Por que razão a Wikipédia e Wikcionário insistem em colocar "português europeu" para poderem diferenciar do "português brasileiro"?
Vou explicar: o português não é idioma popular na Europa, assim como o espanhol não o é também!
Basta botarem "português lusitano", "português peninsular" ou "português ibérico", assim como "espanhol hispânico", "espanhol peninsular" ou "espanhol ibérico", para poderem diferenciar do "espanhol americano".
Ninguém fala: "inglês europeu" em contraste com "inglês americano", mas sim "inglês britânico"!
Estão ligados?
Ou, então, vamos trocar "português brasileiro", no caso, para "português sul-americano"! Podem crer aí?
E, aliás, já tem múltiplos usuários se queixando desse lance de usarem o termo de "português europeu" para além de mim mesmo! Que tal essa aí?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Qual é a diferença na gramática portuguesa entre os termos «frase» e «oração»? Será o «sintagma» também uma denominação da gramática ou da liguística e qual é a sua diferença relativamente aos outros dois termos?
Obrigado.
No seguinte excerto do Sermão de Santo António (aos peixes), de Padre António Vieira, qual é a subclasse do verbo converter:
«Quero acabar este discurso dos louvores e virtudes dos peixes com um que não sei se foi ouvinte de Santo António e aprendeu dele a pregar. A verdade é que me pregou a mim, e se eu fora outro, também me convertera.»
Obrigada.
Como classifica a palavra último?
Trata-se de um adjetivo qualificativo ou numeral?
Nas gramáticas a que estou a recorrer, são dados exemplos de conjunções coordenativas correlativas como «nem... nem», «tanto... como», «quer... quer», etc. No entanto, não encontro exemplos de conjunções subordinativas correlativas. A minha dúvida é se existem.
Lembrei-me dos seguintes casos: «tanto... quanto» e «tão... que». Serão exemplos de conjunções subordinativas correlativas, ou só se considera conjunção o segundo elemento e o primeiro não faz par?
Outra questão, uma das gramáticas, falando das orações coordenadas, divide os elementos que as introduzem em conjunções coordenativas e em advérbios conectivos, classificando expressões como «no entanto», «por isso», «por consequência», etc. como advérbios conectivos e não como locuções conjuncionais coordenativas. Porém, a mesma gramática, ao falar das orações subordinadas, fala tanto em conjunções subordinativas como em locuções conjuncionais subordinativas, dando o exemplo de «assim como», «desde que», «não obstante», etc.
Não percebo porque é que para as coordenativas não se fala em locuções, mas sim em advérbios conectivos; e porque é que, para as subordinadas, se fala em locuções e não em advérbios conectivos. Assumindo que isto está correto, quer isto dizer que não existem locuções conjuncionais coordenativas, sendo todas advérbios conectivos?
Muito obrigado e parabéns pelo vosso notável serviço.
Após várias pesquisas, estou bastante confusa... Na classificação morfológica, que tipos de advérbios podemos encontrar?
Obrigada!
Não há consenso perfeito entre os gramáticos de nosso idioma (e de idioma algum, creio eu). Há, por exemplo, certo debate quando ao plural de certos substantivos compostos. A minha dúvida é a seguinte: como devemos proceder em tais casos?
Há matérias em que basta recorrer ao parecer do autor com mais autoridade para saber a posição correta (ou ao menos mais segura), mas me parece dificílimo definir qual dos entendidos mais célebres de nosso idioma (Napoleão Mendes de Almeida, Celso Cunha, Rocha Lima, Cegalla, Manuel Said Ali, Bechara etc.) possui maior autoridade. Basta aderirmos ao julgamento do autor de nossa preferência? Ou pode ocorrer deste ou daquele gramático ter uma posição errada? E caso possa haver equívoco por parte de um autor, como podemos saber quem está correto?
Obrigado.
Gostaria de saber qual a forma mais correta de classificar a seguinte oração que tem como e quando na seguinte frase:
«E o menino contava esta maravilha com a sua inocência costumada, como quando repetia a história de José do Egito, que ouvira ler a um vizinho.»
Deve ser considerada como subordinada comparativa ou subordinada temporal?
Obrigada.
Já vi em inúmeros livros recomendações sobre a reprovação de usar «eis que» como sinônimo de porque para estabelecer ideia de causa.
Mas a pergunta é: seria correto classificar esta referida expressão como conjunção temporal?
«Estava no alpendre de minha casa repousando, eis que vislumbro bem de longe algo estranho no céu, um óvni.»
Bom dia! Gostaria de saber se os vocábulos "simultaneamente" e "futuramente" são advérbios de tempo. Muito obrigado! Mário Seara
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