Comentário que a deputada Edite Estrela deixou no Facebook (manteve-se o título original), contestando a crónica "Calem-se!", de Miguel Esteves Cardoso.
Comentário que a deputada Edite Estrela deixou no Facebook (manteve-se o título original), contestando a crónica "Calem-se!", de Miguel Esteves Cardoso.
O professor universitário português Luís Aguiar-Conraria contesta a crítica que Miguel Esteves Cardoso faz à fórmula «portuguesas e portugueses» e a expressões semelhantes, como estratégia para evitar o masculino genérico («portugueses»), tido por sexista. Texto publicado no portal Observador no dia 17 de fevereiro de 2016 (manteve-se o título do original).
[Sobre esta mesma controvérsia, vide, ainda: Elas são eles e elas são elas?, da autoria da professora Edite Estrela.]
O escritor Miguel Esteves Cardoso critica a expressão «portuguesas e portugueses», que atualmente substitui com frequência o uso genérico de «portugueses», tido por sexista. Crónica publicada no jornal "Público", em 12/02/2016.
Texto incluído numa série de esclarecimentos e considerações – ler "Unidades Maltratadas", "Sobre os nomes e símbolos das unidades físicas" e "Sobre a escrita dos números, das horas e de outras representações" – que Guilherme de Almeida, autor de Sistema Internacional de Unidades – Grandezas e Unidades Físicas, Terminologia, Símbolos e Recomendações, elaborou para o Ciberdúvidas, a respeito de vários aspetos das normas respeitantes à terminologia e aos símbolos usados no discurso técnico-científico. Este artigo apresenta alguns critérios na formação dos nomes de unidades que requerem o exame atento de quem procura conciliar as necessidades da linguagem técnico-científica e os padrões fónicos, morfológicos e gráficos das línguas naturais. Fica aberto o debate.
Relacionado com o apontamento que subscrevi aqui, a propósito da grafia errada de “bom-senso”, com hífen, no título de uma conferência sobre ortografia promovida pelo Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa, foi publicado um assim intitulado «parecer académico», da autoria individual de Ana Salgado, recém-nomeada membro da ACL. Não na respetiva página oficial, mas no Pórtico da Língua Portuguesa, iniciativa também de recente data e da responsabilidade pessoal da própria Ana Salgado, em sociedade com editora portuense Edita-me.
« (...) Quando apagamos o Português na patente unitária europeia, entronizando três línguas (Alemão, Francês e Inglês), desferimos um golpe brutal. Logo no plano simbólico, intuitivo para as percepções espontâneas, quem leva a sério o Português "terceira língua europeia global", se, escolhidas três, nós não estamos? Como levar a sério se Portugal assina por baixo? Como levar a sério se Portugal assina, com quebra das garantias dos tratados? (...)»
[Segundo artigo do autor, em resposta ao artigo "A pseudodefesa do português", do eurodeputado português (PSD) Paulo Rangel. Desta mesma controvérsia, sobre a exclusão do português do sistema de patentes da União Europeia, ver ainda o segundo artigo de resposta do mesmo autor, “A bravata serôdia contra o português” + “A fraude da patente unitária europeia”+ "Portugal não deve aderir ao Acordo da Patente Europeia" + "O eurolusocídio" + "Patente da UE: um imperativo nacional" + "Estamos à altura da língua que temos? Um teste muito simples" + "Tirar as patentes ao português" + "Uma patente chamada Acordo de Londres" + "Língua portuguesa fora do regime europeu de patentes" + "Português vai desaparecer como língua de trabalho na UE”.]
«É no quadro europeu que, paradoxalmente, a afirmação internacional do Português não só não avança, como mais tem recuado e decaído», escreve o autor neste artigo que se transcreve com a devida vénia do jornal "Público" de 25/08/2015 – em resposta ao artigo "A pseudodefesa do português", assinado pelo eurodeputado (PSD) Paulo Rangel, também no jornal "Público".
[Desta mesma controvérsia, sobre a exclusão do português do sistema de patentes da União Europeia, ver ainda o segundo artigo de resposta do mesmo autor, “A soberania contra a língua” + “A fraude da patente unitária europeia” + "Português vai desaparecer como língua de trabalho na UE".]
«Esta guerra em pretensa defesa da língua portuguesa [no regime de patentes da União Europeia, que a limitou ao inglês, ao francês e ao alemão] não passa de uma bravata serôdia», escreve neste artigo o eurodeputado português (PSD) Paulo Rangel, contestando posições diametralmente opostas, nomeadamente as do ex-deputado do CDS José Ribeiro e Castro e dos 2500 subscritores da petição contra a exclusão do português.
«O atual jornalismo esquece-se de que o discurso político é uma linguagem que exige consciência crítica» – é uma das conclusões do crítico literário português António Guerreiro, em artigo, transcrito, com a devida vénia, do jornal Público, dia 17 de julho de 2015. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Artigo-reflexão da autoria do deputado português José Ribeiro e Castro e publicado no Diário de Notícias, em 31/05/2015, sobre «o último acto de um dossiê deplorável». Trata-se da aprovação, em 10/04/2015, pelo parlamento português, do Acordo relativo ao Tribunal Unificado de Patentes, que impõe o uso do inglês, do francês e do alemão ao regime europeu de patentes, excluindo outras línguas, entre elas, o português.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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