Impuseram-se definitivamente no nosso uso quotidiano da língua, por via dos negócios, os termos: franchising, franchise, franchisar, franchisado e franchisador.
Impuseram-se definitivamente no nosso uso quotidiano da língua, por via dos negócios, os termos: franchising, franchise, franchisar, franchisado e franchisador.
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.
O advento das redes sociais trouxe para a ribalta os verbos amigar e desamigar, no seu sentido mais primitivo de «tornar amigo» e «deixar de ser amigo», para representar a relação de amizade entre dois indivíduos. Ambos já existiam, devidamente dicionarizados, porém aplicados com sentidos distintos destes que agora plenamente (re)ganharam.
Apicanta, terceira pessoa do presente do indicativo do verbo apicantar: esta surpreendi-a recentemente num anúncio de página inteira da edição de 23 de Setembro do Metro que reclama para si o título de maior jornal diário gratuito do mundo, comprovado pelo Guinness World Records. O anúncio rezava assim: «Tudo o que sempre quis saber sobre o sexo… mas tem vergonha de perguntar. Com entrevistas exclusivas feitas pela equipa editorial Global Metro, o Metro apicanta o próximo dia 27 de Setembro.»
Girando à roda dos modismos da linguagem e relacionando-o com o universo de uma determinada época, a crónica «Antigamente I», extraída da obra Quadrante, do poeta e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade, reflecte sobre o tempo de uma vasta bateria de palavras e das expressões idiomáticas/frases feitas que foram relegadas ao esquecimento e que se foram perdendo.
Convivi recentemente durante 10 dias seguidos às vezes 10, 12 ou mais horas por dia com um grupo de 30 pessoas: 6 portugueses e 24 brasileiros. Tive assim oportunidade de perceber de perto as diferenças de uso do léxico entre falantes e escreventes do português dos dois lados do Atlântico. Sem que as mesmas, porém, tenham, em algum momento, impedido a nossa comunicação.
Um extracto do Dicionário de Paixões do escritor português João de Melo, sobre a «instituição secreta» do erro ortográfico.
Não conhecem o erro ortográfico?
O maior deles é irreversível. Consiste em não o (re)conhecermos. E esse irreconhecimento fez dele uma instituição secreta.
Crónica do jornalista português Ferreira Fernandes, publicada no Diário de Notícias de 15 de Setembro de 2010, acerca daquilo que pode originar uma (divertida) metátese…
Equívoco 1 – Quando está um dia de sol, dizemos que está um dia "solarengo".
Verdade – Quando está um dia de sol, dizemos que está um dia soalheiro.
Equívoco 2 – Cada um dos caracteres tipográficos designa-se "caracter".
Verdade – Cada um dos caracteres tipográficos designa-se carácter.
Equívoco 3 – A palavra "açoreano" escreve-se com E, porque deriva de Açores.
Verdade – A palavra açoriano escreve-se com I, porque à base açor se associou o sufixo -iano.
(...)
O escritor angolano José Eduardo Agualusa reflecte sobre a rápida expansão do português em Angola, após a independência, propondo o uso dos idiomas nacionais na literatura desse país.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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