Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Iago Nascimento Estudante de Direito Sergipe, Brasil 2K

Já vi muitas frases construídas com a expressão «é de um/uma», mas tenho dúvidas se é correto o seu uso.

Aqui mostro dois exemplos:

I – «O uso de meios ilícitos para obtenção de vantagens é de uma imoralidade imensa.»

II – «A falta de cuidados no tratamento às pessoas e aos animais doentes é de uma desumanidade sem tamanho.»

O uso da referida expressão encontra respaldo nos livros de língua portuguesa?

Grato.

Cristiano Moreira da Silva Professor Lambari MG, Brasil 3K

Na oração «tudo era alegria para ela», o termo «para ela» exerce função sintática de objeto indireto ou de complemento nominal?

Há divergências entre algumas gramáticas!

Na expectativa, agradeço-lhes!

Eduardo Monteiro do Amaral Oficial Militar Anápolis, Goiás, Brasil 8K

Enquanto pesquisava critérios de diferenciação entre orações coordenadas explicativas (OCE) e orações subordinadas adverbiais causais (OSAC), verifiquei, em uma de suas respostas no campo Consultório, que os senhores classificaram a oração «Ela estudava muito, pois desejava ser aprovada» como OCE.

Parece-me irresistível não ver nela uma relação de causa (desejar de ser aprovada) e efeito (estudar muito).

Por que ela é classificada como OCE? E como eu poderia reescrevê-la de modo a que ela se torne uma OSAC?

Por exemplo, caso o verbo “desejar” estivesse no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (indicando que a ação de “desejar” é anterior a de “estudar”), a oração seria SAC?

Parabéns pelo excelente trabalho!

Bruno Henriques Professor Lisboa, Portugal 2K

Gostaria de saber qual é a função sintática que a forma verbal «comer» desempenha na seguinte frase: «Eu fui comer.»

Muito obrigado.

Cristiano Moreira da Silva Professor Lambari MG, Brasil 12K

Boa noite, excelente banca! Como se faz para se distinguir adjunto adverbial de assunto de objeto indireto? (Para os amigos lusófonos, complemento oblíquo). Poder-me-iam dar exemplos?

Na certa expectativa, envio-lhes cordiais agradecimentos.

Patrícia Abreu Professora Ponta Delgada, Portugal 6K

Na frase «ele mora em casa com a mãe», é correto assumir que contém dois complementos oblíquos ou há um complemento oblíquo (CO) e um modificador do grupo verbal (GV)?

Neste caso, como determinar o CO e o modificador, uma vez que qualquer um pode ser utilizado para termos uma frase gramatical, não sendo, para isso, necessário o uso dos dois?

Grata pela atenção.

Antónia Santos Professora Portugal 3K

Apesar de já ter lido e ouvido várias explicações, ainda me surgem dúvidas quando se trata de distinguir o complemento oblíquo e o modificador em determinados contextos.

Na frase «O julgamento das personagens prolongou-se por várias cenas», o constituinte «por várias cenas» será complemento oblíquo?

Eu entendo-o como modificador, já que não me parece ser indispensável ao verbo.

Ainda na frase «Os cavaleiros chegaram da guerra», o constituinte «da guerra» será complemento oblíquo?

Obrigada.

Antonio Lima Professor Bonito-PA, Brasil 4K

Gostaria de saber se a vírgula é obrigatória, facultativa ou proibida quando o período é iniciado pela oração subordinada substantiva?

Grato pela resposta.

Daniel Camargo Professor Limeira, Brasil 3K

Numa sentença como «está aparecendo todo o mundo, menos eu», o emprego do pronome reto eu se mostra adequado?

Pergunto isso, porque, nesse contexto, menos funciona como preposição, já que significa «exceto», não?

Obrigado.

Luís Guimarães Jornalista Amadora, Portugal 14K

Exemplo: «a pequena linha azul apareceu devagar *como que* por artes mágicas»

Sugestão: «a pequena linha azul apareceu devagar *como se* por artes mágicas».

Está difundido o «como que», quando faz muito mais sentido (para mim) utilizar a segunda opção, *como se* (fosse)...

Estou certo ou estou errado?, perguntaria o Sinhôzinho Malta (e eu também, já agora).

Obrigado.