Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 3K

Qual das frases abaixo está correta?

«Quando se depara com o horrível, o apenas razoável parece excelente.»

«Quando se se depara com o horrível, o apenas razoável parece excelente.»

Obrigado.

Carlos Mafumachino Tradutor Maputo, Moçambique 14K

A minha pergunta pode ser simples, mas é para mim uma dor de cabeça, e já tentei, sem sucesso, pesquisar a resposta. É a seguinte:

Os atratores da próclise atraem todos os clíticos da frase, ou apenas o mais próximo? Exemplo, qual destas frases seria correta:

a) «Nunca se dignou a aproximar-se», ou b) «Nunca se dignou a se aproximar»?

Qual destas é a correta?

Desde já agradeço a vossa colaboração!

Nuno Santos professor Lisboa, Portugal 7K

Tenho algumas dúvidas sobre a natureza e as funções sintáticas associadas a uma frase passiva de se. Por exemplo, na frase «vendem-se casas», que é equivalente a «casas são vendidas (por alguém)», gostaria que me confirmassem que se trata efetivamente de uma frase passiva. Além disso, qual a função sintática do constituinte «casa»" – é que na frase equivalente é o sujeito, certo? Nesse caso, tem a mesma função?

Obrigado e um grande bem-haja pelo vosso precioso trabalho.

Eulália Saraiva Açores, Portugal 10K

Tenho dúvidas na redação da seguinte frase: «Como devemos nos proteger na utilização da Internet» ou «Como devemos-nos proteger na utilização da Internet.» Ou ambas estão erradas?

Obrigado!

Miguel Ângelo Leiria, Portugal 10K

Diz-se "mantém-no" ou "mantém-o"?

José Fernandes Químico Palmela, Portugal 3K

Está à venda nas livrarias um livro da Editorial Presença com o título A História me Absolverá sobre o julgamento de Fidel Castro pelo regime de Fulgencio Batista em 1953. Se lermos este excerto que a editora disponibilizou, podemos concluir que este livro está escrito na versão europeia do português. O título não deveria ser A História Absolver-me-á? Ou a mesóclise não é obrigatória neste caso?

Luís Pereira Professor Coimbra, Portugal 3K

Por que motivo se designa, nalguns manuais, a categoria de pronome pessoal, quando este não se refere a uma pessoa, mas sim a um objeto? Parece-me incoerente. Vejamos o caso: «Vamos comprá-la (uma casa).» Neste exemplo seguinte já faz sentido: «Ele cumprimentou-a (a Raquel).» Podiam explicitar-me o motivo de se chamar pronome pessoal no primeiro caso?

Muito obrigado pelo vosso tempo.

 

Dorinda Fernandes Portugal 9K

Na frase «ele era-nos muito querido», qual a função sintáctica desempenhada pelo pronome nos?

Obrigada. 

Ana Magalhaes docente Lisboa, Portugal 10K

«Pode conhecer-se muitos lugares», ou «pode-se conhecer muitos lugares»?

Maria Manuel Chitas Professora Lisboa, Portugal 9K

Na frase «associamos aquela época a um mundo de barbárie», qual é a função sintática de «a um mundo de barbárie»?

Se atentarmos na definição de complemento indireto apresentada na vossa página por Edite Prada:

«[...] o complemento indireto tem, segundo a Moderna Gramática Portuguesa de Bechara, pág. 42, as seguintes características:

a) «É introduzido pela preposição a ou mais raramente para»;

b) a palavra que o expressa «designa um ser animado ou concebido como tal»;

c) «expressa o significado gramatical de ‘beneficiário’ ou destinatário»;

d) «é comutável pelo pronome pessoal objetivo lhe/lhes» (= a ele/a eles).

Pela descrição de Bechara, podemos concluir que o complemento indireto é um nome antecedido de uma preposição que pode ser a ou para.»

Se procedermos à substituição de «a um mundo de barbárie» por lhe, obtemos a frase: «Associamos-lhe aquela época.». Esta frase suscita-me duas questões. Por um lado parece-me que a sua aceitabilidade é discutível, por outro acho que não preenche a característica enunciada em c). Em síntese, «a um mundo de barbárie» é ou não um complemento indireto?

Agradeço o vosso trabalho.