Por que motivo em fezeste > fizeste e em almários > armários ocorre, respetivamente, uma dissimilação e uma assimilação?
Obrigado.
Gostaria que me esclarecessem quanto ao valor aspetual configurado no seguinte enunciado:
«O João começou a fazer os trabalhos de casa depois do almoço.»
A minha dúvida prende-se com o valor aspetual presente no complexo verbal «começou a fazer».
Por um lado, parece poder ser imperfetivo; mas a utilização do pretérito perfeito deixa-me a pensar se deverá ser considerado perfetivo.
Obrigado.
Em relação à semântica do verbo confrontar, é possível dizer-se «O medo é perder a esperança e não estar preparado para confrontar os seus temores»?
Obrigado.
Qual a regência de arribar?
É correto escrever «Ele arribou ao Brasil»?
Obrigado.
Relativamente à expressão «ganhar a vida» («adquirir meios de subsistência»), a mesma aparece dicionarizada.
Porém, não encontro referência a uma expressão muito parecida (sem determinante) e que é esta: «Foi através do trabalho que ganhou vida.»
«Ganhar vida» poderia ser sinónimo de quê?
Obrigado.
No verso «Tirar Inês ao mundo determina», qual é a função sintática de «ao mundo»: complemento indireto ou oblíquo?
Em primeiro lugar o verbo elogiar. Queria elogiar o vosso grande e louvável trabalho.
A minha questão está relacionada com a regência do verbo pagar. Estive a ler algumas das vossas respostas com este tema. Contudo, tenho uma dúvida.
Podemos dizer «pagar com dinheiro» e «pagar em dinheiro»? Existem algumas regras específicas para o uso duma e outra preposição?
Obrigado pela atenção dedicada a este tema.
Na letra da canção popular «Ó rama, que linda rama», há versos que dizem: «Se houvera quem me ensinara/ quem aprendia era eu.»
Qual é o motivo da utilização do mais-que-perfeito do Indicativo (houvera, ensinara), e não do imperfeito do conjuntivo (houvesse, ensinasse)?
Muito obrigado.
Na frase «as atitudes polidas de que lhe falei eram aceitáveis naquela sociedade», o verbo falei é birrelativo?
O verbo falar existe, com dois objetos indiretos, no caso «lhe» e «de atitudes polidas»?
Obrigado.
Ultimamente, tenho visto em textos a construção «estou diretor», em vez de «sou diretor», buscando exprimir que o cargo de diretor é transitório: hoje, ele "está" diretor, mas amanhã já poderá não "estar" mais (pode ser despedido).
Esse uso também procura demonstrar humildade do sujeito, como se a posição pudesse ser ocupada por qualquer um, que assim "estará" nela. Essa substituição do verbo ser pelo verbo estar é válida e correta?
Nessa situação, o verbo estar deve ser seguido por uma preposição específica ou pelo advérbio como (na função de preposição acidental, por exemplo, «estou como diretor»)?
Outra informação: no Houaiss, na acepção 1.2, o verbo ser é explicado como «[...] pred. ter ou apresentar-se em determinada condição ou situação, permanente ou temporária». Há alguma bibliografia que eu possa consultar para verificar a questão da diferença de usos dos verbos ser e estar nesse contexto?
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