Nesta crónica, a professora universitária e linguista, Margarita Correia, analisa a interpretação de uma psicóloga relativamente à influência do português do Brasil no vocabulário dos mais novos.
Nesta crónica, a professora universitária e linguista, Margarita Correia, analisa a interpretação de uma psicóloga relativamente à influência do português do Brasil no vocabulário dos mais novos.
«A autoproclamada intelectualidade continua a guerrear o Acordo Ortográfico, mas fica indiferente perante a acelerada perversão da língua» em Portugal – escreve o autor, neste artigo de opinião transcrito do jornal Público, do dia 30 de agosto de 2021.
A polémica nasceu no Brasil com a adoção, pelo recém-reaberto Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, do pronome neutro (sem género) nos seus perfis nas redes sociais, com um post em que aparece grafado o termo "todes", em vez de todos ou de todas.
Cf. Linguagem não-binária: o reconhecimento de um grupo dentro da língua portuguesa vs. Identitários são pequenos tiranos e negacionistas da cultura e da língua portuguesa.
«Por mais nefasta que seja, a política americana tem a seu favor o mérito da coerência: qualquer império, mesmo que espiritual, procura defender os seus interesses. Washington sabe perfeitamente que a Disney, Netflix, Apple e outras constituem os melhores meios para conquistar espíritos e escoar as suas mercadorias. Não poderemos dizer o mesmo da União Europeia que, apesar do Brexit, continua a estender o tapete vermelho ao inglês.»
Artigo do jornalista francês Michel Feltin-Palas, publicado originalmente na revista L'Express, no dia 29/06/2021, abordando a questão do domínio da língua inglesa no mundo.
«A ideia da decadência linguística é simples: estamos a falar pior, a comer letras, a usar menos palavras, a reduzir a complexidade... É uma ideia baseada nas impressões individuais e no ouvir dizer. Ouvimos tanta gente dizer tal coisa que só pode ser verdade. Mais: ouvimos tanta gente a falar mal!» A partir desta premissa, o professor universitário e tradutor Marco Neves, em crónica incluída no portal SAPO24 em 11 de julho de 2021, desmonta a ideia do que será uma língua em decadência, mostrando que tal não acontece com a língua portuguesa.
«Não é novidade que os escritores africanos negros dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) têm mais dificuldades de publicar no estrangeiro se comparados aos seus pares brancos ou mestiços. Mia Couto, de Moçambique, ou José Agualusa, de Angola, por exemplo, têm sido uma espécie de "porta-bandeira" dos seus países na arena editorial internacional», escreve a linguista, escritora e jornalista moçambicana Nadia Issufo, nesta peça publicada no portal da Deutsche Welle no dia 25 de junho de 2021.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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