Em relação à semântica do verbo confrontar, é possível dizer-se «O medo é perder a esperança e não estar preparado para confrontar os seus temores»?
Obrigado.
Qual a regência de arribar?
É correto escrever «Ele arribou ao Brasil»?
Obrigado.
Gostaria de tirar uma dúvida acerca da classificação do sujeito dos verbos no infinitivo impessoal.
Encontrei algumas divergências nessas classificações: em alguns lugares, classificam como sujeito inexistente; já em outros, como um tipo de indeterminação do sujeito. Qual das duas acepções está corretas? Ou ambas estão e irá depender do contexto?
Considere o seguinte exemplo:
«Deve ser divertido fazer quadrinhos!»
Entendo que «fazer quadrinhos» é o sujeito oracional da locução «deve ser». Mas em relação ao sujeito do verbo fazer, qual seria a classificação adequada? Sujeito inexistente? Ou indeterminado?
Se houver indicação de algum material de leitura para aprofundamento desse aspecto específico, agradeceria bastante!
Obrigada desde já!
Num texto de 13 de maio, é afirmado que o pronome pessoal se, na frase «Ouviram-se os jovens», tem a função de complemento agente da passiva.
Penso que é errado e fundamento-me na Gramática do Português, da Fundação Gulbenkian, vol. I, pág. 390-394; 444-445.
No contexto do ensino do português, o Dicionário Terminológico considera complemento agente da passiva o grupo preposicional presente numa frase passiva que corresponderia ao sujeito da frase ativa.
Neste sentido, gostaria de conhecer bibliografia que considere agente da passiva o morfema se em passivas pronominais.
Obrigado.
Na frase «Temos de contribuir para que se limite o aumento da temperatura mundial», há quem diga que «para que se limite o aumento da temperatura mundial» é uma oração subordinada substantiva completiva e desempenha a função sintática de complemento oblíquo.
Queria, contudo, saber como explicar o «para que», porque, nas gramáticas, aparece como uma locução subordinativa conjuncional final, que, por sua vez, introduz orações subordinadas adverbiais finais.
Obrigada pela vossa atenção.
1) Isto aqui é criação minha.
2) Isto aqui é minha criação.
Quero saber se, no entendimento de vocês, faz diferença o lugar em que se coloca o possessivo meu. E, se puderem, justifiquem, por favor.
Creio que, no primeiro caso, haja a indicação de que seja (apenas) uma criação e bem possível de ter outra(s) criação(ões).
E que, no segundo caso, haja bem maior chance de ser só uma (aquela) criação na totalidade.
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
No verso «Tirar Inês ao mundo determina», qual é a função sintática de «ao mundo»: complemento indireto ou oblíquo?
Recentemente, foi-me apontado um erro de regência verbal numa estrutura sintática semelhante a "Duas bicicletas chocam uma na outra". A justificação é a de que o verbo "chocar", com o sentido de "embater" não admite a preposição "em" e que só a preposição "com" é aceitável neste contexto. A única versão possível seria, portanto, "Duas bicicletas chocam uma com a outra".
Consultei o dicionário Houaiss (Círculo de Leitores, 2015) e constatei que o verbo "chocar" pode ser regido de três preposições, nomeadamente "com", "contra" e "em", mas o dicionário em questão não foi aceite como uma fonte confiável por se tratar de um trabalho de um autor brasileiro. Sem querer discutir a relevância desta referência que eu pessoalmente considero primordial e muito relevante para as questões linguísticas de todas as variantes da língua, na minha maneira de ver, qualquer uma destas preposições estaria correta, e "chocam uma na outra" teria o mesmo valor que "chocam uma com a outra" ou até de "chocam uma contra a outra".
Poderão ajudar-me a perceber se estarei errada?
Obrigada.
Na frase, na qual se faz uma breve citação de Camões, perguntava-vos se o verbo destacado foi corretamente utilizado:
«O vento era muito forte como se fossem "touros indómitos".»
Na frase «A perseverança ajuda-nos a lidar com esse tal de medo» a preposição destacada é necessária?
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações