Porque se usa lindamente, mas não "bonitamente"? É esta, fundamentalmente, a questão discutida pelo escritor e professor universitário Fernando Venâncio, em crónica publicada no número de novembro de 2013 da revista Ler.
Porque se usa lindamente, mas não "bonitamente"? É esta, fundamentalmente, a questão discutida pelo escritor e professor universitário Fernando Venâncio, em crónica publicada no número de novembro de 2013 da revista Ler.
O substantivo posse, derivado de possuir, é base para a formação de uma série de vocábulos específicos do português, como assinala o escritor e professor universitário Fernando Venâncio, em crónica publicada no número de outubro de 2013 da revista Ler.
Desprezamos muitas vezes, por puro snobismo linguístico, os nossos regionalismos. Alguns deles verdadeiras pérolas de economia e de expressividade. Tudo em prol de uma língua formatada, uniformizada. Igual no Minho e no Algarve.
As grandes mudanças sentidas em Portugal ao longo de 2011 — a do Acordo Ortográfico e a do Acordo com a troika —, incidindo sobre a relação entre o (novo) vocabulário e a atual crise económica, são tema de reflexão do jornalista e escritor António Costa Santos numa crónica publicada na revista Tempo Livre (n.º 233, de janeiro 2012), que aqui se publica com a devida vénia ao autor e à publicação do Inatel. Manteve-se a grafia do texto original.
Apresentação
O léxico de uma língua, conjunto de todas as suas palavras, é um sistema dinâmico, isto é, caracteriza-se pelo movimento: de fora para dentro, de dentro para fora e, ainda, dentro si mesmo. Esse movimento está na base da inovação lexical que, com frequência, gera insegurança ao utente da língua.
A Academia Brasileira de Letras actualizou o seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, com termos que estão em uso, mas não eram até aqui considerados oficiais, como é o caso de 'deletar'. Notícia da "Folha de S. Paulo" do dia 10 de Setembro de 1998.
Como refere o autor neste artigo*, papá e mamã «são os primeiros vocábulos que a criança tartamudeia ao ensaiar-se na linguagem (...), os primeiros acentos que balbucia, logo que as primeiras sensações do ambiente despertam no cérebro a razão bruxuleante, que põe em movimento os nervos motores da linguagem.». Qual a sua origem, afinal?
* in Revista de Língua Portuguesa (Rio de Janeiro, 1921), com a transcrição do terceiro volume da antologia Paladinos da Linguagem (edição Aillaud e Bertrand, Lisboa, 1921), organizada por Agostinho de Campos. Manteve-se a grafia e respetiva norma originais.
Abrangência, bipolarização, camarada, despoletar, informador, militância, operacional, partidarização, primeira-ministro, retornado, sexismo e verdes são algumas das palavras e termos mais marcantes no vocabulário comum nos dez anos decorridos do 25 de Abril em Portugal.
Texto da autoria do jornalista José Mário Costa, transcrito, com a devida vénia, do semanário Expresso de 21 de abril de 1984.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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