«Há incorreções, muitas e variadas, que, de tão usadas pelos falantes, passaram a ficar atestados na língua – é o caso de "bêbado", variante popular de bêbedo, há muito registada nos dicionários.» Mas – anota o autor nesta reflexão à volta dos usos do português em Angola – «ainda cabe à gramática a responsabilidade de criar fronteiras e limites, para que cada um de nós não saia para aí a falar de forma arbitrária, atropelando todas as regras, criando mesmo situações de incompreensão.» Por exemplo, na "proibição", absoluta, da vírgua entre o sujeito e o predicado.