Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
Ana Vieira Jornalista Leiria, Portugal 4K

Qual a frase correta: «Deixe aqui a sua questão a um dos cantores mais querido dos portugueses...» ou «Deixe aqui a sua questão a um dos cantores mais queridos dos portugueses...»

Daniel Marques Estudante São Paulo, Brasil 43K

Sempre fico em dúvida sobre o quão longe o verbo deve estar do "termo atrativo" para usar-se a ênclise. Vejam estes casos:

1. Ele afirmou que se usa assim. 2. Ele afirmou que isso se usa assim. 3. Ele afirmou que a próclise se usa assim. 4. Ele afirmou que a próclise sempre se usa assim. 5. Ele afirmou que em todos os casos a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem exceção, a próclise se usa assim. 6. Ele afirmou que em todos os casos, sem absolutamente nenhuma exceção, a próclise sempre, sempre, se usa assim.

Os exemplos não estão muito bons, mas dá pra ilustrar a questão. Em qual desses pontos deve-se parar de usar a próclise e começar a usar a ênclise e porquê?

Igor Menezes Estudante Rio de Janeiro, Brasil 10K

Minha dúvida está na seguinte frase: «A casa, cuja demolição causou estrago, já era bem velha.»

Surgiram duas dúvidas: uma é sobre a regência do verbo causar, isto é,  não deveria existir uma preposição antes de cuja? Por exemplo: «A casa a cuja demolição...». E a outra é sobre a função sintática. Recorri a meios e disseram-me que a função sintática da palavra cujo é de adjunto adnominal, porém o sentido não parece ser de posse («A demolição da casa...»).

Gostaria que sanassem essa dúvida.

Desde já, muito obrigado.

Fernando Gaspar Técnico Lisboa, Portugal 17K

Como se deve dizer ou escrever: «Entre eu e tu não há divergências» ou «Entre mim e ti não há divergências»?

Ana Silva Estudante Porto, Portugal 45K

Gostava que me dissessem qual a função sintática desempenhada pelo pronome relativo "que" na frase «O mesmo sol que abre os céus»  [Mensagem,  Fernando Pessoa].

Clayton Batista Executivo de Contas Belo Horizonte, Brasil 4K

Qual a concordância correta: «ele adquire conhecimentos que o torna capaz de...» ou «ele adquire conhecimentos que o tornam capaz de...»?

Edisio Daniel Mandlate Estudante Chongoene, Moçambique 10K

Gostaria de pedir esclarecimento sobre algumas dúvidas relativas ao pronome “mim” e funções sintáticas. No tocante ao pronome, geralmente, desempenha a função de objeto indireto, claramente, com verbos que requeiram esse tipo de complemento. Contudo, uma inquietação surgiu-me quando encontrei a seguinte construção: «Ninguém mandou aqui a mim».

Primeiro, queria saber se a construção é gramatical e por que razão?

Segundo, gostaria que me esclarecessem a função sintática que o “mim” desempenha na construção em causa, pois, apesar de geralmente desempenhar a função de objeto indireto, parece-me que não é essa a função que lhe foi atribuída aqui.

Ainda na mesma linha, gostaria de obter algum julgamento sobre o uso da expressão «mulher de mim».

Por último, queria também poder perceber a função sintática dos argumentos verbais nos trechos que se seguem, obtendo, se possível, a respetiva justificação. a) «Nas cenas do Auto da Lusitânia atuam as personagens Todo o Mundo e Ninguém.» b) «Essa guerra acontece na cabeça dele.» c) «Jet Li atua em Os Mercenários

Antecipadamente obrigado.

Fernando Gaspar Técnico Lisboa, Portugal 3K

Ao ler uma tradução deparou-se-me a seguinte frase: «…uma daquelas despesas que é necessário fazer…».

Está correta ou deve antes escrever-se: «…uma daquelas despesas que são necessárias fazer…»?

Elsa Guimarães Professora Bueu, Espanha 23K

Se a forma verbal terminar em r, s, z, as consoantes desaparecem, o pronome assume a forma -lo, -la, -los, -las; exemplos:

– A roupa, não quero passar-la. – PASSÁ-LA

– O trabalho de casa? Não quero fazer-lo. – FAZÊ-LO

– O prato, não quero partir-lo. – PARTI-LO

Seria possível, por favor, que me expliquem a regra para que o mesmo não aconteça em casos como «faz-se» (não cai o Z)-

Muitíssimo obrigada.

Lucas Ortega Estudante universitário Lauro de Freitas, Brasil 7K

Gostaria de saber se é adequado ou redundante o uso de ambos para se referir ao pronome nós. No inglês, é válido a utilização de «we both» em sentenças, logo adoraria saber se posso fazer o mesmo em português. Se exequível, como se aplica ambos ao caso em questão?

Agradeço antecipadamente.