Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Gramática
Afinal, que gramática queremos?
Entre registos informais e formais

«Como linguista que conhece várias línguas e estando no momento a conduzir uma análise comparativa do nível de complexidade gramatical das principais línguas europeias, posso adiantar a partir dos primeiros resultados que o português padrão apresenta, sim, uma gramática mais complexa do que idiomas próximos como espanhol, italiano, francês e inglês» – conclui o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi (pesquisador do NEHiLP-USP) sobre a questão da definição da gramática, perante o conflito entre a prescrição da tradição normativa e a descrição da análise linguística. Texto publicado no blogue do autor Diário de um Linguista (20/01/2025), divulgado no mural Língua e Tradição (Facebook, 26/02/2025) e aqui transcrito com a devida vénia.

 

 

«Ter de» x «ter que»
Comparação do uso europeu com o uso brasileiro

«O fato de "ter de" + infinitivo talvez ser, no português brasileiro, mais usado em registro formal não torna a construção "ter que" + infinitivo errada ou fora da norma culta» – afirma o gramático Fernando Pestana neste apontamento dedicado ao uso de "ter de" e "ter que" com valor de obrigação. Texto publicado em 1 de fevereiro de 2025 no mural deste autor no Facebook e aqui transcrito com a devida vénia.

A locução «cerca de»
Identificação da classe de palavras

A professora Carla Marques  identifica a classe a que pertence a locução «cerca de» em construções como «Este trabalho demora cerca de uma hora».

(Programa Páginas de Português, da Antena 2, de 26/01/2024)

<i>Nunca</i>
Um advérbio de tempo

Do ponto de vista da integração numa classe de palavras, nunca é um advérbio de negação ou um advérbio de tempo? A resposta é dada no apontamento da professora Carla Marques.

 

(Apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2)

 

Particípios duplos
O caso do verbo limpar

Apontamento gramatical da consultora Inês Gama sobre o particípio do verbo limpar.

Esse «ao vivo» entra onde?
Sobre o uso produtivo das regras gramaticais

«As regras gramaticais, pensadas de forma abstrata e desconexas, nem sempre vão nos ajudar com a boa escrita da língua portuguesa e não raramente vão nos colocar em alguns apuros» – adverte o linguista Jefferson Evaristo sobre o partido que se pode tirar da flexibilidade de certos elementos da frase para uma boa escrita. Publicação de 27 de abril no mural Língua e Tradição (Facebook).

Concordância no feminino
Casos particulares

Qual das frases está correta: «Maria é uma das vencedoras» / «Maria é um dos vencedores»? Esta é a questão que motiva o apontamento da professora Carla Marques

(Apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2)

O plural de <i>spa</i>
De nome próprio a nome comum

A palavra spa está no centro do apontamento da professora Carla Marques, no qual se aborda a sua origem e a possiblidade de flexão no plural. 

(Apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, em 18/02/2024)

O plural de <i>não</i>
Flexão e classe de palavras

Neste apontamento da professora Carla Marques distingue-se os contextos em que é possível a palavra não admitir flexão em número.

(Apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, em 11/02/2024)

«Felizmente que ele chegou»
O complemento do advérbio

Partindo da frase «Felizmente que ele chegou», a professora Carla Marques analisa a natureza do constituinte que acompanha o advérbio felizmente e da palavra que o introduz.

(Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 19 de novembro de 2023)