Luís Miguel Queirós - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Luís Miguel Queirós
Luís Miguel Queirós
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Luís Miguel Queirós nasceu no Porto, em 1962. Iniciou-se nas lides jornalísticas, no desaparecido O Comércio do Porto estando agora no Público. A sua atenção principal esteve sempre focada na literatura e, em particular, na poesia.

 
Textos publicados pelo autor
Discutir o racismo n’<i>Os Maias</i> é ensino responsável  <br>ou ameaça à autonomia da literatura?
A resposta de quatro especialistas da obra queirosiana

Os reparos da investigadora  luso-cabo-verdiana Vanusa Vera-Cruz Lima, da universidade americana de Massachussetts Dartmouth,  sobre passagens  de teor racista do conhecido romance de Eça de Queirós Os Maias – o que, na sua opinião, justificavam uma nota pedagógica nas edições escolares do romance [texto aqui] – comentados por quatro  especialistas em literatura e no ensino da obra-prima queirosiana: Abel Barros BaptistaIsabela FigueiredoRaquel Ribeiro e Victor Mendes*. Vide, ainda, o artigo de opinião Eça de Queiroz, "Os Maias" e uma pergunta sobre racismo, da autoria de Carlos Maria Bobone, no jornal digital Observador de 21 de fevereiro de 2021.

Trabalho assinado pelo jornalista Luís  Miguel Queirós,  incluído no jornal Público em 3 de abril de 2021, a seguir transcrito. Texto escrito conforme a norma ortográfica de 1945.

Paulo Coelho e Saramago,<br> os escritores de língua portuguesa mais traduzidos

«Nas línguas para as quais mais se traduz, o português está em oitavo, e é a 18.ª língua mais traduzida para outros idiomas. Dados da UNESCO relativos ao período que vai de 1979 a 2015 permitiram ainda aos autores do Novo Atlas da Língua Portuguesa, incluir informação mais detalhada, como a lista das línguas e países para os quais o português é mais traduzidos, e ainda os autores lusófonos mais traduzidos no mundo. (...)»

[Luís Miguel Queirós, Público, 15/11/2016]

Em 2100, a maioria dos falantes de português será africana

«Se as projecções demográficas das Nações Unidas vierem a confirmar-se, o número de falantes de português no mundo não só aumentará substancialmente – serão 387 milhões em 2050 e 487 milhões no final do século –, como a geografia da língua se alterará de forma radical com o brutal crescimento demográfico previsto para Angola e Moçambique, que no seu conjunto somarão 266 milhões de habitantes em 2100, muito acima dos 200 milhões estimados para o Brasil. (...)»

[Luís Miguel Queirós, "Público", 14/11/2016]

Há uma saída airosa para o Acordo Ortográfico?

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, no decurso da sua visita oficial a Moçambique, admitiu que, se este país e Angola «não ratificarem o Acordo Ortográfico, isso será uma oportunidade para repensar a matéria». Transcreve-se na íntegra o trabalho que o jornalista Luís Miguel Queirós publicou no jornal Público do dia 5 de maio de 2016 e no qual se sintetiza assim esta discussão relançada: «Ninguém antevê ainda o passo seguinte, e os adversários do AO dividem-se entre os que querem rasgá-lo e os que acham que é possível melhorá-lo.»

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Adversários do Acordo Ortográfico <br> reclamam referendo

Artigo do jornal "Público" [20/04], a propósito de um fórum realizado na Universidade de Lisboa, no dia 14 p.p., que aprovou uma moção a defender que o Acordo Ortográfico de 1990 deve ser referendado em Portugal – onde se enunciam os argumentos dos seus principais preponentes, assim como de quem deles discorda.