Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
Dobrar a língua
Sobre as saudações «Bom dia!», «Boa tarde!» ou «Boa noite!»... que não excluem ninguém

«Além de escorregarmos do pé, todos, vulgares cidadãos e até os eleitos em nosso (distantíssimo) nome, escorregamos da língua. Até os eleitos? Sobretudo e deixo implícito «todos e todas», pois não posso andar sempre com a língua a dobrar os sinos por causa do que o histórico machismo fez ao feminino.»

 

Texto da autoria de Manuel Costa Alves, transcrito, com a devida vénia, do semanário Reconquista, com a data 14 de dezembro de 2023.

Um livro sobre inclusão e diversidade
Duas ou três reflexões sobre mudança gramatical

 «Como linguista – ou porque sou linguista – não uso o sistema ELU. Mas se tiver estudantes que o usem, não corrijo, não sanciono.»

Reflexões da professora universitária e linguista Maria Antónia Coutinho sobre o livro No Meu Bairro e o uso que neste obra se faz do sistema ELU, como forma de linguagem inclusiva. Texto transcrito, com a devida vénia, do n.º 133 da revista digital Blimunda da Fundação José Saramago, de 3 de outubro de 2023.

«Bom dia a todos e todas!»
Será correto usar todos e todas numa só expressão?

«Está correto usar "bom dia a todos e todas"?»

O professor e gramático brasileiro Fernando Pestana responde a esta questão num texto aqui transcrito, com a devida vénia, do mural Língua e Tradição (Facebook, 25/09/2023).

Afinal o que é a linguagem inclusiva?
Cinco perguntas e respostas

«Que espaço há na língua portuguesa para mudança? Para mais inclusão? O Expresso foi ouvir especialistas em linguística sobre este assunto.»

Texto da jornalista Rita Monarca Almeida publicado na edição digital do semanário Expresso em 30 de junho de 2023.

 

Os falantes são os donos da língua
Contra o género neutro nas escolas do Brasil

«A língua não muda de fora para dentro ou de cima para baixo: ela muda porque nós, os falantes, mudamos. Nada impedirá a língua de fluir (não há barragem capaz de contê-la); nada a desviará arbitrariamente de seu curso», escreve* o arquiteto e escritor brasileiro Eduardo Affonso, a propósito da querela sobre a adoção da linguagem neutra de algumas escolas do país.

Artigo, transcrito, com a devida vénia, do jornal  O Globo do dia 29 de abril de 2023.