O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

Luciano Eduardo de Oliveira aponta algumas expressões que marcam a diferença entre os falantes do Rio de Janeiro e os de São Paulo.

 

A publicação de Variantes Cariocas da Língua Portuguesa (apresentado  no Ciberdúvidas, na rubrica Montra de Livros), inspirou-me a anotar algumas diferenças lexicais entre o Rio de Janeiro e São Paulo (SP),...

Entre os múltiplos sentidos do verbo sentir, em Angola este verbo pode ser usado também para referir o ato de desforra, aplicando de um modo transitivo o significado de sentir como «sofrer a ação de». Nesta crónica do Professor Ferrão, Edno Pimentel conta-nos como aqueles que "se sentem" aproveitam a oportunidade, quando esta surge, para fazerem os outros senti-los de volta.

O Largo da Independência [em Luanda] começou a receber os primeiros fãs a partir das seis horas. Era desde logo previsível que o cenário seria aquele: pais que levaram os filhos, namorados ciumentos agarrados às namoradas, meninas de ‘tchuna baby’, rapazes com calças ‘youki’, enfim… cada um à sua maneira. Tudo para comprar o CD e tirar fotos, diga-se de passagem, com um dos mais queridos grupos de musicais, os Lambas.

Um comentário irónico do professor universitário e cronista português Fernando Venâncio sobre a história e o uso da fórmula de agradecimento obrigado.

 

Uma  reflexão sobre a palavra "birra", a pretexto ainda da demissão do ministro português Paulo Portas.Crónica do autor no jornal i de 11/07/2013.

 

A "irrevogável decisão" de Paulo Portas passará à pequena história como uma birra. Nas birras, as circunstâncias pouco contam, o que importa é o resultado. Há malícia e determinação de um lado. Do outro, há uma certa consciência do que está a acontecer. E uma mistura de resignação e de masoquismo. Nos dois lados, uma grande dose de imaturidade.

«Não entendi o que você

De forma diferente do que se verifica no Brasil na concordância entre tu e a pessoa verbal, em Angola alguns falantes erram na concordância entre o pronome você e o verbo, usando a 2.ª pessoa do singular. Sobre isso nos fala Edno Pimentel em mais uma crónica do Professor Ferrão sobre os usos do português em Angola.

 

 

A propósito da crise que se vive no ensino público em Portugal, o jornalista Wilton Fonseca comenta a evolução recente da fórmula de agradecimento «obrigado» (texto original publicado no jornal i, em 20/06/2013).

 

No sábado [15-06-2013], um grupo de professores desceu a Avenida [da Liberdade, em Lisboa] com uma faixa em que se lia «Deixem-nos ser professores, porra!». Pareceu-me um mal menor que um deles (uma mulher) terminasse uma entrevista dada a um jornalista com um «muito obrigado».

Não tenho cartão de

Nesta crónica do Professor Ferrão, Edno Pimentel aborda o uso em Angola da forma incorreta "contribuente" para indicar aqueles que pagam as contribuições e os impostos.

 

Por enquanto não é necessário, ou pelo menos ainda não ouvi que aquele cartão fosse indispensável para esta fase do processo de acesso à polícia. Como foi dada uma pausa, o m...

«O carro dormiu aqui fora»

A prosopopeia contemporânea vai além dos animais das fábulas, havendo também objetos que pensam, agem e falam à semelhança das pessoas, como o "carocha"/"fusca" Herbie ou os carros angolanos, que dormem na rua. Mas aquilo que o Professor Ferrão explica, em mais uma crónica de Edno Pimentel, é o uso do verbo dormir para referir passar a noite, seja para os carros estacionados ou para os guardas em serviço noturno.

 

 

Crónica do jornalista Wilton Fonseca acerca de Clarice Lispector e da exposição que se encontra patente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.