Quando o português não parece suficiente, recorremos ao inglês para um appetizer ou talvez um pouco de awareness. Afinal, porque não usamos a nossa língua quando tal é possível?
Quando o português não parece suficiente, recorremos ao inglês para um appetizer ou talvez um pouco de awareness. Afinal, porque não usamos a nossa língua quando tal é possível?
Estará correta a expressão «mandato de captura»? Não, claro, mas, devido à aproximação fonética entre mandato e mandado, a pivô da CNN Portugal usou a palavra errada, não uma, mas quatro vezes.
«Já quase generalizada em Portugal, mas erradíssima, é a incompreensível pronúncia da modalidade desportiva que, em língua portuguesa, se escreve râguebi como "reiguebi"» — critica a linguista Carmen Gouveia num apontamento em que reúne alguns maus usos recorrentes nos canais de televisão de Portugal.
Um jornalista disse «barrela de perguntas» por «barragem de perguntas». O consultor Paulo J. S. Barata assinala a confusão e comenta o uso figurado de barragem em «barragem de perguntas».
«Percebemos, como frequentemente acontece na língua, que o diabo está nos detalhes», reflete o consultor Paulo J. S. Barata acerca de um uso insólito do adjetivo caloroso na cobertura televisiva dos desacatos motivados pela morte de uma pessoa em 21/10/2023 no Bairro do Zambujal (Lisboa), na qual a Polícia da Segurança Pública se viu envolvida.
Numa notícia de 09/10/2024 do jornal desportivo Record deteta-se um uso equívoco de abaixo, incluído numa locução prepositiva, de enorme estranheza. O comentário do consultor Carlos Rocha.
Um caso ilustrativo do pior da cobertura televisiva à volta dos violentos fogos florestais ocorridos por estes dias em Portugal.
Sobre amores e desamores no seio da política portuguesa, numa breve notícia da revista Vidas do Correio da Manhã (24/08/2024), escreveu-se erradamente «à segunda» com o verbo haver – «há segunda». Parece que o calor do mês de agosto não está só a afetar as relações amorosas em Portugal.
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