Gostaria de saber qual a forma correta de escrever a seguinte frase: «alguma coisa boa há de acontecer-me» ou «alguma coisa boa há de me acontecer»?
Obrigado
Eu gostaria de tocar mais uma vez num assunto que já foi tratado cá no Ciberdúvidas, porém as respostas ainda não me satisfizeram. No dia 8 de outubro de 2024, quanto à minha pergunta em torno da frase “Bons olhos o vejam” e quanto à sua colocação pronominal enclítica, vós me respondestes o seguinte:
«Quanto à colocação do clítico, a próclise (colocação antes do verbo) ocorre porque a frase é optativa/exclamativa. Quando a frase inclui uma palavra exclamativa ou a própria frase tem uma natureza exclamativa, esses fatores geram próclise.»
De tal resposta se conclui que não seria possível construções como essas: «Vejam-no bons olhos» e «Bons olhos vejam-no».
Entretanto, recentemente, ao tratar do uso do infinitivo pessoal no seu Dicionário de Questões Vernáculas, Napoleão Mendes de Almeida traz a seguinte frase: «Perdoe-te o céu o haveres-me enganado», isso que me fez questionar se há realmente possibilidade de usar a ênclise em orações subjuntivas independentes sem a conjunção que, quando o verbo é o vocábulo que inicia a oração, como a frase : «Perdoe-te o céu o haveres-me enganado.»
O que vós dizeis sobre isso?
Desde já, muito obrigado.
É obrigatório ou facultativo o uso de se em construção como: «fácil de (se) fazer»?
Mais precisamente, pergunto se não é obrigatório o uso de se na frase
«Tomado pela preocupação com a doença, sua vida não seria apenas impossível, mas sobretudo indigna de viver.»
Se for possível, peço referencias bibliográficas para a fundamentação da resposta.
De antemão, muito obrigado.
Na frase «A médica me disse que o horário das 15:00 lhe é melhor que o das 16:00», o uso do lhe é gramaticalmente correto?
Já ouvi falar do caso em que o lhe pode acompanhar um verbo de ligação para agregar significado a um adjetivo, como em «A ferramenta lhe é útil».
O adjetivo melhor também aceita que tenha sentido agregado pelo lhe?
Ou o correto seria, no contexto da primeira frase, «A médica me disse que o horário das 15:00 é melhor para ela que o das 16:00»?
Obrigado!
Li num dicionário acerca da definição de antecedente o seguinte:
«termo a que se refere o pronome relativo.»
Esta definição está completa? Não se deveria incluir os pronomes pessoais?
Ex.: «Nos debates televisivos falou-se de muitos assuntos. Eles foram pertinentes para o meu conhecimento.
Obrigado.
Aprendi que o pronome quem concorda com a terceira pessoa do singular.
Por que então há exceções?
Exemplo 1: «Quem são vocês?»
Exemplo 2: «Foram eles quem fizeram essa bagunça?»
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Qual a construção mais correta?
– «Lembrarmo-nos daqueles a quem servimos.»
– «Lembrarmo-nos daqueles que servimos.»
Grato.
Antes de datas devemos usar próclise ou ênclise? Exemplo: «Em 2024 apresentou-se à frente de...» ou «Em 2024 se apresentou à frente de...»?
Muito obrigado!
Mesmo sendo transitivo direto, deparamo-nos com ocorrências algo controversas onde a norma culta -- termo talvez ainda mais controverso -- parece estar de troça relativamente à transitividade do verbo controlar.
Nos exemplos abaixo, o que oficialmente poderia justificar (se justificáveis) as construções? [E, sim, há mais nos exemplos a ser abordado. Estejam livres para, por favor, instruir este consulente.]
A mim ninguém controla.
A mim, ninguém controla.
A mim ninguém me controla.
A mim, ninguém me controla.
Forte abraço à equipe Ciberdúvidas.
Quero saber se «minha autobiografia» é pleonasmo vicioso, redundância viciosa.
Muita gente diz que o prefixo auto- já é bastante sugestivo, mas, se a pessoa falar em autobiografia, pode ser a de outra pessoa; e, se falar «minha biografia», pode não ser a autobiografia, pois sim a biografia sobre si escrita por outra pessoa!
Ou será que me equivoquei a respeito?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
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