O uso do sujeito posposto
Queria saber quando é que se deve usar um sujeito posposto no lugar de um sujeito anteposto.Há casos em que um me soa melhor do que o outro, o que me leva a pensar que talvez haja regras por detrás disso. Como gosto de falar bem a minha língua, agradecia que alguém me elucidasse quanto a este assunto.
Deixo também alguns exemplos que talvez vos ajudem a entender melhor aquilo que estou a dizer.
• São tuas as fotos que estão em cima da mesa da sala? • As fotos que estão em cima da mesa da sala são tuas?
Neste caso, a primeira frase soa-me muito mais natural do que a segunda.
• Estão umas fotos em cima da mesa da sala. São tuas? • Umas fotos estão em cima da mesa da sala. São tuas?
Neste caso, a primeira também me soa muito mais natural do que a segunda.
Como puderam ver, em ambos os exemplos, apenas a opção pelo sujeito posposto soa natural, mas não sei o porquê. Será que é puramente uma questão de hábito ou há regras por detrás da escolha de um no lugar do outro?
Muito obrigado desde já.
«Trar-se-mo-á»: um caso de conjugação pronominal
Está certo dizer «trar-mo-se-á» (i.é. «haver-se-á de trazê-lo até mim»)?
Ou seria «trar-se-mo-á»?
A próclise e a ênclise do pronome em «já lhes digo»
vs. «venho já chamá-los»
vs. «venho já chamá-los»
Confrontando as frases:
«Já lhes digo.»
«Venho já chamá-lo.»
Qual é a justificação para as duas diferentes colocações do pronome?
Muito obrigada pela vossa colaboração.
A colocação sintática do advérbio já
«Nos dois dias seguintes, nenhuma comunicação do tio, coisa de já causar espécie (coisa já de causar espécie).»
Pergunto: qual a correta opção para a colocação do advérbio já na frase acima?
Obrigado.
A função sintática de quase numa frase
Na frase «Eu gosto de quase todos os desportos», o quase modifica o verbo ou o nome desportos? É que não está em causa se "quase" gosta, mas que gosta de quase todos os elementos pertencentes ao grupo "desporto".
Quase, aqui, não tem mais valor de quantificador existencial do que de advérbio?
Grata.
O uso do possessivo meu numa construção coordenada
Qual das frases a seguir está correta?
«Um antigo professor meu e da Amanda.»
«Um antigo professor da Amanda e meu.»
Desde já, muito obrigado!
A colocação do quantificador mais com nomes e pronomes (2)
Gostaria de saber quais são os motivos para colocar palavra mais antes do elemento ao que acompanha ou ao final da frase. Por exemplo: «escrevi mais um livro», mas «não havia muitas pessoas mais».
Li uma resposta similar, mas continuo sem entender a razão.
Muitíssimo obrigada.
O pronome pessoal átono numa frase introduzida por «mais uma vez»
Qual seria a frase mais correta? E porquê?
«Mais uma vez lhe agradeço...», ou «Mais uma vez agradeço-lhe...»?
Obrigada.
A colocação do pronome átono
em «há que fazê-lo» e «há que o fazer»
em «há que fazê-lo» e «há que o fazer»
Qual é o correto «há que o fazer»ou «há que fazê-lo» , «há que a condenar» ou «há que condená-la» ?
Obrigada.
A colocação frásica do advérbio não e dos pronomes átonos
Tenho uma questão relativa a desencadeadores de próclise.
Sei que o advérbio não é um desencadeador de próclise em relação ao pronome clítico e ao verbo que o sucedem, como em «Não vos prefiro!» Poderá, no entanto, ser desencadeador de próclise se suceder ao verbo e ao pronome clítico, ou nunca será agente de próclise nesse caso? Nesse caso, poderemos, então, ter as seguintes frases: «Prefiro-vos não!», ou «Prefiro-vos, não!» Sendo estas frases regras de como a próclise não é consequência de causa proclítica se o agente desencadeador de próclise for sequência e não antecedente do verbo da oração.
Ajudai-me em tal dúvida, por favor. [...]
