O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
475 anos de geringonça

Geringonça, a palavra escolhida como sendo a do ano em 2016 em Portugal, já existe há quase 500 anos. E, na sua origem, não tem nada a ver com máquinas e mecanismos.

[Henrique Monteiro, Expresso digital do dia 4/1/2017]

Sobre a palavra <i>normal</i>

«A palavra normal pode ser usada de forma diferente. Umas vezes dizemos que é uma coisa normal simplesmente para dizermos que é comum, que costuma acontecer em certo tipo de situações. Outras vezes, para afirmar que é mesmo assim que que deve ser; isto é, num sentido normativo ("O Normal é os juízes não darem entrevistas"). (...)»

 

[Luís M. FariaRevista do semanário Expresso, 12 de novembro de 2016]

Quando o «antes preferir» pode  <br> ou  não ser um pleonasmo

Por vezes, a análise gramatical de discursos não é tão linear como parece. É o que acontece com a construção «antes preferia» – por regra, um pleonasmo... muito recorrente.

O provincianismo na Língua

«(...) São muito mais as palavras (portuguesas) que repelimos do uso corrente ante o deslumbramento provinciano que se rende aos pés da palavra com aroma estrangeiro, pelo que objectivamente a língua fica mais pobre e sem maleabilidade ou precisão para definir as realidades particulares. (...)»

[Manuel Matos Monteiro, in jornal Público, de 31/08/2016]

São erros, senhores...<br> Ou serão ideias supimpas?

O que quer dizer supimpa? E quanto a incorreções tão comuns como "encapuçado" em vez de encapuzado, "salganhada" em vez de salgalhada, mais a confusão recorrente entre o «ir ao encontro de» como o «ir de encontro a...», ou "implementar" que serve para tudo e para nada? Ou, nos seus antípodas, aparentes contrassensos da linguagem, como é o caso da expressão «fazer a barba»? 

[Crónica do jornalista Nuno Pacheco, à volta de «meia dúzia de livros que [publicados em Portugal], desde meados de 2015, vêm a tratar dessa coisa preciosa que é a língua portuguesa, falada ou escrita». In "Público" de 12/08/20016, conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico, seguida pelo jornal.]

Os Jogos Olímpicos do Rio de A a Z

A propósito dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, um curto glossário à volta da diferença, por exemplo, entre olimpíada e olimpíadas, olímpico e olimpismo, arena, estádio ou pavilhão. E muito mais.

O <i>mérito</i>, o <i>brilho</i> e... a <i>sorte</i>

A propósito da prestação da seleção portuguesa no Campeonato Europeu de futebol, em França, muito se tem falado na imprensa sobre o mérito, o brilho, e até a sorte, que terão concorrido durante os desafios a que foi sujeita a equipa das quinas.

Será, por isso, oportuno observarmos o sentido preciso e a origem etimológica destas três palavras para extrairmos, hipoteticamente, algumas conclusões sobre o seu real significado e emprego.

<i>Imigrante</i>, não; mas, sim, <i>refugiado</i>
Difereças de estatuto e respetivas razões

A diferença entre  ser-se um simples imigrante num pais como Portugal e ter que ter o estatuto de refugiado.

Crónica do jornalista João Paulo Guerra a propósito da crise provocada pela vinda para a Europa das populações que fogem à guerra na Síria e no Iraque, emitida no programa O Fio da Meada da Antena 1, com o título original "Palavra refugiado ou imigrante?".

Um vírus nem sempre foi um vírus
Palavras que mudaram de significado com os tempos

Trabalho publicado no jornal digital Observador em 26/07/2015 à volta dos processos de alteração do significado das palavras, com relevo para a extensão semântica, a metáfora e a metonímia – e para cuja elaboração foram ouvidos os linguistas João Paulo Silvestre e Margarita Correia.

Demasiado lampeiros para serem sérios

A crónica – como é habitual no autor, na coluna que assina semanalmente no jornal Público [20/06/2015] – é  eminentemente política, versando a atualidade portuguesa. A sua transcrição, aqui no Ciberdúvidas, justifica-se pela reflexão que traz sobre o (mau) uso da língua, com «um vocabulário cada vez mais restrito e estereotipado», mas também sobre o que se vai ouvindo e escrevendo em sentido contrário. É o caso dos verbos «tresvaliar» e «surdir». E que dizer dos ora tão mediáticos «lampeiro» , «bombar», «mito urbano» e «zona de conforto»?