/Alcaida/, /Alcaida/, /Alcaida/, repetiu o primeiro-ministro português, José Manuel Durão Barroso, as vezes que aludiu à Al-Qaeda – melhor, à al-Qaeda – no último debate mensal que protagonizou na Assembleia da República, em Lisboa [quinta-feira, 25/03/2004], à volta do Iraque e da forma de fazer frente ao terrorismo islâmico. Do outro lado do hemiciclo fizeram-se ouvidos de mercador. Num unanimismo inversamente proporcional à gritante (e gritada) dissonância de vozes pró e contra o alinhamento do Governo PSD/PP com os EUA, até o líder da direita parlamentar portuguesa, Telmo Correia, e o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, se aliaram na preferência pelo /Alcaéda/, /Alcaéda/, /Alcaéda/...
A verdade, senhores deputados (e, já agora, senhores jornalistas, e senhores locutores, e senhores comentadores, etc. e tal), a verdade é que Durão Barroso não podia estar mais dentro da razão como nesta querela linguística do /Alcaida/ "versus" /Al-Qaéda/. Por isso, é só dar-lhe ouvidos...