O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

Um comentário irónico do professor universitário e cronista português Fernando Venâncio sobre a história e o uso da fórmula de agradecimento obrigado.

 

Uma  reflexão sobre a palavra "birra", a pretexto ainda da demissão do ministro português Paulo Portas.Crónica do autor no jornal i de 11/07/2013.

 

A "irrevogável decisão" de Paulo Portas passará à pequena história como uma birra. Nas birras, as circunstâncias pouco contam, o que importa é o resultado. Há malícia e determinação de um lado. Do outro, há uma certa consciência do que está a acontecer. E uma mistura de resignação e de masoquismo. Nos dois lados, uma grande dose de imaturidade.

«Não entendi o que você

De forma diferente do que se verifica no Brasil na concordância entre tu e a pessoa verbal, em Angola alguns falantes erram na concordância entre o pronome você e o verbo, usando a 2.ª pessoa do singular. Sobre isso nos fala Edno Pimentel em mais uma crónica do Professor Ferrão sobre os usos do português em Angola.

 

 

A propósito da crise que se vive no ensino público em Portugal, o jornalista Wilton Fonseca comenta a evolução recente da fórmula de agradecimento «obrigado» (texto original publicado no jornal i, em 20/06/2013).

 

No sábado [15-06-2013], um grupo de professores desceu a Avenida [da Liberdade, em Lisboa] com uma faixa em que se lia «Deixem-nos ser professores, porra!». Pareceu-me um mal menor que um deles (uma mulher) terminasse uma entrevista dada a um jornalista com um «muito obrigado».

Não tenho cartão de

Nesta crónica do Professor Ferrão, Edno Pimentel aborda o uso em Angola da forma incorreta "contribuente" para indicar aqueles que pagam as contribuições e os impostos.

 

Por enquanto não é necessário, ou pelo menos ainda não ouvi que aquele cartão fosse indispensável para esta fase do processo de acesso à polícia. Como foi dada uma pausa, o m...

«O carro dormiu aqui fora»

A prosopopeia contemporânea vai além dos animais das fábulas, havendo também objetos que pensam, agem e falam à semelhança das pessoas, como o "carocha"/"fusca" Herbie ou os carros angolanos, que dormem na rua. Mas aquilo que o Professor Ferrão explica, em mais uma crónica de Edno Pimentel, é o uso do verbo dormir para referir passar a noite, seja para os carros estacionados ou para os guardas em serviço noturno.

 

 

Crónica do jornalista Wilton Fonseca acerca de Clarice Lispector e da exposição que se encontra patente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Wilton Fonseca comenta o resultado de uma pesquisa elaborada a partir da base de dados do conhecido motor de busca Google acerca dos vocábulos usados com mais frequência nos últimos quinhentos anos em publicações de língua inglesa.

 

Só fui para lá

A utilização dos verbos trazer e levar pode levantar algumas dúvidas, visto que há contextos em que podem ser correferenciais, mas na generalidade dos casos estes verbos denotam eixos de movimentação opostos. A troca do verbo trazer pelo verbo levar muda o sentido do movimento, mas há falantes para quem o sentido do verbo, e consequentemente do movimento, é o inverso. É disso que nos dá conta esta crónica do Professor Ferrão, assinada por Edno Pimentel no jornal angolano Nova Gazeta.

 

 

«O meu marido não pode ter outra. Não gosto de ter inreval.»

As rivalidades entre mulheres no amor são o mote de mais uma crónica do Professor Ferrão, do jornal angolano Nova Gazeta. Edno Pimentel escreve sobre o uso do termo "inreval" em Angola para designar uma adversária ou uma concorrente na disputa do mesmo homem.

 

Não que eu goste de ouvir conversas alheias, mas, às vezes, as pessoas falam tão alto, que… pronto. Acabo ouvindo.