DÚVIDAS

Regras para o emprego da próclise
Sempre fico em dúvida sobre o quão longe o verbo deve estar do "termo atrativo" para usar-se a ênclise. Vejam estes casos: 1. Ele afirmou que se usa assim. 2. Ele afirmou que isso se usa assim. 3. Ele afirmou que a próclise se usa assim. 4. Ele afirmou que a próclise sempre se usa assim. 5. Ele afirmou que em todos os casos a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem exceção, a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem absolutamente nenhuma exceção, a próclise sempre, sempre, se usa assim. Os exemplos não estão muito bons, mas dá pra ilustrar a questão. Em qual desses pontos deve-se parar de usar a próclise e começar a usar a ênclise e porquê?
Função sintática do pronome cujo
Minha dúvida está na seguinte frase: «A casa, cuja demolição causou estrago, já era bem velha.» Surgiram duas dúvidas: uma é sobre a regência do verbo causar, isto é,  não deveria existir uma preposição antes de cuja? Por exemplo: «A casa a cuja demolição...». E a outra é sobre a função sintática. Recorri a meios e disseram-me que a função sintática da palavra cujo é de adjunto adnominal, porém o sentido não parece ser de posse («A demolição da casa...»). Gostaria que sanassem essa dúvida. Desde já, muito obrigado.
A propósito do pronome pessoal mim
Gostaria de pedir esclarecimento sobre algumas dúvidas relativas ao pronome “mim” e funções sintáticas. No tocante ao pronome, geralmente, desempenha a função de objeto indireto, claramente, com verbos que requeiram esse tipo de complemento. Contudo, uma inquietação surgiu-me quando encontrei a seguinte construção: «Ninguém mandou aqui a mim». Primeiro, queria saber se a construção é gramatical e por que razão? Segundo, gostaria que me esclarecessem a função sintática que o “mim” desempenha na construção em causa, pois, apesar de geralmente desempenhar a função de objeto indireto, parece-me que não é essa a função que lhe foi atribuída aqui. Ainda na mesma linha, gostaria de obter algum julgamento sobre o uso da expressão «mulher de mim». Por último, queria também poder perceber a função sintática dos argumentos verbais nos trechos que se seguem, obtendo, se possível, a respetiva justificação. a) «Nas cenas do Auto da Lusitânia atuam as personagens Todo o Mundo e Ninguém.» b) «Essa guerra acontece na cabeça dele.» c) «Jet Li atua em Os Mercenários.» Antecipadamente obrigado.
A origem de -lo e -no (pronome pessoal -o)
Se a forma verbal terminar em r, s, z, as consoantes desaparecem, o pronome assume a forma -lo, -la, -los, -las; exemplos: – A roupa, não quero passar-la. – PASSÁ-LA – O trabalho de casa? Não quero fazer-lo. – FAZÊ-LO – O prato, não quero partir-lo. – PARTI-LO Seria possível, por favor, que me expliquem a regra para que o mesmo não aconteça em casos como «faz-se» (não cai o Z)- Muitíssimo obrigada.
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