Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Gramática
José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 205

Na frase «Ele tinha-a fechada neste momento», estamos perante um complexo verbal (verbo auxiliar ter + verbo principal fechar)?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 256

Sobre a frase «quantos lápis compraste em duas horas?», perguntava-vos se a palavra sublinhada não poderá ser, também, um determinante interrogativo.

Obrigado.

Ana Santos Estudante Porto, Portugal 312

Por que razão nas frases:

(1) «Qualquer sobremesa é uma boa escolha. São todas ótimas.»

(2) «Vi bastantes filmes neste fim de semana, mas poucos me cativaram.»

(3) «A minha avó ofereceu-me dois vestidos e eu gostei muito de ambos.»

as palavras qualquer, todas, bastantes, poucos, ambos são quantificadores universais (qualquer, todas e ambos) e existenciais (bastantes, poucos), quando os vocábulos todas, poucos e ambos não antecedem um nome de forma explícita?

E, neste caso, como se classificam quanto à classe e subclasse?

Obrigada pela atenção.

Eugénia Torres Professora Caldas da rainha, Portugal 413
Filipa Oliveira Mãe Aveiro , Portugal 425

Em português de Portugal é errado classificar uma palavra como substantivo em vez de nome?

Maria da Conceição Aguiar Professora Fundão, Portugal 924

Sou professora de português do 2.º ciclo e precisava da vossa ajuda na seguinte situação: no passado ano letivo (5.º ano) começou a aparecer nos manuais escolares a interjeição como classe de palavras e como recurso expressivo.

Parece-me estranho porque no mesmo livro acabamos por ter um termo – interjeição – associado a dois conteúdos diferentes. Esta situação causa alguma confusão na cabeça dos alunos. Gostaria de saber se, do ponto de vista científico, é correto existir esta situação.

Muito obrigada.

Ricardo Franco Professor Lisboa, Portugual 884

Queria perguntar-vos como se diferencia uma disjunção inclusiva de uma disjunção exclusiva. Por exemplo: «as escolas de ensino privado ou cooperativo com contrato de associação».

Se eu quiser dizer «OU escolas privadas OU escolas cooperativas com contrato de associação» (das duas, uma), devo colocar vírgulas depois de «privadas» e depois de «cooperativas»?

Se eu quiser dizer «as escolas privadas OU cooperativas com contrato de associação» (uma, outra ou ambas), devo colocar vírgulas antes do ou e depois de cooperativas?

Obrigado.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 989

Por que razão a Wikipédia e Wikcionário insistem em colocar "português europeu" para poderem diferenciar do "português brasileiro"?

Vou explicar: o português não é idioma popular na Europa, assim como o espanhol não o é também!

Basta botarem "português lusitano", "português peninsular" ou "português ibérico", assim como "espanhol hispânico", "espanhol peninsular" ou "espanhol ibérico", para poderem diferenciar do "espanhol americano".

Ninguém fala: "inglês europeu" em contraste com "inglês americano", mas sim "inglês britânico"!

Estão ligados?

Ou, então, vamos trocar "português brasileiro", no caso, para "português sul-americano"! Podem crer aí?

E, aliás, já tem múltiplos usuários se queixando desse lance de usarem o termo de "português europeu" para além de mim mesmo! Que tal essa aí?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Ricardo Santos Desempregado Berlim, Alemanha 1K

Qual é a diferença na gramática portuguesa entre os termos «frase» e «oração»? Será o «sintagma» também uma denominação da gramática ou da liguística e qual é a sua diferença relativamente aos outros dois termos?

Obrigado.

Maria Santos Professora Portugal 868

No seguinte excerto do Sermão de Santo António (aos peixes), de Padre António Vieira, qual é a subclasse do verbo converter:

«Quero acabar este discurso dos louvores e virtudes dos peixes com um que não sei se foi ouvinte de Santo António e aprendeu dele a pregar. A verdade é que me pregou a mim, e se eu fora outro, também me convertera.»

Obrigada.