O verbo permanecer com predicativo do sujeito e modificador
Na frase «Os pais permanecem de férias nas Caraíbas», «de férias» é predicativo do sujeito? Ou o predicativo do sujeito é «nas Caraíbas»?
Muito obrigada.
A colocação do adjetivo cessante
Qual a forma correta de escrever?
a) «O presidente cessante da Assembleia de Freguesia»
b) «O presidente da Assembleia de Freguesia cessante»
Nada adverbial
A palavra nada é um pronome indefinido.
No entanto, na frase «Não gosto nada de ti», deixa de ser pronome indefinido, não?
Será um advérbio de quantidade e grau?
Obrigada.
Quanto como determinante interrogativo
Sobre a frase «quantos lápis compraste em duas horas?», perguntava-vos se a palavra sublinhada não poderá ser, também, um determinante interrogativo.
Obrigado.
Quantificadores e pronomes indefinidos
Por que razão nas frases:
(1) «Qualquer sobremesa é uma boa escolha. São todas ótimas.»
(2) «Vi bastantes filmes neste fim de semana, mas poucos me cativaram.»
(3) «A minha avó ofereceu-me dois vestidos e eu gostei muito de ambos.»
as palavras qualquer, todas, bastantes, poucos, ambos são quantificadores universais (qualquer, todas e ambos) e existenciais (bastantes, poucos), quando os vocábulos todas, poucos e ambos não antecedem um nome de forma explícita?
E, neste caso, como se classificam quanto à classe e subclasse?
Obrigada pela atenção.
O verbo informar e a voz passiva
Pergunto se esta frase está correta:
«A doença deve ser informada por escrito pelo trabalhador.»
Não deveria ser "comunicada"?
Se passarmos da forma passiva para a ativa, temos «O trabalhador informa a doença por escrito».
Quando se informa, informa-se alguém, o que não acontece no exemplo apresentado.
Grata.
Verbos plenos e verbos auxiliares
«Eu gostaria de ajudá-la.»
«Ele as incentivou a ajudarem-no.»
Na primeira frase , seria possível haver uma mesóclise? Ex.: «Eu gostá-lo-ia de ajudar.»
A pergunta surge porque eu o tinha como verbo auxiliar.
«c) vontade ou desejo: querer escrever, odiar escrever, desejar escrever, […]»
Porém, gostar aparentemente não é. Parece sensitivo, então, não?
Na segunda frase, gostaria de saber se o verbo incentivar possui as características de um verbo causativo.
A dúvida surge porque, conquanto – na minha linha de raciocínio – existam os elementos de um verbo causativo, há, aqui, uma preposição (diferente dos vários verbos causativos com os quais estou acostumado).
Em minha cabeça não tão familiarizada com terminologias diferentes, neste caso, ou é um verbo auxiliar (a flexão do infinitivo estaria errada), ou é um verbo causativo (a flexão do infinitivo também estaria errada). Há um terceiro elemento que paira sobre mim, e eu não o vejo?
Obrigado.
O nome ilimitude
Gostaria de saber se o emprego da palavra "ilimitude" é correcto, em comparação com ilimitação ou ilimitabilidade.
Ou seja, procuro o termo que significa «qualidade ou estado do ilimitado» – o que me conduz para "ilimitude" Porém, não encontro no dicionário este termo, embora o encontre em alguns trabalhos de filosofia.
Preferia não usar o termo ilimitação, pois induz o significado de «acção ou efeito de não ter limite» – quando o que procuro é «qualidade ou estado» Ilimitabilidade poderá ser uma alternativa, que, adicionalmente, encontro no dicionário.
Contudo, por simples questão de gosto, tendo para "ilimitude". Não estou certo de que esta palavra exista ou que esteja correcta.
Muito obrigado.
N. E. – O consulente segue o Acordo Ortográfico de 1945.
O verbo ser e o modificador do grupo verbal
Na frase «O Joel estava sozinho em casa», qual a função sintática de «em casa»?
Muito obrigada pelos esclarecimentos.
Impensado e impensável
As palavras impensado e impensável podem ser usadas como termos sinônimos e equivalentes em alguns contextos?
Ou sempre há diferenças bastante consideráveis entre as duas para suas respectivas utilizações gramaticais?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
