Como identificar um verbo auxiliar? E, para essa identificação, que critérios se aplicam nas gramáticas elaboradas no Brasil? Um apontamento do gramático brasileiro Fernando Pestana.
Como identificar um verbo auxiliar? E, para essa identificação, que critérios se aplicam nas gramáticas elaboradas no Brasil? Um apontamento do gramático brasileiro Fernando Pestana.
Os fogos de agosto de 2025 em Portugal são, numa revista, o tema de um editorial que começa pelo que será com certeza uma gralha. O consultor Carlos Rocha lembra que a sequência «se se» está correta e engana-se quem pensa que a repetição é errónea.
A professora Carla Marques esclarece, no desafio semanal, qual a função sintática do constituinte «com a tua decisão» na frase «Fiquei triste com a tua decisão» (rubrica divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2, de 23/06/2025)
«O que mais me impactou [...] foi o seu jeito de ser, sua candura, seu humor refinado – sempre aquele sorriso no rosto» – recorda o gramático Fernando Pestana acerca do seu primeiro encontro com Evanildo Bechara (1928-2025), cuja figura e obra são aqui evocadas. Apontamento que o autor publicou no seu mural de Facebook em 23 de maio de 2025.
«Para resolver esse imbróglio do particípio duplo, será preciso fazer uma pesquisa inédita e vultosa em corpus contemporâneo de linguagem verdadeiramente culta (textos dos melhores escritores do idioma — literários e não literários)» – adverte o gramático brasileiro Fernando Pestana sobre uma área da flexão verbal bastante instável no português contemporâneo.
Apontamento do autor na sua página pessoal no Facebook (25/02/2025) e aqui disponibilizado com a devida vénia. O texto reflete as lições da gramaticografia tradicional brasileira.
«Como linguista que conhece várias línguas e estando no momento a conduzir uma análise comparativa do nível de complexidade gramatical das principais línguas europeias, posso adiantar a partir dos primeiros resultados que o português padrão apresenta, sim, uma gramática mais complexa do que idiomas próximos como espanhol, italiano, francês e inglês» – conclui o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi (pesquisador do NEHiLP-USP) sobre a questão da definição da gramática, perante o conflito entre a prescrição da tradição normativa e a descrição da análise linguística. Texto publicado no blogue do autor Diário de um Linguista (20/01/2025), divulgado no mural Língua e Tradição (Facebook, 26/02/2025) e aqui transcrito com a devida vénia.
«O fato de "ter de" + infinitivo talvez ser, no português brasileiro, mais usado em registro formal não torna a construção "ter que" + infinitivo errada ou fora da norma culta» – afirma o gramático Fernando Pestana neste apontamento dedicado ao uso de "ter de" e "ter que" com valor de obrigação. Texto publicado em 1 de fevereiro de 2025 no mural deste autor no Facebook e aqui transcrito com a devida vénia.
A professora Carla Marques identifica a classe a que pertence a locução «cerca de» em construções como «Este trabalho demora cerca de uma hora».
(Programa Páginas de Português, da Antena 2, de 26/01/2024)
Do ponto de vista da integração numa classe de palavras, nunca é um advérbio de negação ou um advérbio de tempo? A resposta é dada no apontamento da professora Carla Marques.
(Apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2)
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