Nada a fazer: o modismo do "Rónaldo", com o o artificialmente aberto, pegou de estaca no audiovisual português.
Como voltou a ouvir-se na transmissão da SIC do Portugal-Dinamarca, sempre que os dois comentadores1 nomeavam o mais apaparicado futebolista português da atualidade, jogue ele o que jogar, muito, pouco ou nada. Ou esteja ele mais, menos ou pouco «chateado consigo próprio». Se quem fala assim achou ainda por cima a seleção portuguesa «solidária e altruísta» (só se tivesse entregado os pontos ao adversário…), nada há mesmo a fazer enquanto correrem estes dias de «desmedido desassossego futebolístico». E de pontapés na língua.
1 Os mesmos comentadores que, vá lá saber-se porquê, diziam sempre como sempre se disse o nome do defesa Rolando.
N.E. – Anos e anos a fio – e ao ritmo dos prémios e sucessos desportivos do melhor futebolista português da atualidade –, recorrentemente, lá vem a dicção errónea "Rónaldo" nas rádios e televisões portuguesas... E ele, orgulhoso do seu idioma nacional, fazendo sempre questão de falar em português nessas cerimónias.