O uso da sequência «nós ambos»
Gostaria de saber se é adequado ou redundante o uso de ambos para se referir ao pronome nós. No inglês, é válido a utilização de «we both» em sentenças, logo adoraria saber se posso fazer o mesmo em português. Se exequível, como se aplica ambos ao caso em questão?
Agradeço antecipadamente.
A conjugação reflexa e o se indeterminado
Qual das frases abaixo está correta?
«Quando se depara com o horrível, o apenas razoável parece excelente.»
«Quando se se depara com o horrível, o apenas razoável parece excelente.»
Obrigado.
A atração pronominal numa frase com dois verbos pronominais
A minha pergunta pode ser simples, mas é para mim uma dor de cabeça, e já tentei, sem sucesso, pesquisar a resposta. É a seguinte:
Os atratores da próclise atraem todos os clíticos da frase, ou apenas o mais próximo? Exemplo, qual destas frases seria correta:
a) «Nunca se dignou a aproximar-se», ou b) «Nunca se dignou a se aproximar»?
Qual destas é a correta?
Desde já agradeço a vossa colaboração!
Voz passiva e se apassivante
Tenho algumas dúvidas sobre a natureza e as funções sintáticas associadas a uma frase passiva de se. Por exemplo, na frase «vendem-se casas», que é equivalente a «casas são vendidas (por alguém)», gostaria que me confirmassem que se trata efetivamente de uma frase passiva. Além disso, qual a função sintática do constituinte «casa»" – é que na frase equivalente é o sujeito, certo? Nesse caso, tem a mesma função?
Obrigado e um grande bem-haja pelo vosso precioso trabalho.
O pronome átono com auxiliar + verbo principal
Tenho dúvidas na redação da seguinte frase: «Como devemos nos proteger na utilização da Internet» ou «Como devemos-nos proteger na utilização da Internet.» Ou ambas estão erradas?
Obrigado!
Mantém-no
Diz-se "mantém-no" ou "mantém-o"?
A gramaticalidade de «a História me absolverá»
Está à venda nas livrarias um livro da Editorial Presença com o título A História me Absolverá sobre o julgamento de Fidel Castro pelo regime de Fulgencio Batista em 1953. Se lermos este excerto que a editora disponibilizou, podemos concluir que este livro está escrito na versão europeia do português. O título não deveria ser A História Absolver-me-á? Ou a mesóclise não é obrigatória neste caso?
A categoria de pronome pessoal
Por que motivo se designa, nalguns manuais, a categoria de pronome pessoal, quando este não se refere a uma pessoa, mas sim a um objeto? Parece-me incoerente. Vejamos o caso: «Vamos comprá-la (uma casa).» Neste exemplo seguinte já faz sentido: «Ele cumprimentou-a (a Raquel).» Podiam explicitar-me o motivo de se chamar pronome pessoal no primeiro caso?
Muito obrigado pelo vosso tempo.
Nos – complemento indireto
na frase «Ele era-nos muito querido»
na frase «Ele era-nos muito querido»
Na frase «ele era-nos muito querido», qual a função sintáctica desempenhada pelo pronome nos?
Obrigada.
«Pode conhecer-se» = «pode-se conhecer»
«Pode conhecer-se muitos lugares», ou «pode-se conhecer muitos lugares»?
