O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O cérebro e as palavras
Estudadas 985 palavras, maioritariamente substantivos e verbos

Cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, criaram o primeiro atlas semântico do cérebro. 

Texto com título original "Zonas do cérebro associadas às palavras e aos seus significados", que a seguir se transcreve, com a devida vénia do jornal Público do dia 28 de abril de 2016. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945

Perdidos na tradução

O jornalista português Nuno Pacheco debruça-se neste artigo* sobre as situações caricatas que o «vírus do anglicismo» provoca em Portugal, propagando-se muito além do que é admissível».

 

* in jornal Público  do dia  29/04/2016, com título original "Perdidos na tradução". Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945

Saudade – um mistério sem mistério
A diferença (cultural) entre o portugês e o inglês

«[C]onvidaram-me a uma mesa-redonda onde fui bombardeado com perguntas, a primeira das quais, a inevitável: O que significa exactamente "saudade", termo ouvido tão insistentemente e referido como algo que ninguém não-português consegue apreender?» A pergunta é o ponto de partida para uma crónica do escritor e professor universitário Onésimo Teotónio Almeida, que desvela os supostos arcanos da palavra saudade (texto publicado pelo Jornal de Letras de 2/03/2016).

Falar português – uma língua que une pátrias

Artigo da autoria das jornalistas Sílvia Júlio e Teresa Joel, publicado no jornal "Tempo Livre" (n.º 32 da 2.ª série, fevereiro/março de 2016), da Fundação INATEL, à volta do excesso de anglicismos e do menor cuidado no uso do idioma nacional no espaço mediático português.

O grau centígrado: um fóssil terminológico

Muito se tem escrito e falado sobre a utilização do grau centígrado como unidade corrente de temperatura. Nos jornais, na rádio e na televisão, uns dizem «grau Celsius», e outros falam no «grau centígrado». Mas subsiste, para algumas pessoas, a dúvida aparentemente eterna: a forma correcta é «grau centígrado», ou «grau Celsius»? (...)

O novo dialeto

«Se [José Leite Vasconcelos – que estudou a dialetologia e a glotologia portuguesa, elaborando um mapa com as suas variantes, em finais do século XIX] vivesse hoje, confrontar-se-ia decerto com uma nova variedade fonética, que despontou nas últimas décadas pelos territórios da província audiovisual-desportiva e alastrou célere ao espaço informativo generalista: suspeito que o respeitável erudito o viesse a apelidar de "caixodrês", um "falar" hodierno que emerge da cultura nativa das margens da bacia do Tejo ("homo tagus"), coeva da novel idade geológica do Antropoceno, sucessora do desgastado Quaternário por via da excessiva intervenção humana no corpo do planeta Terra. (...)»

É o <i>lifestyle</i>, <i>stupid</i>

«(...) Novos mistérios cosmopolitas surgem todos os dias, sempre vestidos à inglesa, como winelovers espalhados pelo lounge a discutir o último jantar vínico num espaço underground. Quase os conseguimos ouvir gabar a experiência fine dinning e o chill out do seu próprio lifestyle. Ouvimos, sim, mas não é fácil perceber. (...)»

Trabalho jornalístico publicado na revista do semanário Expresso de 22/01/2016, à volta do vocabulário que caracteriza o cosmopolitismo contemporâneo, inçado de excessos de anglicismos e não só, nos usos da língua em Portugal por estratos sociais mais contaminados por um certo «novo-riquismo lexical», como o define o linguista João Valente, ouvido neste artigo que transcrevemos na íntegra, a seguir, com a devida vénia aos autores e ao jornal português.

Furacão
Por Joel Neto

A anunciada passagem do furacão Alex pelos Açores nesta data, 15/01/2016, nesta crónica de sabor local, publicada no Diário de Notícias, que transcrevemos com a devida vénia. Por decisão pessoal, o autor não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

As

Crónica de Edno Pimentel sobre a forma "soas", curiosa redução de pessoas que é recorrente no discurso oral angolano (texto publicado no jornal luandense Nova Gazeta, em 14/01/2016.

<i>Imigrante</i>, não; mas, sim, <i>refugiado</i>
Difereças de estatuto e respetivas razões

A diferença entre  ser-se um simples imigrante num pais como Portugal e ter que ter o estatuto de refugiado.

Crónica do jornalista João Paulo Guerra a propósito da crise provocada pela vinda para a Europa das populações que fogem à guerra na Síria e no Iraque, emitida no programa O Fio da Meada da Antena 1, com o título original "Palavra refugiado ou imigrante?".