Muito obrigada pela vossa ajuda. Não sei o que faríamos sem o Ciberdúvidas. O vosso trabalho é excelente.
A minha dúvida é a seguinte:
«A música não apenas torna a aprendizagem mais agradável...» ou «A música não torna apenas a aprendizagem mais agradável»...
Qual seria a frase correta?
Muito obrigada pela vossa ajuda!
Relativamente às palavras destacadas, agradecia que me indicassem se a frase é aceitável:
«Deseja que possa brincar sem ser criticada por NINGUÉM ou por ALGUÉM que a menospreze.»
Obrigado
Li na Gramática do Português de autoria de Clara Amorim e Catarina Sousa que o advérbio não pode modificar grupo verbal (1) ou frase (2) e que, neste último caso, «o advérbio não forma unidade sintática com o verbo».
(1) «Não desvies a conversa, Armando.»
(2) «Não quero sorriso de esperança.»
Para ser sincero, não dei por nenhuma diferença no que diz respeito à função sintática de não.
Podem-me clarificar esse assunto?
Obrigado.
Em conversa, há dias, com um habitante da Beira Baixa, este usou uma expressão que eu já não ouvia desde a minha infância, «nada não», utilizada em resposta negativa a uma pergunta que lhe foi formulada.
Ex: P – Tem algum filho a viver aqui na aldeia?
E – Nada não, estão todos na Alemanha.
Gostaria de saber a origem dessa expressão, tão usada antigamente, pelo menos na zona da Covilhã.
Grata.
Sou escritor, verto livros de árabe para português, e às vezes me deparo com situações, como, por exemplo: «eles supõem erroneamente que jamais morrerão!»
A minha questão é como posso discordar? Será que digo: «Sim! Por Deus que vós morrereis»? Ou: «Pois não! Por Deus que vós morrereis»?
E quando posso usar: «pois não!»; «pois sim!»; «claro!»; «sim!»?
Agradeço o que o Ciberdúvidas tem feito para a melhoria do nosso português.
«Não vi o Miguel.»
Na frase em apreço, não, de acordo com a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP) é complemento circunstancial de negação?
Afinal, existe essa nomenclatura na NGP? E de acordo com o Dicionário Terminológico?
Obrigado!
Nem associa-se em geral ao significado «e não», como no exemplo «Não tenho peras nem maçãs».
No entanto, como se justifica o uso de nem na seguinte frase: «Viajar é bom, mas nem todos temos dinheiro para isso»?
Como sabemos, os advérbios 'nunca' e 'jamais' pertencem, agora, aos advérbios de tempo. Será que podemos dar como exemplos de frases com polaridade negativa aquelas que incluem estes dois advérbios? Como explicar aos alunos que é uma frase com polaridade negativa, se não está presente um advérbio de negação? Não vejo, nos projetos editoriais, esta questão muito clara! Muito obrigada.
Há dias, num artigo de jornal, tropecei na seguinte frase:
«Não há dia que passe sem que a corrida presidencial nos Estados Unidos nos ponha o coração aos pulos. Nuns dias agarramo-nos ao mais ligeiro sinal positivo, noutros somos realistas: a economia deve garantir a Trump o seu segundo mandato.»
A minha dúvida: «... sem que a corrida presidencial nos Estados Unidos nos ponha o coração aos pulos», ou, antes, «... sem que a corrida presidencial nos Estados Unidos NÃO nos ponha o coração aos pulos» ?
Os meu agradecimentos.
Elaborei uma questão sobre o advérbio nunca que gerou duplicidade na sala de aula.
A questão é baseada numa tirinha onde o rapaz dizia para a moça: «Abrace-me! Beija-me! Nunca deixa-me!», e a moça responde: «Tudo bem, mas antes dá para acertar o pronome?».
O humor consiste na moça fugir do rapaz quando ele erra a colocação pronominal, pois cortou o clima que havia entre eles. Compreendemos claramente que há um erro de colocação pronominal, uma vez que deveria ser uma próclise, e não ênclise, devido à palavra atrativa, que é um advérbio.
A dúvida é a seguinte: o nunca, nesse contexto é advérbio de negação ou de tempo?
Ajudem-me por favor!!!! A maioria dos professores de língua portuguesa acham que é uma negação e poucos concordam comigo que é tempo.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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