Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Etimologia
Adão Estanislau Aluno do ensino secundário Carcavelos, Portugal 51

 

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 155

Existe alguma relação etimológica entre os nomes da pimenta-de-caiena, caiena, e da capital franco-guianense (da Guiana Francesa), Caiena?

Qual relação será essa e qual das duas recebeu o nome antes da outra. Estão ligados?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo) , Brasil 161

Por formação de radicais, a palavra psicopata seria usada e aplicada a qualquer doente mental.

Em sendo assim, quando e por que psicopata passou a designar só um tipo de doente mental, não qualquer tipo no caso?

Psicopata e antissocial, do transtorno de personalidade antissocial (psicopatia), estão ligados?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Maria Teresa Simões Galvão Furtado Da Silva Professora aposentada 2o e 3o ciclos (EB 2/3) Vila Nova de Gaia, Portugal 256

Origem de enxoval?

André Alves Estudante Portugal 296

Recentemente descobri que existe uma localidade denominada Benlhevai em Bragança, porém nunca vi outra palavra com a sequência -nlh-.

Este topónimo está de acordo com as regras vigentes do português? E existem outras palavras com esta sequência de letras?

Obrigado.

Mário Fernando Marques de Oliveira Economista (ex-administrador de empresas) Reformado Coimbra, Portugal 175

Considerando que a Porto Editora considera disjunção como substantivo correspondente ao verbo disjungir, pergunto se deveremos relacionar o adjetivo disjuntivo e o substantivo disjuntor com o verbo disjungir ou disjuntar?

Por analogia, deveremos considerar conjunção como substantivo correspondente ao verbo conjungir? E, quanto ao adjetivo conjuncional, no adjetivo conjuntivo e ao substantivo conjuntiva, deveremos relacioná-los com os verbos conjungir ou conjuntar?

Por último e também por analogia, deveremos considerar adjunção como substantivo correspondente ao verbo adjungir? E, a respeito do adjetivo e substantivo adjunto ou do substantivo adjutor e do adjetivo adjutório deveremos relacioná-los com o verbo adjungir ou juntar?

E se não for abuso solicito que acrescentem conjunto aos vocábulos conjunção, conjuncional, conjuntivo e conjuntiva

Edna Paula Artesã São Paulo, Brasil 173

Vejo os termos agoniante e agonizante sendo usados para falar de situações difíceis ou angustiantes, mas não sei exatamente quando usar um ou outro.

Gostaria de entender melhor em que contextos cada um é mais apropriado e se há alguma diferença de sentido ou uso entre eles.

Obrigada.

Sérgio Luís de Carvalho Docente São João das Lampas, Portugal 302

Gostava de saber o que significa a palavra medieval "crescas".

Exemplo: na cantiga de escárnio de Aires Vuitorom "A lealdade do Bezerra pela beira muito anda", consta (verso 34):

«Diz Pacheco: "Alhur, Conde, pede que vos digam: Crescas!"»

Obrigado e bem hajam por este site

Tiago Vieites Branco Fonseca Técnico de gestão Porto, Portugal 272

A língua portuguesa começou por ser a latina, ou mais especificamente a romana, que os soldados romanos é que conquistaram a Galécia, os outros povos latinos permaneceram grandemente na terra natal, falada pelo povo galaico, cuja língua era uma outra e que teve então que aprender a dos conquistadores. Não a aprenderam impecavelmente porém, inevitavelmente, e tal como alguns termos nativos perduraram, alguns latinos não passaram, ou passaram mas não perduraram.

Desconheço porém como posso determinar a empregabilidade dos étimos latinos na produção portuguesa, atendendo ainda por cima aos latinismos posteriores. Posso obviamente guiar-me pelos dicionários, mas, embora a presença do termo confirme a empregabilidade, a ausência não a descarta pelas limitações necessárias das obras lexicográficas.

Os falantes nativos podem enganar-se logo os achados eventuais dalgum emprego do termo pretendido não garantem a empregabilidade correta. Posso dirigir-me às autoridades linguísticas, no meu caso a Academia de Ciências de Lisboa, mas parece-me uma abordagem pouco prática. Há então alguma maneira mais prática? Exemplifico.

Há vários substantivos ou adjetivos verbais latinos, mas a gramática portuguesa inclui destes só o particípio (passivo) passado e o gerúndio. Logo, nenhuma garantia geral da existência dos outros substantivos ou adjetivos há, mas alguns deles existem, sem o verbo correspondente até. Alguns particípios passados latinos foram transformados além disso nos adjetivos ou substantivos portugueses correspondentes, diferentes dos particípios passados dos verbos portugueses correspondentes. O verbo latino exhaurire, a que me refiro pelo infinitivo, consistentemente com a convenção portuguesa, foi transformado no verbo português exaurir, cujo particípio passado é reconhecido como sendo exaurido, mas o particípio passado latino exhaustum, a que me refiro pelo caso acusativo, de que o termo português descende, foi transformado no adjectivo português «exausto». Que outros casos análogos há?

Posso dizer incluso ou excluso? Quanto aos particípios (ativos) presentes, cujo emprego pretendo tantas vezes mas não faço pelo meu desconhecimento da possibilidade, quais existem? Posso dizer "permitente" ou "definiente"?

Menciono só algumas possibilidades que me ocorreram recentemente mas a dúvida generaliza-se aos casos todos em que o étimo latino existe, ou existiu, e a palavra portuguesa correspondente pode ser «reconstruída progressivamente», se é que me faço entender (a reconstrução linguística é percebida como regressiva geralmente).

Obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 445

Em relação à frase apresentada, a palavra "ebru", tendo origem turca, devia estar entre aspas? 

«Os alunos apreciaram a arte "ebru" ao ponto de realizarem trabalhos.»

Obrigado.