Qual a frase correta: «Deixe aqui a sua questão a um dos cantores mais querido dos portugueses...» ou «Deixe aqui a sua questão a um dos cantores mais queridos dos portugueses...»
Sempre fico em dúvida sobre o quão longe o verbo deve estar do "termo atrativo" para usar-se a ênclise. Vejam estes casos:
1. Ele afirmou que se usa assim. 2. Ele afirmou que isso se usa assim. 3. Ele afirmou que a próclise se usa assim. 4. Ele afirmou que a próclise sempre se usa assim. 5. Ele afirmou que em todos os casos a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem exceção, a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem absolutamente nenhuma exceção, a próclise sempre, sempre, se usa assim.
Os exemplos não estão muito bons, mas dá pra ilustrar a questão. Em qual desses pontos deve-se parar de usar a próclise e começar a usar a ênclise e porquê?
Minha dúvida está na seguinte frase: «A casa, cuja demolição causou estrago, já era bem velha.»
Surgiram duas dúvidas: uma é sobre a regência do verbo causar, isto é, não deveria existir uma preposição antes de cuja? Por exemplo: «A casa a cuja demolição...». E a outra é sobre a função sintática. Recorri a meios e disseram-me que a função sintática da palavra cujo é de adjunto adnominal, porém o sentido não parece ser de posse («A demolição da casa...»).
Gostaria que sanassem essa dúvida.
Desde já, muito obrigado.
Como se deve dizer ou escrever: «Entre eu e tu não há divergências» ou «Entre mim e ti não há divergências»?
Gostava que me dissessem qual a função sintática desempenhada pelo pronome relativo "que" na frase «O mesmo sol que abre os céus» [Mensagem, Fernando Pessoa].
Qual a concordância correta: «ele adquire conhecimentos que o torna capaz de...» ou «ele adquire conhecimentos que o tornam capaz de...»?
Gostaria de pedir esclarecimento sobre algumas dúvidas relativas ao pronome “mim” e funções sintáticas. No tocante ao pronome, geralmente, desempenha a função de objeto indireto, claramente, com verbos que requeiram esse tipo de complemento. Contudo, uma inquietação surgiu-me quando encontrei a seguinte construção: «Ninguém mandou aqui a mim».
Primeiro, queria saber se a construção é gramatical e por que razão?
Segundo, gostaria que me esclarecessem a função sintática que o “mim” desempenha na construção em causa, pois, apesar de geralmente desempenhar a função de objeto indireto, parece-me que não é essa a função que lhe foi atribuída aqui.
Ainda na mesma linha, gostaria de obter algum julgamento sobre o uso da expressão «mulher de mim».
Por último, queria também poder perceber a função sintática dos argumentos verbais nos trechos que se seguem, obtendo, se possível, a respetiva justificação. a) «Nas cenas do Auto da Lusitânia atuam as personagens Todo o Mundo e Ninguém.» b) «Essa guerra acontece na cabeça dele.» c) «Jet Li atua em Os Mercenários.»
Antecipadamente obrigado.
Ao ler uma tradução deparou-se-me a seguinte frase: «…uma daquelas despesas que é necessário fazer…».
Está correta ou deve antes escrever-se: «…uma daquelas despesas que são necessárias fazer…»?
Se a forma verbal terminar em r, s, z, as consoantes desaparecem, o pronome assume a forma -lo, -la, -los, -las; exemplos:
– A roupa, não quero passar-la. – PASSÁ-LA
– O trabalho de casa? Não quero fazer-lo. – FAZÊ-LO
– O prato, não quero partir-lo. – PARTI-LO
Seria possível, por favor, que me expliquem a regra para que o mesmo não aconteça em casos como «faz-se» (não cai o Z)-
Muitíssimo obrigada.
Gostaria de saber se é adequado ou redundante o uso de ambos para se referir ao pronome nós. No inglês, é válido a utilização de «we both» em sentenças, logo adoraria saber se posso fazer o mesmo em português. Se exequível, como se aplica ambos ao caso em questão?
Agradeço antecipadamente.
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