O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

Não me parece que esta palavrita venha a vingar no tirocínio para a entrada no léxico mas aqui fica. Descobri-a pela pena de Arménio Rego, professor da Universidade de Aveiro, e Miguel Pina e Cunha, professor da Nova School of Business and Economics (Expresso, Economia, de 27 de julho de 2013, p. 20). Aparentemente formada por aglutinação a partir das palavras humildade e ambição, “humbição” seria assim uma mesc...

A

 A proximidade entre as palavras é o tema deste texto publicado no semanário angolano Nova Gazeta, na qual o seu autor nos fala do mau uso dos verbos encher e inchar.  

 

«Tens de estudar

 Nesta crónica, publicada no semanário angolano Nova Gazeta, à volta dos usos do português no seu país, Edno Pimentel aborda uma particularidade do português que é transversal às variantes do nosso idioma: a não linearidade dos processos linguísticos na história da língua portuguesa, levando a que palavras como advogado e advocacia, a par de outras mais, tivessem uma evolução diferente, embora tendo uma etimologia comum.

 

 


Até que a escrita trema
e então do fundo da memória um corpo e o mar
um cheiro de alfazema e de salgema
um acento circunflexo um til um trema
um nome que noutro nome se dizia
um erro no ditado umas letras redondas
uma rosa por dentro da caligrafia
a praia um rosto as ondas.

 

Foz do Arelho, agosto de 2003

«Estão a

Em «Estão a te chamar no chefe» o problema não é só uma «desordem» na frase – como assinala o autor em mais uma crónica publicada no semanário angolano Nova Gazeta, à volta dos usos do português no seu país. Subsiste, também, um problema de regência com o verbo chamar.

 

«Ela não

A preocupação de uma ama por a menina só querer fazer «pum pum» na fralda. E se é «de pequeno que se torce o pepino», melhor seria que a ama pudesse contribuir, também, com outros ensinamentos para o bom comportamento sobre a língua — escreve-se nesta crónica publicada pelo autor na sua coluna, Professor Ferrão, no semanário angolano Nova Gazeta, de 1/08/2013.

 

«Ela está

Mais uma crónica do autor sobre o confronto dos usos do português de Angola com a norma. Desta vez, um erro muito frequente em tudo o mundo lusófono: a confusão entre o advérbio meio e o adjetivo com a mesma forma.

 

«Por favor, hoje não quero chatices com ninguém. Por isso, não me incomodem», alertou Melita depois do encontro para o acerto dos pormenores do pedido da irmã mais nova.

Luciano Eduardo de Oliveira aponta algumas expressões que marcam a diferença entre os falantes do Rio de Janeiro e os de São Paulo.

 

A publicação de Variantes Cariocas da Língua Portuguesa (apresentado  no Ciberdúvidas, na rubrica Montra de Livros), inspirou-me a anotar algumas diferenças lexicais entre o Rio de Janeiro e São Paulo (SP),...

Entre os múltiplos sentidos do verbo sentir, em Angola este verbo pode ser usado também para referir o ato de desforra, aplicando de um modo transitivo o significado de sentir como «sofrer a ação de». Nesta crónica do Professor Ferrão, Edno Pimentel conta-nos como aqueles que "se sentem" aproveitam a oportunidade, quando esta surge, para fazerem os outros senti-los de volta.

O Largo da Independência [em Luanda] começou a receber os primeiros fãs a partir das seis horas. Era desde logo previsível que o cenário seria aquele: pais que levaram os filhos, namorados ciumentos agarrados às namoradas, meninas de ‘tchuna baby’, rapazes com calças ‘youki’, enfim… cada um à sua maneira. Tudo para comprar o CD e tirar fotos, diga-se de passagem, com um dos mais queridos grupos de musicais, os Lambas.