livros, identidade, a vida secreta das plantas, as cores que temos e que uma menina de quatro anos vê e um adulto não vê. Mas esta é a maneira poética de ler as suas vidas. Falta a guerra, as guerras, a procura de respostas, o empenhamento cívico e político. A felicidade que floresceu na infância apesar do horror.»
 
Entrevista aos escritores José Eduardo Agualusa e Mia Couto, publicada no jornal português Público do dia 8 de junho de 2014 e disponível, também, no blogue da autora. Respeitou-se a norma ortográfica de 1945, seguida no original. Fotos de Miguel Manso.
«Sempre que

A confusão, também no português coloquial em Angola, das formas verbais dos verbos vir e ver – em mais uma crónica do autor publicada no semanário “Nova Gazeta”, de 29/05/2014.

 

 

É para lá que muitos [em Luanda] se deslocam aos fins-de-semana para se divertir. As criancinhas mal podem esperar que sexta-feira se aproxime para então deliciarem-se com as belíssimas natas, os deliciosos batidos de leite (mais conhecido por ‘milkshake’), ou o favorito de todas as criancinhas: o hambúrguer da Bob’s.

«A gente

À volta da silepse menos bem usada no português (mais) coloquial de Angola, nesta crónica do autor, publicada no semanário "Nova Gazeta" do dia 15 de maio de 2014.

 

 

«Aprendi a contar até dez, apesar de só ter nove dedos, que é para não cometer erros. Um erro em qualquer outro Governo é mais um erro. No nosso, não pode acontecer», disse Lula da Silva enquanto Presidente do Brasil.

Português, uma língua científica <br> – um desafio a superar!

«Uma acção em prol do "português científico" só pode surtir algum efeito se for articulada e empreendida no âmbito de uma intervenção ponderada e resoluta a favor da projecção científica dos países lusófonos.» Artigo publicado no jornal "i" do dia 16/05/2014, que a seguir se transcreve, com a devida vénia.

 

 

Eu coimo, eu coimei, <br> eu coimava, eu coimarei...

O caso, em Portugal, da venda de 85 obras do pintor catalão Joan Miró (1893-1983), pertencentes ao entretanto intervencionado e, depois, vendido Banco Português de Negóciosescreve o autor – «passará à história» também por via de verbo “coimar” que... «nunca chegará aos pés» do seu rival "multar". In jornal "i" de 15 de maio de 2014.

 

 

Falar português em Portugal

As férias já fazem parte do passado. Estou pela primeira vez (depois das férias) em frente do ecrã a tentar de escrever um texto sobre as férias. Não é fácil. A língua portuguesa em Portugal ficou ainda mais estranha para mim. Tenho de aproximar-me dela mais uma vez, e de uma maneira diferente. Isto por várias razões.