« (...) Quando apagamos o Português na patente unitária europeia, entronizando três línguas (Alemão, Francês e Inglês), desferimos um golpe brutal. Logo no plano simbólico, intuitivo para as percepções espontâneas, quem leva a sério o Português "terceira língua europeia global", se, escolhidas três, nós não estamos? Como levar a sério se Portugal assina por baixo? Como levar a sério se Portugal assina, com quebra das garantias dos tratados? (...)»
[Segundo artigo do autor, em resposta ao artigo "A pseudodefesa do português", do eurodeputado português (PSD) Paulo Rangel. Desta mesma controvérsia, sobre a exclusão do português do sistema de patentes da União Europeia, ver ainda o segundo artigo de resposta do mesmo autor, “A bravata serôdia contra o português” + “A fraude da patente unitária europeia”+ "Portugal não deve aderir ao Acordo da Patente Europeia" + "O eurolusocídio" + "Patente da UE: um imperativo nacional" + "Estamos à altura da língua que temos? Um teste muito simples" + "Tirar as patentes ao português" + "Uma patente chamada Acordo de Londres" + "Língua portuguesa fora do regime europeu de patentes" + "Português vai desaparecer como língua de trabalho na UE”.]