Aprendi que o pronome quem concorda com a terceira pessoa do singular.
Por que então há exceções?
Exemplo 1: «Quem são vocês?»
Exemplo 2: «Foram eles quem fizeram essa bagunça?»
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
É correto usar a frase «Gente, gratidão é bom», sendo que a palavra gratidão está no feminino?
Deveria ser «Gente, gratidão é boa»?
Obrigado.
Em 1976 nascia o Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina S/A – BADESC. Nascia, portanto, «o BADESC» (masculino). Porém, logo na sua juventude, a sua razão social foi alterada para: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S/A – BADESC.
A pergunta é: hoje, quando me refiro ao termo BADESC isoladamente, devo continuar com o masculino, ou troco para o feminino?
«O BADESC» ou «a BADESC»?
Sabido que quando me refiro à nova razão social deve ser «a Agência de Fomento...»
Muito obrigado. Saúde e Paz !
Aproveito para desejar um excelente 2025 a todos os que integram esta fabulosa equipa do Ciberdúvidas.
A questão que me traz hoje aqui é alusiva às frases construídas com o quantificador universal cada.
Pelas minhas pesquisas, descobri que designa qualquer elemento de um grupo de forma individual. Também pude observar que, da mesma maneira, se anteceder um nome, também retrata individualmente qualquer elemento de um grupo. No entanto, se houver elementos coletivos numa frase para incluir, o meu raciocínio não está tão claro. Vejamos os seguintes exemplos:
(I) «Os fogos de artifício revelaram-se um espetáculo digno de cartão-postal. Cada um mais colorido que o outro, ofuscava momentaneamente as estrelas e contrastava com as luzes dos colossais edifícios da cidade.»
A minha dúvida surge nas conjugações verbais da segunda oração. Ainda que me pareçam corretas, deveria mantê-las na terceira pessoa do singular? Às vezes, quanto mais leio uma frase mais ambígua me soa. Podiam esclarecer-me esta dúvida, por favor?
Obrigada!
O Priberam diz-nos que bacanal só pode ser do género feminino.
A Infopédia diz-nos que é de dois géneros mas que, no sentido de «festa licenciosa», só pode ser masculino.
Para baralhar ainda mais, o Dicionário da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa diz que o termo é de dois géneros mas que, no sentido de «festa religiosa», só pode ser feminino.
Em que ficamos? E porquê?
Deve escrever-se '"conflito de interesse"'/"conflitos de interesse" ou '"conflito de interesses"'/"conflitos de interesses"?
Obrigado.
Por que, enquanto usamos seu para se referir a pronomes de tratamento como você, sendo incorreto usar teu em seu lugar, usamos nosso para se referir à locução pronominal «a gente», mas não seu, ainda que conjugado na segunda pessoa do singular?
Em outras palavras, por que dizemos «A gente perdeu nosso voo» e não «A gente perdeu seu voo»?
Obrigado.
Qual é a frase correta, e porquê?
«A Fama da mitologia tinha tantos olhos quanto penas.»
«A Fama da mitologia tinha tantos olhos quantas penas.»
«A Fama da mitologia tinha tantos olhos como penas.»
Muito obrigado.
Fiquei com dúvida na seguinte estrofe constante de um soneto de Camões:
«Eu cantarei de amor tão docemente,
Por huns termos em si tão concertados,
Que dous mil accidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.»
Minha dúvida é: como funciona a concordância do verbo fazer na frase? Por que Camões utilizou o verbo no singular?
Obrigado!
Devemos escrever:
«É proferida decisão, a qual é de imediato comunicada aos interessados.»
ou
«É proferida decisão, que é de imediato comunicada aos interessados.»
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