DÚVIDAS

O uso do sujeito posposto
Queria saber quando é que se deve usar um sujeito posposto no lugar de um sujeito anteposto.Há casos em que um me soa melhor do que o outro, o que me leva a pensar que talvez haja regras por detrás disso. Como gosto de falar bem a minha língua, agradecia que alguém me elucidasse quanto a este assunto. Deixo também alguns exemplos que talvez vos ajudem a entender melhor aquilo que estou a dizer. • São tuas as fotos que estão em cima da mesa da sala? • As fotos que estão em cima da mesa da sala são tuas? Neste caso, a primeira frase soa-me muito mais natural do que a segunda. • Estão umas fotos em cima da mesa da sala. São tuas? • Umas fotos estão em cima da mesa da sala. São tuas? Neste caso, a primeira também me soa muito mais natural do que a segunda. Como puderam ver, em ambos os exemplos, apenas a opção pelo sujeito posposto soa natural, mas não sei o porquê. Será que é puramente uma questão de hábito ou há regras por detrás da escolha de um no lugar do outro? Muito obrigado desde já.
A colocação frásica do advérbio não e dos pronomes átonos
Tenho uma questão relativa a desencadeadores de próclise. Sei que o advérbio não é um desencadeador de próclise em relação ao pronome clítico e ao verbo que o sucedem, como em «Não vos prefiro!» Poderá, no entanto, ser desencadeador de próclise se suceder ao verbo e ao pronome clítico, ou nunca será agente de próclise nesse caso? Nesse caso, poderemos, então, ter as seguintes frases: «Prefiro-vos não!», ou «Prefiro-vos, não!» Sendo estas frases regras de como a próclise não é consequência de causa proclítica se o agente desencadeador de próclise for sequência e não antecedente do verbo da oração. Ajudai-me em tal dúvida, por favor. [...]
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