Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
A bravata serôdia contra o português

«É no quadro europeu que, paradoxalmente, a afirmação internacional do Português não só não avança, como mais tem recuado e decaído», escreve o autor neste artigo que se transcreve com a devida vénia do jornal "Público" de 25/08/2015 – em resposta ao artigo "A pseudodefesa do português", assinado pelo eurodeputado (PSD) Paulo Rangel, também no jornal "Público".

[Desta mesma controvérsia, sobre a exclusão do português do sistema de patentes da União Europeia, ver ainda o segundo artigo de resposta do mesmo autor, “A soberania contra a língua” + “A fraude da patente unitária europeia” + "Português vai desaparecer como língua de trabalho na UE".]

A pseudodefesa do português

«Esta guerra em pretensa defesa da língua portuguesa [no regime de patentes da União Europeia, que a limitou ao inglês, ao francês e ao alemão] não passa de uma bravata serôdia», escreve neste artigo o eurodeputado português (PSD) Paulo Rangel, contestando posições diametralmente opostas, nomeadamente as do ex-deputado do CDS José Ribeiro e Castro e dos 2500 subscritores da petição contra a exclusão do português.

Ah, o jornalismo!

«O atual jornalismo esquece-se de que o discurso político é uma linguagem que exige consciência crítica» – é uma das conclusões do  crítico literário português António Guerreiro, em artigo, transcrito, com a devida vénia, do jornal Público, dia  17 de julho de 2015. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Estamos à altura da língua que temos?<br> Um teste muito simples

Artigo-reflexão da autoria do deputado português José Ribeiro e Castro e publicado no Diário de Notícias, em 31/05/2015, sobre «o último acto de um dossiê deplorável». Trata-se da aprovação, em 10/04/2015, pelo parlamento português, do Acordo relativo ao Tribunal Unificado de Patentes, que impõe o uso do inglês, do francês e do alemão ao regime europeu de patentes, excluindo outras línguas, entre elas, o português.

«Errar, é humano»
«Tal como no trânsito rodoviário, aos donos pertencem os carros, mas todos devem obedecer ao Código de Estrada.»

«Há incorreções, muitas e variadas, que, de tão usadas pelos falantes, passaram a ficar atestados na língua – é o caso de "bêbado", variante popular de bêbedo, há muito registada nos dicionários.» Mas – anota o autor nesta reflexão à volta dos usos do português em Angola – «ainda cabe à gramática a responsabilidade de criar  fronteiras e limites, para que cada um de nós não saia para aí a falar de forma arbitrária, atropelando todas as regras, criando mesmo situações de incompreensão.» Por exemplo, na "proibição", absoluta, da vírgua entre o sujeito e o predicado.

«Crise humanitária», expressão válida?

Sim, responde o nosso consultor D’Silvas Filho, concordando com a recomendação1 da Fundación del Español Urgente (Fundéu), como fazíamos referência na Abertura de 13/04 p.p. Muito diferente – acrescenta – de «tragédia “humanitária”, que vai mais longe no sentido pretendido: há nesta expressão desumanidade (podendo ser intencional: atrocidade, crueldade, selvajaria, ou incidental com os mesmos efeitos).»

 

 

Jiadistas, e não “jihadistas” – recomendou-se no Ciberdúvidas, por diversas ocasiões e a pretexto da atualidade internacional, dominada nos meios de comunicação social pelas execuções do denominado Exército Islâmico, no Iraque e na Síria.

Porquê <i>jiadista</i>, e não

Versão integral da carta enviada ao semanário Expresso, que a publicou (com cortes de vários extratos) na edição de 25 de outubro de 2014 – em resposta ao que escrevera uma semana antes a colunista Ana Cristina Leonardo, no caderno Atual, sobre o Ciberdúvidas e o que aqui se recomendava quanto à grafia “jihadista"/jiadista. Acrescentou-se, no fim, uma nota a este esclarecimento.

 

 

<i>E pur si muove!</i>

«Burocratas lexicológicos» são os que advogam o correto aportuguesamento para a palavra jiadista, em vez da forma anglicizada "jihadista" – sustenta a autora, nesta crónica publicada no caderno "Atual" do semanário "Expresso" de 18/10/2014, visando asperamente o Ciberdúvidas.

[Cf. O contraponto desta polémica em: Porquê jiadista, e não "jihadista".]

 

 

Razões q.b. para recusarmos o barbarismo

Transcrito numa notícia do Público de 12/08/2014, o emprego do barbarismo “precaridade” (em vez da forma recomendada: precariedade) num relatório do Tribunal de Contas português, desencadeou várias intervenções, tanto no jornal em causa como no jornal i. A saber:

1) Uma referência do provedor do leitor do Público, dando conta do erro assinalado por um leitor: Pois, pois.

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