Nesta frase de uma crónica do escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo «O homem perguntou se o que o garoto estava fazendo era ornamentos para os torreões do castelo», não teria de haver concordância entre o predicativo do sujeito e o auxiliar ser?
Grata pela ajuda.
No artigo "Reduções de palavras que não são abreviaturas" de 26-11-2020, João Nogueira da Costa afirma o seguinte :
«O adjetivo belo tem a forma reduzida bel que se usa unicamente com o vocábulo prazer: «fazer algo a seu bel-prazer.»
A minha pergunta é : por que é a palavra belver (ou "bel-ver"?) não é considerada uma forma reduzida como bel-prazer? .
Muito obrigada pela atenção
Qual é o tempo verbal mais adequado – presente do conjuntivo ou futuro do conjuntivo – às seguintes frases?
Caso seja possível usar ambos os tempos verbais, existe alguma diferença de significado entre as frases resultantes?
Quais as regras gerais de aplicação de um ou outro tempo verbal nas orações relativas?
Podemos discutir outras propostas que considerem melhores. Podemos discutir outras propostas que considerarem melhores
Podes escolher a casa que quiseres. Podes escolher a casa que queiras
Podes escolher uma casa que quiseres. Podes escolher uma casa que queiras
Aquele que quiser, pode vir comigo. Aquele que queira, pode vir comigo
Podes fazer o que queiras. Podes fazer o que quiseres
Fique onde eu lhe diga. Fique onde eu lhe disser.
Na frase, a expressão «a exemplo de» está usada corretamente?
«Espaço dedicado a informações da sua escola, a exemplo de mensagem do(a) diretor(a), proposta pedagógica, história, hinos, fotos.»
Estava ouvindo a música Tempo Ruim de Mandi e Sorocaba, cantores paulistas da segunda década do século XX.Eis um trecho:
Eu pegava em dez mirréis
E surtia a minha casa
Pagava tudo vendeiro
Em nada eu atrasava
Quando era fim da sumana
Mantimento sobejava.
Vejam que semana está pronunciado como "sumana". Queria saber se é algo específico do Brasil ou se encontra – ou, no caso, já se encontrou –algo semelhante em Portugal.
Gostaria de saber a definição de "meronímia de subatividade" e "meronímia espacial', segundo a Gramática do Português [da Fundação Calouste Gulbenkian], por favor.
Grata pelo vosso auxílio.
Qual a análise sintática das frases com "que será de" na acepção de «ter como destino, acontecer com» (Dicionário Caldas Aulete e Francisco Fernandes registram esses significados):
Ex.: «Que seria "dele" sem o apoio da mulher?»
O verbo ser para Fernandes teria objeto indireto («dele»), outros registram a frase, mas não analisam sintaticamente.
Alguns dizem que o verbo fazer está em elipse – «Que seria [feito] dele sem o apoio da mulher», fazendo de «dele» objeto indireto do verbo elíptico fazer. Mas o fato é que não entram em acordo sobre a análise sintática .
Alguns professores não conseguem analisar a transitividade do verbo ser.
E o dicionário Michaelis vê como linguagem coloquial.
1) Qual a melhor análise seguindo os estudos linguísticos atuais sobre esta construção ?
2) Qual seria a análise sintática mais adequada de «dele»: predicativo do sujeito ou objeto indireto ?
Grato pela resposta.
Parabéns pelo ótimo trabalho de todos vocês.
Qual a origem do topónimo Fronteira, no Alto Alentejo?
Desconhece-se a origem deste topónimo!
E é único em Portugal! Mas alguns que se interessam pelo estudo do domínio dos mouros na Península Ibérica admitem que a palavra " fronteira" , significava que o limite do domínio mouro do outro domínio cristão!
Será essa a história do topónimo da Vila Fronteira.? Ninguém sabe!
Tinha entendido, e corrijam-me se não é assim, que o uso do infinitivo pessoal era motivado por algumas partículas da língua (preposições, locuções prepositivas) ou contextos (depois de um verbo declarativo ou volitivo, numa frase subordinada em que há mudança de sujeito relativamente à oração principal).
Atendendo a estas considerações, não consigo explicar muito bem o uso do infinitivo pessoal na seguinte frase: «Ficares aqui só te vai trazer problemas», dado que interpreto «ficares aqui» como a oração principal. Posteriormente, intuí que não se trata de uma oração principal, mas uma subordinada, subentendendo-se no início da frase «o facto de ficares…».
Gostaria de saber se é assim e, no caso afirmativo, se haveria outros casos em que normalmente se omitisse essa preposição ou locução prepositiva inicial.
Muito obrigada pela sua preciosa ajuda!
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