O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Eles não

Nos usos do português coloquial em Angola aponta-se nesta crónica do autor no semanário “Nova Gazeta” a deficiente conjugação do verbo corrigir – e logo por quem (e onde) menos se esperaria...

 

 

Essa é uma discussão que vem de muito longe. Agora até que melhorou um bocadinho, porque na década de 1990, a situação era pior. Os alunos ficavam amontoados, como que se de mercadoria se tratasse. Salas abarrotadíssimas, sem carteiras, sem quadros em condições e sem outros meios de ensino.

Aulas muito

Na derivação de palavras, podem surgir variantes inesperadas, como é o caso da forma "vantagioso", usada incorretamente em lugar de vantajoso. É este o tópico gramatical de mais uma crónica que Edno Pimentel dedica aos usos do português de Angola.

 

 

A ideia não é tirar vantagem sobre outrem. Sempre que escrevo as aulas do professor Ferrão, como já um dia contei neste mesmo espaço, faço de forma a não ferir quem quer que seja.

«Assim ele não

 O mau emprego do verbo gostar sem preposição antes de um substantivo ou de um infinitivo abordado nesta crónica do autor à volta dos usos do português em Angola.

 

 

O Instituto Internacional da Língua Portuguesa  <br> e o legado de Gilvan Müller de Oliveira

 «Criado em 1989 em 1989 na primeira reunião dos chefes de Estado de todos os países que adotam o português como língua oficial, [o IILP] é hoje o fórum para a gestão compartilhada de todos os aspectos da língua que sejam do interesse conjunto desses países.»

 

O português é uma língua em franca expansão no cenário internacional: vem crescendo o número de seus falantes como primeira e segunda língua e como língua estrangeira.

No tempo do livro
Quando se era «leitor» — e não, ainda, «usuário»

Crónica ao melhor estilo do recém-falecido autor de Viva o Povo Brasileiro à volta destes tempos da internet e das redes sociais, em que o leitor já não se chama leitor e os romances e peças de teatro «virão com clipes dos cenários descritos pela narrativa, entrevistas com o autor, facilidade em substituir palavras difíceis por sinônimos acessíveis, interatividade com o usuário (“faça seu final, case Romeu com Julieta").»  

 

«Nem por isso»

 

«Pergunta-se a alguém se gosta de viver em Portugal e ele responde “nem por isso”. Não é bem “não”. É “não especialmente” (…) É a alforreca das respostas negativas». Crónica do autor transcrita, com a devida vénia, do jornal "Público" de 21/07/2014.

 

 

 Ainda acalento a esperança de vir a perceber a língua portuguesa mas, com cada ano que passa, a esperança queixa-se que está fria.

O doce com nome de (um) brigadeiro

Crónica publicada no Diário de Notícias de 22/07/2014, com o título original “Abençoado por Deus mas muito complexado”. Em nota de pé página transcreveu-se a explicação dada no livro A Casa da Mãe Joana.

 

 

Espiar

Um verbo muito usado, desde os romanos aos recentíssimos casos Snowden e das chamadas telefónicas de Angela Merkl escutadas pela CIA, nesta crónica do autor no jornal i de 17 de julho de 2014.

 

«Já pressionou o “asterísTIco”»?

Um problema do telemóvel rapidamente solucionado logo que ficou claro que tecla era aquela que faltava pressionar. Crónica do autor publicado no semanário luandense Nova Gazeta, do dia 17 de julho de 2014, à volta dos usos do português em Angola.

 

Empate

As seleções de futebol que empataram nos jogos disputados na Copa Brasil 2014 averbaram empates. É o que se chama terem sido uns verdadeiros empatas. E, ao empatarem, nem foi “contra”, nem “a favor”, nem “ante” ou “perante”. Um verbo e seus derivados nesta crónica de Wilton Fonseca, no jornal i de 10/07/2014.