Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 150

O dicionário diz que bobo(a) e idiota significam a mesma coisa.

Porém, se alguém chama o próprio par romântico de bobo(a), é elogio, enquanto que se alguém chama o próprio par romântico de idiota, é ofensa!

Qual a razão disso no caso?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Ana Santos Professora Ponta Delgada, Portugal 120

Na frase «Lembrou-se do conselho e curtiu consigo a sua dor», há pleonasmo na expressão «curtiu consigo»?

Muito obrigada!

Mariana Félix Estudante Portugal 319

Diz-se «a sorte grande e determinação» ou «a sorte grande e a terminação»?

Sempre pensei que fosse a primeira, mas hoje ouvi a segunda e fiquei com esta dúvida...

Obrigada!

Luís Pereira Professor Coimbra, Portugal 246

Boa tarde. Na frase seguinte, podemos considerar o advérbio nunca (repetido) com função conetiva? Com valor conetivo? 

«É música livre, porque imprevisível, nunca sabemos por onde irá seguir, mas nunca fica perdida, nunca abdica de se ancorar na estrutura.»

Obrigado pelo vosso excelente trabalho.

António Vargues Contreiras Trabalhador em funções públicas Faro, Portugal 296

Quando dizemos que uma pessoa, que consideramos feia, é um camafeu (objeto de extrema beleza), qual é a figura de estilo que estamos a empregar?

Obrigado pelo vosso excelente trabalho.

Carla Silva Professora Porto, Portugal 425

Na frase «O que em mim sente está pensando», as formas verbais, apesar de pertencerem à 3.ª pessoa, visto que do ponto de visto pragmático correspondem à primeira pessoa, são deíticos pessoais e temporais?

Antecipadamente grata.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 262

Na frase apresentada, perguntava se a mesma é aceitável.

«Os livros fazem perceberMOS a nossa cultura.»

Não se deveria ter optado pelo infinitivo impessoal («fazem perceber...»)?

Aproveito ainda para perguntar se a reformulação não poderia ficar nestes termos: «Os livros fazem-NOS PERCEBER a nossa cultura»?

Obrigado.

Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 494

Queria pedir, por favor, uma resposta mais detalhada sobre a preferência por «ir-se embora» em detrimento de «ir embora». Há contextos em que o se me parece necessário, outros em que me soa desnecessário, mas não tenho uma justificação científica para tal.

Por exemplo: na frase «Depois ele foi embora», parece-me faltar o se. Falta? Porquê?

Muito obrigado.

Ana Paula Mendes Cardoso Professora Almada, Portugal 327

É possível considerar a presença de deítico pessoal na frase «Atualmente, os alunos estudam bastante», mesmo estando a forma verbal na 3.ª pessoa?

Obrigada.

Jaime Cunté Ainda estudante Bissau, Guiné-Bissau 680

Numa apresentação pessoal, gostaria de saber se é correto dizer «chamo-me Jaime» ou o melhor é dizer «chamam-me Jaime».

Este último caso é uma tese defendida por alguns, alegando que, por exemplo, eu não me chamo, mas as pessoas é que me chamam, porque me deram o nome, não eu. Então, para eles não é correto dizer «chamo-me», mas sim o correto é "chamam-me"

Aguardo a resposta. Obrigado.