Já vi muitas frases construídas com a expressão «é de um/uma», mas tenho dúvidas se é correto o seu uso.
Aqui mostro dois exemplos:
I – «O uso de meios ilícitos para obtenção de vantagens é de uma imoralidade imensa.»
II – «A falta de cuidados no tratamento às pessoas e aos animais doentes é de uma desumanidade sem tamanho.»
O uso da referida expressão encontra respaldo nos livros de língua portuguesa?
Grato.
Na oração «tudo era alegria para ela», o termo «para ela» exerce função sintática de objeto indireto ou de complemento nominal?
Há divergências entre algumas gramáticas!
Na expectativa, agradeço-lhes!
Enquanto pesquisava critérios de diferenciação entre orações coordenadas explicativas (OCE) e orações subordinadas adverbiais causais (OSAC), verifiquei, em uma de suas respostas no campo Consultório, que os senhores classificaram a oração «Ela estudava muito, pois desejava ser aprovada» como OCE.
Parece-me irresistível não ver nela uma relação de causa (desejar de ser aprovada) e efeito (estudar muito).
Por que ela é classificada como OCE? E como eu poderia reescrevê-la de modo a que ela se torne uma OSAC?
Por exemplo, caso o verbo “desejar” estivesse no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (indicando que a ação de “desejar” é anterior a de “estudar”), a oração seria SAC?
Parabéns pelo excelente trabalho!
Gostaria de saber qual é a função sintática que a forma verbal «comer» desempenha na seguinte frase: «Eu fui comer.»
Muito obrigado.
Boa noite, excelente banca! Como se faz para se distinguir adjunto adverbial de assunto de objeto indireto? (Para os amigos lusófonos, complemento oblíquo). Poder-me-iam dar exemplos?
Na certa expectativa, envio-lhes cordiais agradecimentos.
Na frase «ele mora em casa com a mãe», é correto assumir que contém dois complementos oblíquos ou há um complemento oblíquo (CO) e um modificador do grupo verbal (GV)?
Neste caso, como determinar o CO e o modificador, uma vez que qualquer um pode ser utilizado para termos uma frase gramatical, não sendo, para isso, necessário o uso dos dois?
Grata pela atenção.
Apesar de já ter lido e ouvido várias explicações, ainda me surgem dúvidas quando se trata de distinguir o complemento oblíquo e o modificador em determinados contextos.
Na frase «O julgamento das personagens prolongou-se por várias cenas», o constituinte «por várias cenas» será complemento oblíquo?
Eu entendo-o como modificador, já que não me parece ser indispensável ao verbo.
Ainda na frase «Os cavaleiros chegaram da guerra», o constituinte «da guerra» será complemento oblíquo?
Obrigada.
Gostaria de saber se a vírgula é obrigatória, facultativa ou proibida quando o período é iniciado pela oração subordinada substantiva?
Grato pela resposta.
Numa sentença como «está aparecendo todo o mundo, menos eu», o emprego do pronome reto eu se mostra adequado?
Pergunto isso, porque, nesse contexto, menos funciona como preposição, já que significa «exceto», não?
Obrigado.
Exemplo: «a pequena linha azul apareceu devagar *como que* por artes mágicas»
Sugestão: «a pequena linha azul apareceu devagar *como se* por artes mágicas».
Está difundido o «como que», quando faz muito mais sentido (para mim) utilizar a segunda opção, *como se* (fosse)...
Estou certo ou estou errado?, perguntaria o Sinhôzinho Malta (e eu também, já agora).
Obrigado.
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