Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

A crónica do autor publicada no jornal “i” do dia 23 de agosto de 2014, sobre o emprego das aspas tinha uma referência ao barbarismo “precaridade”, (mal) empregado num relatório do Tribunal de Contas português. Dicordante da crítica, o seu diretor-geral alegou a sua atestação dicionarística (ver em baixo1) – e, daí, o seu uso comum. É exatamente ao contrário, como se comprova a seguir.

 

Precariedade... <br> por mais que haja quem a ponha em causa
À volta do barbarismo “precaridade”

«Baseado nas fontes por mim adoptadas (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, no S.O.S. Língua Portuguesa, da autoria de Sandra Duarte Tavares e de Sara de Almeida Leite escreveu o provedor do jornal “Público”, na edição do dia 24/08 –, malogrei na convicção de que a forma correcta era “precariedade”. Afinal, as duas formas são admitidas.»

Polémicas linguísticas

«(...) Tanto bastou para [me] caírem várias reprovações de leitores, todos eles exibindo a favor da sua “tese” imensos autores credenciados, admitindo que a única forma correcta era a de precariedade

 [Sobre esta controvérsia, ver ainda: Precariedade “versus” “precaridade”Precariedade, sem aspasPrecariedade... por mais que haja quem a ponha em causa]

(...)

Não se fala... não existe

«Desde 1976 – escreveu Vasco Pulido Valente no jornal português “Público” [“Merecidos vexames”, 26 de julho de 2014] – nenhum Governo se ocupou seriamente da defesa da língua. O Dicionário da Academia de Ciências não passa de uma triste imitação do Oxford Shorter, não há uma gramática decente e aces...

«Não têm vergonha cívica <br> de apoiar iniciativas diletantes?»

Declarações prestadas pelo linguista Ivo Castro ao mensário português “JL” de 8 de julho de 2014, no âmbito do dedicado neste número às Comemorações Oito Séculos de Língua Portuguesa (“Comemorar para dar visibilidade”), a pretexto da celebração dos 800 anos do Testamento de D. Afonso II, terceiro rei de Portugal. Transcrição, com a devida vénia,  do formato, em entrevista, pergunta/resposta, colhido no Facebook do professor universitário Fernando Venâncio.

A língua portuguesa tem mais de 800 anos!

Artigo da principal dinamizadora das Comemorações "8 Séculos de Língua Portuguesa", onde sublinha o que, de facto, se celebrou no dia 27 de junho de 2014 como tem sido repetidamente referido, aqui, no Ciberdúvidas.

 

 

A velhíssima mãe e os seus diferentes filhos

Reflexões do jornalista Nuno Pacheco a propósito da celebração da passagem de oito séculos sobre o primeiro documento oficial em português, o testamento de D. Afonso II, retomando a sua frontal discordância com o Acordo Ortográfico de 1990.

 

É sempre ingrato falar de algo tão usual como a língua, mas talvez seja por muito falarmos dela, com euforia e sem tino, que a ela sempre voltamos, como náufragos sem madeiros que nos valham num mar imenso. Vamos, pois, à língua e aos seus futuros.

Originalidades da língua portuguesa

«Se a língua de Afonso Henriques algum nome pudesse ter tido, era só este: galego». Comunicação do escritor, crítico literário e professor universitário português Fernando Venâncio, proferida numa sessão solene de embaixadores da CPLP ocorrida em Bruxelas, no dia 15 de maio de 20...

O galego-português existe?

Que relação se pode definir na atualidade entre o português e o galego? E que consequências  terá essa relação para a própria maneira de ver a língua portuguesa? São estas duas das questões que Fernando Venâncio, escritor, ensaísta e professor português na Universidade de Amesterdão, abordou numa palestra realizada em 6/05/2014 na...

«A lusofonia é um mito para português ver, deixando escoar milhões de euros do Orçamento do Estado sob a capa simbólica do Quinto Império ou a ignorância proverbial do português eleitor». Artigo publicado no jornal “i” de 16/08/2013.