O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quando o «antes preferir» pode  <br> ou  não ser um pleonasmo

Por vezes, a análise gramatical de discursos não é tão linear como parece. É o que acontece com a construção «antes preferia» – por regra, um pleonasmo... muito recorrente.

As consoantes pré-nasalizadas de origem banta <br> na grafia do português de Angola

Contributo de Miguel Faria de Bastos às questões relacionadas com a representação gráfica das consoantes pré-nasalizadas características das línguas bantas, geralmente marcadas por dígrafos como mb, nd e ng, afloradas na pergunta (e respetiva resposta) "Uma sigla com nomes de uma língua banta".

Mas como é que te vou chamar?

Em Portugal até já se pode dar já o nome  de Manel, Chico, Clarinha a uma criança. E até nomes estrangeiros, como Choloe: Nem ninguém impede os pais de escolherem Modesto para antropónimo da sua criança – ou Neótoles, ou Abelâmio, ou Amor, ou Betsabé, ou Clemência. Porquê? E qual a influência da televisão – e em particular das telelenovelas – na escolha dos nomes próprios das crianças portuguesas, nos dias  que correm?

[trabalho publicado no jornal "Correio da Manhã" de 9/10/2016, com a devida vénia pela sua transcrição integral, a seguir.]

 

Idiota

Alguns insultos recorrentes no discurso político-mediático, em Portugal , neste texto assinado pelo jornalista Luís M. Faria, publicado na sua coluna "Altifalante – Nas Entrelinhas", in revista do semanário Expresso, de 1 de outubro de 2016.

Serviço público da língua portuguesa

«A língua portuguesa tem uma difusão planetária», recorda neste texto* o antigo ministro da Educação português e atual administrador da Fundação Calouste GulbenkianGuilherme d'Oliveira Martins, avisando: «Tal obriga [a] que as instituições de ensino superior e de investigação, em especial as que se dedicam à cultura e à defesa do nosso idioma, desenvolvam ações articuladas, coerentes e persistentes, em ligação com os Estados que usam o português como língua oficial, bem como com as instituições da sociedade civil, no sentido de pôr em comum as ações necessárias com vista à preservação, salvaguarda e desenvolvimento da língua e da cultura. (...)»

* in jornal Público de 26/09/2016

O bom e o mau uso do léxico político no jornalismo

«Palavras como boys, troika ou geringonça, usar ou não usar?», pergunta-se, e responde-se, neste artigo transcrito do jornal "Público" do dia 18/09/20116, a propósito de algumas palavras do mais recente léxico político português, de clara problematização no seu emprego em registo jornalístico – que, também neste campo, se obriga ao devido distanciamento das partes envolvidas. Inclui-se, no fim, um pequeno glossário de outros temos mais usado ultimamente na linguagem político-mediática portuguesa.

Acentos sem assento

Acentos tónicos, acentos gráficos, vogais abertas... São estes alguns dos aspetos focados pelo economista e professor universitário português António Bagão Félix num artigo saído no "Público" (6/09/2016), para dar conta de como certas formas de pronunciar e escrever antigamente recusadas pela norma estão a instalar-se como usos normais da língua.

Bilinguismo luso-brasileiro

Os brasileiros que visitam Portugal ou que aqui vivem manifestam muitas vezes surpresa com as diferenças encontradas na variedade lusa do português. Num texto publicado em 21/08/2016, no Estadão, portal do jornal brasileiro O Estado de S. Paulo, a escritora Ruth Manus dá conta de alguns equívocos e algumas situações divertidas, quando um falante de português brasileiro ouve a língua tal como se fala em Portugal.

Inovar no ensino do Português no estrangeiro

«É preciso vencer alguns dos novos desafios com que se confronta o ensino da língua portuguesa no estrangeiro», escreve e propõe o Secretário de Estado das Comunidades português, em artigo que se transcreve, com a devida vénia, do jornal "Público" do dia  3 de setembro de 2016.

O provincianismo na Língua

«(...) São muito mais as palavras (portuguesas) que repelimos do uso corrente ante o deslumbramento provinciano que se rende aos pés da palavra com aroma estrangeiro, pelo que objectivamente a língua fica mais pobre e sem maleabilidade ou precisão para definir as realidades particulares. (...)»

[Manuel Matos Monteiro, in jornal Público, de 31/08/2016]