Quais são as diferenças de significado entre os termos catástrofe e cataclismo?
Agradeço, de antemão, o auxílio.
Em relação ao verbo enumerar, é possível admitir-se uma ocorrência/construção com a preposição em?
«As qualidades que o pai enumerou NOS filhos eram muitas.»
Obrigado.
Pode-se omitir o artigo definido do pronome possessivo, já que, a exemplo, «a minha» e «minha» não diferem em sentido.
Também, há um tipo de elipse que ocorre via pronome possessivo, como na frase «Peguei minha mochila, pegue a sua também» está omitido o termo mochila após «a sua».
Contudo, vem-me à mente às vezes se está correto a omissão do artigo definido do pronome possessivo enquanto há esse tipo de elipse.
Alguns exemplos:
• «Peguei minha mochila, pegue a sua também.» → "Peguei minha mochila, pegue sua também";
• «O folheto dos outros foi entregue, mas o nosso não.» → “O folheto dos outros foi entregue, mas nosso não".
Agradeço a ajuda.
Posso dizer escapada? Por exemplo, «vou dar uma escapada até ao Algarve».
Ou é uma palavra brasileira? Ou devo dizer escapadela ou escapadinha?
«Ricardim gosta da música popular» ou «Ricardim gosta de música popular»?
Qual destas frases fica correctamente escrita desde a perspectiva puramente gramatical? Eu optei pela primeira, já que é uma música específica, ou seja, que Ricardim gosta da música popular.
Grato pelas doutas respostas.
Enquanto docente, deparo-me frequentemente com a utilização do verbo falar em numerosos contextos que, na minha opinião, não são, na sua grande maioria, os mais corretos.
Assim, surgem frases, como:
a) «Ele falou que ia ao cinema.» (Influência do português do Brasil)
b) «O texto fala da história dos dinossauros.»
c) «Venho falar sobre a minha opinião sobre a televisão.»
Estes são alguns exemplos daquilo que ouço diariamente, em sala de aula, mas também do que leio nos textos escritos pelos alunos. Apesar de tentar explicar aos alunos que utilizamos este verbo, sobretudo, quando nos referimos a conversas («Ele falou com ela», «Ele falou dela», «Ele falou dos seus problemas»...), vejo que nem sempre percebem a diferença e tenho alguma dificuldade em explicá-la de outro modo.
Assim para as frases acima, sugiro que escrevam/digam:
a) «Ele disse/afirmou que ia ao cinema.»
b) «O texto conta/narra a história dos dinossauros.»
c) «Vou apresentar a minha opinião sobre a televisão.»
Gostaria, então, de saber se há alguma resposta mais adequada que eu possa transmitir aos meus alunos para a resolução desta situação, pois as suas dificuldades de expressão, quer oral, quer escrita, têm vindo a agravar-se e, contrariamente ao que muitos afirmam, não por culpa dos confinamentos a que estiveram sujeitos.
Agradeço, desde já, a sua disponibilidade em responder.
Em «Esse fluxo cresceu nos anos seguintes, quando o resto do mundo seguiu a política dos Estados Unidos e também proibiu a comercialização de cocaína», seria correto dizer que resto é pronome indefinido, à semelhança de «todo o mundo»?
Gostaria de saber se é correto o uso do artigo após os verbos referidos.
Por exemplo: «adoro desportos» ou «adoro os desportos»? «Gosto de filmes de terror» ou «gosto dos filmes de terror»? «Odeio pessoas arrogantes» ou «odeio as pessoas arrogantes»?
Já vi das duas formas e não sei qual seria o correto, ou se há contextos em que usamos o artigo e outros em que não. Nesse caso, gostaria de conhecê-los.
Muito obrigada pela ajuda.
Tenho ouvido e lido «a envolvência da população...» (em determinado evento, celebração, acontecimento).
Deve dizer-se assim ou será mais correto «o envolvimento da população em»?
Agradeço a disponibilidade.
Há alguma diferença entre as locuções adverbiais de meio e instrumento? Ao meu ver, não! Porém...
Há alguns gramáticos que usam as duas classificações separadamente. Mas... percebi também que existem gramáticos que usam apenas uma ou outra e outros colocam as duas locuções como sinônimas.
Desde já, agradeço aos Senhores pela enorme atenção que sempre tiveram comigo e com todos que procuram saber sobre a Língua Portuguesa.
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