Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Armando Dias Lagos, Portugal 4K

Pesquisando no vosso arquivo, encontrei como correcta a designação de casapiano para os alunos daquela instituição. Ora, isso parece-me incorrecto, pois sempre vi escrito que, para designar a nacionalidade, naturalidade ou outra procedência de alguém, se a origem é, por exemplo, um país com dois nomes, então deve utilizar-se hífen.
Exemplificando:
– cabo-verdiano e não caboverdiano (pelo menos até entrar em vigor o novo Acordo Ortográfico);
– serra-leonês e não serraleonês;
– nova-iorquino e não novaiorquino;
– vila-novense e não vilanovense;
– são-tomense e não sãotomense;
– porto-santense e não portosantense, como erradamente existe para designar um clube de futebol – quando muito portossantense;
– estado-unidense e não estadounidense;
– norte-americano e não norteamericano;
– sul-africano e não sulafricano;
– porto-riquenho e não portorriquenho;
– sul/norte-coreano e não sul/nortecoreano;
– vila-franquense e não vilafranquense.
E muitos outros exemplos poderia referir, bastando consultar um prontuário. Aliás, o Prontuário Ortográfico de M. Bergström e Neves Reis, 38.ª edição, nas páginas 83 e 84, refere que o hífen é obrigatório nestes casos. As únicas excepções que conheço dão-se quando o primeiro elemento do composto vem reduzido - noviorquino e neozelandês.
Será que casapiano é mais uma excepção à regra?

Carlos Ferreira Suécia 26K

Fiquei realmente intrigado com a resposta de Prada sobre eu/eus, em 28/02/2003. Gostaria que ela explicitasse o conceito de "plural" que aplica e que indicasse expressamente a tal "norma" a que se refere.
Dizer que o plural de "eu" é "nós" é digno do Pelourinho aí do sítio.
Deveria, simplesmente, ter dito que os pronomes pessoais de 1.ª e 2.ª pessoas não possuem flexão de número enquanto tais. E quanto aos "eus" do consulente, uma consulta a qualquer dicionário da língua lhe diria que "eu" há muito é arrolado como substantivo com vários significados, todos eles susceptíveis de pluralização.

Rogério Palma Portugal 25K

A palavra "rapidamente" na frase «a notícia espalhou-se rapidamente» deve considerar-se como complemento circunstancial de modo ou de tempo.

Valdemir Pereira Funcionário federal Brasil 98K

Úm dia destes tive uma experiência desagradável, pois no local onde trabalho temos um quadro negro no qual fazemos anotações de recados, etc. Neste dia eu escrevi no mesmo a seguinte afirmação:
Qual é a função de um ar condicionado?
É criar um atmosfera onde temperatura e umidade "podem" ser controladas. Na verdade, foi exatamente este podem ser controladas que causou um tremendo reboliço, pois eu tenho quase certeza de que eu escrevi certo, e queria ter a certeza de que escrevi certo ou não. Gostaria muito de que vocês me tirassem essa dúvida.
Agradeço desde já.

Manuel da Silva Portugal 6K

Gostava de saber se sou eu quem pensa mal ou se as "pessoas" que entram diariamente em nossas casas falam bem. Não me parece, mas gostava de ser esclarecido seriamente. (Isto acontece na rádio, na TV, etc.)

Exemplos:

“nós não vamos poderes...”

“senhor presidentes...”

“todos devem saberes...”

etc., etc., etc.

Ajudem-me a perceber isto, para não «dar em doido».

Carla Heitor Secretária de escola secundária Connecticut, EUA 3K

Gostaria de saber qual a diferença e a origem da fogaça e do bodo pela seguinte razão. Não consigo explicar o que levam as raparigas à cabeça na Festa dos Tabuleiros na cidade de Tomar. Será o bodo ou a fogaça?

Amadeu Leal Portugal 2K

... Conjunto de actividades com as seguintes prioridades:
a) tratamento e organização técnicos do acervo documental...
A pergunta concreta é: a palavra técnicos estará correcta?
Muito obrigado pela informação.

Rui Pereira Portugal 3K

Clara Pinto Correia escreveu um livro, "Adeus, Princesa", no qual utiliza a expressão «Oitos com pernas de nove». Ex.: «Fazes oitos com pernas de nove».
Gostaria de saber o significado desta expressão.
Grato antecipadamente.

Filinto Capela Lisboa, Portugal 4K

Li a resposta a uma pergunta feita pelo sr. Armando Dias, em Fevereiro, na qual se explica que a sílaba tónica das palavras "possamos, façamos e saiamos" é a 2.ª a contar do fim e não a 1.ª a contar do início como acontece com todas as formas do presente do conjuntivo. A explicação pareceu-me boa, no entanto depois verifiquei que na 2.ª pessoa do plural isso não acontece: a sílaba acentuada é sempre a última (possais, tragais, saiais, chegueis, etc.). Porquê?
Obrigado.

Manuel da Costa Portugal 8K

Eu costumo dizer «/sequestro/» e «/ecuestre/».Como se devem pronunciar estas duas palavras?
Dizem-me que se pode também dizer «/equestre/».
Poderão tirar-me esta dúvida?
Obrigado.