Quando se utiliza uma redundância (ou uma expressão constrangedora, por exemplo), qual é a forma correcta de "remediar" a situação: «passo», «passe» ou «passe-se» (a redundância, expressão, etc.)?
Obrigado.
Parece incrível, mas 4 anos depois voltei a ter a mesma dúvida, tendo encontrado o meu post ao pesquisar pela mesma (http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=14721) e ficado admirado com o facto de já ter perguntado o mesmo há tanto tempo.
O problema mantém-se. Todas as pessoas com quem contacto usam desseleccionar na convicção de que faz parte do vocabulário. A mim ainda me faz "comichão" porque alguma coisa me diz que não está "certo", mas ao mesmo tempo outras soluções propostas não servem.
Quando digo «não servem», refiro-me ao facto de não expressar o sentimento típico de quem... hã... desselecciona uma lista de checkboxes! Se calhar é vício de expressão de quem está habituado a lidar com formulários na Internet, mas a verdade é que desmarcar não encaixa, por algum motivo. Percebo perfeitamente a lógica da palavra e a sua expressividade, mas se digo desmarcar para alguém, fica a olhar para mim sem saber o que eu quero dizer (já fiz esse teste).
Quando digo desmarcar, as pessoas pensam principalmente em anular um compromisso («desmarcar um encontro», «desmarcar uma reunião»). Se tento levá-las para o contexto de um formulário no computador, dizem: «aah! Desseleccionar!». E ficam a olhar para mim como se eu estivesse a utilizar mal a língua portuguesa, não se usa desmarcar no contexto de um formulário de computador (mas, por incrível que pareça, se for num papel, já parece fazer mais sentido).
Ou seja, 4 anos depois da minha dúvida, a palavra já está mais do que assente no vocabulário corrente das pessoas. Será que não devia ser considerado para o dicionário? Ou mantém-se a resistência ao que parece ser um semianglicismo (influência da prefixação inglesa sob uma palavra portuguesa já existente?)
Tenho encontrado a palavra abandónica (caracterizando, por exemplo, mãe ou família) em literatura especializada.
Está correcta?
Existem alternativas a esta palavra?
Obrigado.
Ultimamente é frequente ouvir, especialmente em transmissões ou comentários sobre futebol, diversos intervenientes utilizar a "palavra" desposicionar.
A minha dúvida é simplesmente esta: Esta palavra existe na língua portuguesa?
Obrigado.
O correto é dizer, e escrever, «estou gestante», ou «sou gestante»?
Tenho dúvida se existe em português e como se escreve a palavra portuguesa que corresponde a prodrug em inglês e que é muito utilizada nas ciências farmacêuticas. Será "pró-fármaco", "profarmaco", ou outra?
Agradeço a vossa explicação.
Creio tratar-se de locuções adverbiais. Estou em dúvidas de classificá-las adequadamente:
1.ª) — intensidade («estou a ponto de explodir»); 2.ª) — temporal, modo, etc. («o bolo já está ao ponto: se encontra assado»); 3.ª) — de lugar («o aparelho geiser sinalizou no ponto exato onde estava material radiativo...»; «João foi encontrado no ponto marcado.»)
Na frase:
«capaz de atender às necessidades do presente»
— o emprego da crase é opcional por causa da transitividade dupla do verbo, ou pelo fato de o substantivo estar no plural e podermos omitir o artigo as?
— se a expressão fosse «capaz de atender à necessidade do presente», a crase seria obrigatória?
Tenho uma dúvida em relação a transitividade do verbo hesitar na oração: «Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim...» No caso, o verbo hesitar é transitivo direto, ou intransitivo?
"Granzépe", "ganzépe", "granzépio" e "ganzépio". Como se escreve esta palavra?
Já a ouvi de várias formas e não consigo chegar a uma conclusão.
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